Mamite bovina em rebanhos leiteiros da região sul do Estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Geraldo Marcio da Costa
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SSLA-7UEJZM
Resumo: Aspectos etiológicos e epidemiológicos da mamite bovina foram estudados em 35 rebanhos leiteiros da região sul de Minas Gerais. Verificaram-se elevados índices de mamite e de contagens de células somáticas, sendo predominantes os agentes contagiosos representados principalmente por Staphylococcus coagulase positivos (34,29%) e Streptococcus agalactiae (21,82%). Patógenos ambientais representaram 18,35% dos isolamentos, sendo Streptococcusuberis (6,52%), enterobactérias (3,64%) e leveduras (3,35%) os mais frequentes. Foi obtida baixa taxa de isolamentos de leveduras, sendo Candida foi o principal gênero isolado. Agentes ambientais apresentaram maior participação nos casos clínicos em relação aos contagiosos, exceção para Streptococcus agalactiae. Testes de tipagem baseados no antibiograma e na PCR-RFLP revelaram a existência de uma grande diversidade de Staphylococcus aureus na população estudada e a existência de tipos clonais predominantes entre os rebanhos. O seqüenciamento dos tipos eletroforéticos obtidos na PCR-RFLP confirmou a proximidade filogenética entre os isolados. Não se observou a associação de nenhum dos tipos clonais obtidos nos testes de tipagem com as formas de apresentação da mamite. Na maioria dos rebanhos, foram observadas falhas quanto às principais medidas de controle da mamite, o que justificou os elevados índices de ocorrência da doença
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