Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Rosa Maria Esteves ArantesRicardo Wagner de Almeida VitorCatherine Maryvette RopertLuciana de Oliveira AndradeJoana Lobato Barbosa2019-08-10T22:55:26Z2019-08-10T22:55:26Z2015-02-20http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XDHJ2Aproximadamente dois bilhões de pessoas, em todo o mundo, estão infectadas cronicamente com o parasito Toxoplasma gondii, com amplas consequências. A infecção é extremamente bem sucedida. O parasito é capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica e após o estabelecimento de uma resposta imune eficaz, estabelecer infecção crônica. A reativação da doença em indivíduos imunocomprometidos causa encefalite toxoplásmica que pode levar à morte. O tratamento para toxoplasmose é limitado e pode ser tóxico ao hospedeiro. No Brasil, o T. gondii possui uma estrutura genética populacional incomum, que tem sido correlacionada com as manifestações mais graves da doença. Nós utilizamos uma cepa virulenta, recém isolada e genotipada, obtida a partir do sangue um de recém-nascido diagnosticado com toxoplasmose congênita em Minas Gerais/Brasil. Para avaliação da infecção in vitro de neurônios e células da glia pela cepa virulenta TgCTBr9, nós utilizamos culturas primárias de neurônios e células da glia obtidos a partir da remoção do gânglio cervical superior de camundongos C57BL/6 com 1 a 2 dias de vida. As culturas foram infectadas a um MOI de 10 e acompanhadas por 24, 48, 72, 96 e 192 horas pós infecção e então fixadas e analisadas para danos neuronais, infectividade e marcadores estruturais e funcionais. Foram detectados parasitos em neurônios e células da glia em todos os tempos analisados, além do crescente aumento da taxa de infecção ao longo do tempo. Com 72 horas de infecção foi identificada a expressão de elementos da parede do cisto e esse processo estava completo com 192 horas. Nesse tempo nós também observamos a presença de bradizoítos. De 24 a 96 horas, as taxas de sobrevida neuronal e da densidade neurítica não foram estatisticamente significantes em relação aos controles intraexperimentais. No entanto, evidências de danos neuronais foram qualitativamente observadas com 96 horas, quando a taxa de infecção é significativamente maior. Quanto à função neuronal e morfologia, foi observado que a -tubulina é expressa ao redor de taquizoítos em neurônios infectados que também demonstram diminuição na intensidade da expressão de tirosina hidroxilase com o aumento do tempo de infecção. Nossos resultados demonstram de forma original que a cepa virulenta TgCTBr9 não só é capaz de infectar neurônios e células da glia in vitro, mas também de se diferenciar e encistar espontaneamente com 192 horas.Approximately two billion people are infected chronically with Toxoplasma gondii worldwide, showing unknown consequences. The infection is extremely successful. The parasite is able to cross the biological brain barrier inducing a chronic stage after the establishment of an immune response. The reactivation of the disease in immunocompromised patients causes toxoplasmic encephalitis that can lead to death. The toxoplasmosis treatment is limited and can be toxic for the host. In Brazil, T. gondii shows an uncommon genetic population structure, which have shown to correlate to more severe manifestations of the disease. We used a newly isolated and genotyped virulent strain obtained from the peripheral blood of human newborns diagnosed with congenital toxoplasmosis from 12 regions of Minas Gerais/ Brazil. In order to analyze the in vitro infection of neurons and glial cells by the virulent TgCTBr9 strain we used primary neuron and glial cell cultures, obtained by the removal of the superior cervical ganglia from 1 to 2 days C57BL/6 mice. The cultures were infected with a MOI of 10 and followed for 24, 48, 72, 96 and 192 hours post-infection and then fixed for analysis of neuronal damage, infection rate and immunofluorescence staining for structural and functional markers. We found the parasite in neurons and glial cells in all times analyzed, and the rate of infection in these cells increased with time. At 72 hours of infection we started to detect the expression of components of the cyst wall and this deposition was completed 192 hours post-infection. At this time we also found bradyzoites. From 24 to 96 hours, the neuronal survival rate and the neurite density of infected cultures were not significantly different from their intraexperimental controls. However, evidence for neuronal damage was qualitatively observed at 96 hours post-infection when infection rate was significantly increased. Regarding neuronal function and morphology, we have found that tubulin is expressed around tachyzoites in infected neurons, which express progressive decrease in tyrosine hydroxylase staining intensity over time. Our data shows that the virulent TgCTBr9 strain is not only able to infect neurons and glial cells in vitro, but also undergoes spontaneous encystmen 192hs post-infection. This was an unprecedented result since there are no studies correlating this unusual strain and the pathogenesis of Toxoplasmosis in Brazil.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPatologiaToxoplasmoseNeurôniosGânglio cervical superiorPatologiaAvaliação da infecção experimental de neurônios e células da glia do gânglio cervical superior por uma cepa brasileira atípica de Toxoplasma gondiiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_joana_l_barbosa.pdfapplication/pdf4730200https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9XDHJ2/1/disserta__o_joana_l_barbosa.pdff98aa89a3bbe4872c66dc330530952caMD51TEXTdisserta__o_joana_l_barbosa.pdf.txtdisserta__o_joana_l_barbosa.pdf.txtExtracted texttext/plain189140https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9XDHJ2/2/disserta__o_joana_l_barbosa.pdf.txtf8ef6062b541ce9cadd44a27d079f3adMD521843/BUBD-9XDHJ22019-11-14 04:15:20.126oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9XDHJ2Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:15:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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