Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Bráulio Figueiredo Alves da Silvahttp://lattes.cnpq.br/6216579413770455Andre Luiz Freitas DiasClaudio Santiago Dias Juniorhttp://lattes.cnpq.br/9056370233462732Juliana de Almeida Evangelista Barone2024-05-07T19:34:07Z2024-05-07T19:34:07Z2023-06-29http://hdl.handle.net/1843/68114Algumas estimativas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apontam um crescimento expressivo de pessoas que vivenciam a situação de rua no Brasil. Neste estudo, utilizamos a teoria do curso de vida que busca analisar como um acontecimento familiar, econômico, social, entre outros vivenciados pelos sujeitos modificam suas probabilidades de produzirem outros eventos em sua existência. A partir desse referencial teórico, buscamos estruturar a dissertação no sentido de responder a seguinte pergunta: quais as possíveis relações estabelecidas entre a trajetória de rua e trajetórias relacionadas à violência e à criminalidade? Para tanto, apresenta-se como objetivos:1) Identificar os processos de configuração da trajetória de rua e de trajetória criminal de indivíduos; 2) Construir a tipologia dos processos que levaram as pessoas a situação de rua e avaliar como o crime surge nesse contexto como ato praticado pela pessoa; 3) Demonstrar as violências exercidas sobre esse grupo, seja como um evento sofrido por ela, seja como um rótulo dado pelos representantes do Estado. Foi utilizada a pesquisa qualitativa para o alcance dos objetivos propostos. Os dados primários foram coletados por meio da realização de entrevistas semiestruturadas individuais a 10 pessoas em situação de rua, presencialmente no município de Contagem. A análise e interpretação dos dados foram baseadas no método da análise de conteúdo de Laurence Bardin. Diante dos resultados obtidos pela pesquisa é possível aferir que o processo de configuração da situação de rua contém reflexos de uma estrutura permeada pelos marcadores de desigualdade social como a raça, gênero e classe, que acarreta numa divisão racial dos espaços e incide principalmente na vida da população negra e pobre por meio de atravessamentos racistas, machistas e aporofóbicos. Consequentemente, se revela o caráter da transversalidade da violência que compõe as trajetórias de vida de quem utiliza dos espaços públicos para moradia e sobrevivência.Some estimates by the Institute for Applied Economic Research point to a significant increase in the number of homeless people in Brazil. In this study, we used the life course theory that seeks to analyze how a family, economic, social event, among others experienced by the subjects, modifies their probabilities of producing other events in their existence. Based on this theoretical framework, we sought to structure the dissertation in order to answer the following question: what are the possible relationships established between the street trajectory and trajectories related to violence and crime? Therefore, the following objectives are presented: 1) To identify the configuration processes of the street trajectory and criminal trajectory of individuals; 2) Build the typology of the processes that led people to the street situation and evaluate how the crime appears in this context as an act practiced by the person; 3) Demonstrate the violence exercised against this group, either as an event suffered by it, or as a label given by representatives of the State. Qualitative research was used to achieve the proposed objectives. Primary data were collected through individual semi-structured interviews with 10 homeless people, in person in the municipality of Contagem. Data analysis and interpretation were based on Laurence Bardin's content analysis method. In view of the results obtained by the research, it is possible to verify that the configuration process of the street situation contains reflections of a structure permeated by markers of social inequality such as race, gender and class, which leads to a racial division of spaces and affects mainly the life of the black and poor population through racist, sexist and apophobic crossings. Consequently, the character of the transversality of violence that makes up the life trajectories of those who use public spaces for housing and survival is revealed.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em SociologiaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIASociologia - TesesVida - TesesViolência - TesesPessoas desabrigadas - TesesCurso de vidaSituação de ruaViolênciasTajetóriasCurso de vida : a transversalidade da violência na configuração da situação de ruaLife course : the transversality of violence in the configuration of homelessnessinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALJuliana BARONE.pdfJuliana BARONE.pdfapplication/pdf1922380https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/68114/1/Juliana%20BARONE.pdfc419aa54624145cd67607de7f66ccd40MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/68114/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/681142024-05-07 16:34:07.344oai:repositorio.ufmg.br:1843/68114TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-05-07T19:34:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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