Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
id UFMG_74cf856558ded98645ae9a3d4e5512e5
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/34555
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
instacron_str UFMG
institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
spelling Bruno Rezende de Souzahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711746A9Marco Antonio Peliky FontesFabricio de Araujo Moreirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8081001Z5Alcione Rocha Medeiros2020-12-18T21:00:44Z2020-12-18T21:00:44Z2020-09-16http://hdl.handle.net/1843/34555Introdução: O período pós-natal é caracterizado pelo alto nível de plasticidade sináptica e de ser importante para o desenvolvimento do hipocampo. É sabido que experiências traumáticas, durante esse período, aumentam a incidência de transtornos psiquiátricos em idade adulta. O protocolo mais utilizado para se estudar esse tipo de estresse em modelo animal é o protocolo de separação maternal. Há estudos mostrando que o protocolo de separação maternal gera comportamento tipo-depressivo em camundongos machos adolescentes, mas não é capaz de gerar comportamento tipo-ansioso. Por outro lado, existem estudos com animais machos adolescentes em que foi possível observar comportamento tipo-ansioso, mas não tipo-depressivo. Essa inconsistência nos dados pode ser devida à utilização de protocolos de separação maternal distintos, que estão ocasionando tipos de estresse e/ou intensidade de estresse diferentes. Objetivo: Avaliar se diferentes protocolos de separação maternal são capazes de gerar comportamentos tipo-ansioso e tipo-depressivo em animais pré-púberes machos e fêmeas. Além disso, avaliar se há influência do Isolamento Físico e do Horário no comportamento dos animais. Materiais e Métodos: Foram utilizados cinco grupos experimentais: um grupo controle, que não passou pelo protocolo de separação maternal; um grupo que passou pela separação no mesmo horário todo dia junto aos irmãos de ninhada; um grupo que passou pela separação no mesmo horário todo dia isolado dos irmãos de ninhada; um grupo que passou pela separação em horário variável junto aos irmãos de ninhada e um grupo que passou pela separação em horário variável isolado dos irmãos de ninhada. A separação maternal ocorreu do 2° ao 14° dia de nascimento, com duração de 180 min/dia. O comportamento dos animais foi avaliado do 28° ao 31° pós-natal. Resultados: Os protocolos de separação maternal alteraram o comportamento locomotor e geraram um comportamento tipo-ansioso em animais machos pré-púberes em comparação com o grupo controle. Os parâmetros analisados nas fêmeas sofreram menos alterações comparados ao grupo controle. O protocolo Horário Variável Isolados foi o responsável pelo maior número de alterações nos parâmetros comportamentais. Observamos influência do fator horário e do fator isolamento físico, além da interação entre ambos nos comportamentos dos animais. Conclusão: Diferentes tipos de protocolo de estresse por separação maternal têm efeitos distintos no comportamento de camundongos machos e fêmeas pré-púberes.Introduction: The postnatal period is characterized by a high level of synaptic plasticity and being important for the development of the hippocampus. It is known that traumatic experiences during this period increase the incidence of psychiatric disorders in adulthood. The most used protocol to study this type of stress in an animal model is the maternal separation protocol. There are studies showing that the maternal separation protocol generates type-depressive behavior in male adolescent mice, but is not capable of generating type-anxious behavior. On the other hand, there are studies with male adolescent animals in which it was possible to observe type-anxious, but not type-depressive behavior. This inconsistency in the data may be due to the use of different maternal separation protocols, which are causing different types of stress and / or intensity of stress. Objective: To assess whether different maternal separation protocols are capable of generating type-anxious and type-depressive behaviors in male and female prepubertal animals. In addition, assess whether there is an influence of Physical Isolation and Time on the animals' behavior. Materials and Methods: Five experimental groups were used: a control group, which did not undergo the maternal separation protocol; a group that went through the separation at the same time every day with the litter brothers; a group that went through the separation at the same time every day isolated from the brood brothers; a group that underwent separation at variable time with the litter brothers and a group that underwent separation at variable time isolated from the litter brothers. Maternal separation occurred from the 2nd to the 14th day of birth, lasting 180 min / day. The behavior of the animals was evaluated from 28 ° to 31 ° postnatal. Results: The maternal separation protocols altered the locomotor behavior and generated type-anxious behavior in prepubertal male animals compared to the control group. The parameters analyzed in the females suffered less changes compared to the control group. The Isolated Variable Time protocol was responsible for the largest number of changes in behavioral parameters. We observed the influence of the hourly factor and the physical isolation factor, in addition to the interaction between both in the animals' behavior. Conclusion: Different types of stress protocol due to maternal separation have different effects on the behavior of male and female prepubertal mice. Key words: Stress; maternal separation protocol, behavior, sexual dimorphism, prepubertal.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e FarmacologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASEstresse fisiológicoPrivação maternaComportamentoCaracteres sexuaisEstresseprotocolo de separação maternalcomportamentodimorfismo sexualpré-púberesEfeitos de diferentes protocolos de estresse por separação maternal no comportamento de camundongos juvenisEffects of different maternal separation stress protocols on the behavior of juvenile miceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO FINAL ALCIONE ROCHA MEDEIROS_3 (1).pdfDISSERTAÇÃO FINAL ALCIONE ROCHA MEDEIROS_3 (1).pdfapplication/pdf3759888https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34555/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL%20ALCIONE%20ROCHA%20MEDEIROS_3%20%281%29.pdf94b77ed22f9f1c94a4fff9a9e447997fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34555/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/345552020-12-18 18:00:44.562oai:repositorio.ufmg.br:1843/34555TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-12-18T21:00:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
_version_ 1813548375308500992