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Raoni Guerra Lucas Rajãohttp://lattes.cnpq.br/8230430746330911Francisco de Paula Antunes LimaHenrique Luiz Cukiermanhttp://lattes.cnpq.br/7224640113219103Carla Floriana Martins2020-02-11T16:04:38Z2020-02-11T16:04:38Z2017-05-03http://hdl.handle.net/1843/32424Este trabalho busca compreender algumas situações ocorridas durante a implantação do modelo MPS.Br (Modelo de Melhoria do Software Brasileiro) no contexto do desenvolvimento de um software. Buscou-se observar o impacto dessa implantação na forma como a empresa era operada anteriormente e como ela passou a operar a partir do uso dessa prática já conhecida no mercado brasileiro. A partir da pesquisa em campo, de inspiração etnográfica, foi possível perceber que transformações substanciais nas lógicas de produção, de resultado, de relação e de comunicação entre comunidades de práticas estabelecidas ocorreram dentro da empresa. Em particular, foi possível notar que a introdução do MPS.Br contribuiu para a perda do caráter mais artesanal que perdurava na empresa, transformando-a na direção de lógicas de origem industrial e instrumental. Além disso, após obter a certificação do MPS.Br as expectativas da empresa com relação ao aumento da produtividade em relação a quantidade de códigos escritos não foram as esperadas. A partir dessa reflexão, o presente estudo evidencia momentos em que prevaleceram as formas colaborativas de trabalho e questiona o uso de metodologias rígidas e tradicionais de desenvolvimento de softwares como as almejadas pelo MPS.Br e outras metodologias similares. A pesquisa ressalta, também, que um melhor entendimento sobre a atuação de Comunidades de Prática existentes num determinado contexto, e uma percepção sociotécnica das variáveis que envolvem o desenvolvimento de softwares podem contribuir com uma perspectiva para a Engenharia de Software mais sintonizada com os aspectos sociais e organizacionais das instituições. Desse modo, as organizações poderão oferecer condições que visem facilitar o trabalho colaborativo entre equipes e comunidades, obtendo a melhoria na produção de artefatos voltados para a ampliação de conhecimentos e conjunturas de transformações das organizações.This work seeks to understand the contradictions related to the implementation of the MPS.Br model (Brazilian Software Improvement Model) deployed in the context of the development of a software. This study observed the impact of the MPS.br implementation in the way the company operated. Based on ethnographic-inspired field research, it was possible to perceive that substantial changes in the logics of production, results, relationships and communications between the communities of practices within the company. In particular, it was possible to note that the introduction of the MPS.Br contributed to the loss of the more artisanal, collaborative and communicative character that persisted in the company, transforming it towards the establishment of industrial and instrumental logics. In addition, after obtaining MPS.Br certification, the company's expectations to increase productivity were frustrated. Instead, software development became slower and more conflictive, compromising product quality and business viability. Based on this, the present study highlights the importance of collaborative forms of work and questions the use of rigid and traditional methodologies of software development such as MPS.Br. In addition, the research emphasizes that a better understanding of the performance of existing Communities of Practice in a given context, and the perception of the sociotechnical aspects of development of software can contribute to a perspective for Software Engineering more productive and less conflictual. In this way organizations can offer conditions that aim to facilitate collaborative work between teams and communities, obtaining, in this way, an improvement in the production of artifacts geared to the expansion of knowledge and conjunctures of organizations' transformations.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de ProduçãoUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA PRODUÇÃOEngenharia de produçãoEngenharia de softwareSoftware - DesenvolvimentoEngenharia de produçãoEngenharia de softwareOlhar sociotécnicoProcesso de desenvolvimento de softwareComunidades de práticaFormas de trabalho em conjuntoTradição e modernidade: des (entendimentos) no desenvolvimento de um software durante o processo de implantação da MPS.BRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALFinal 03 05 2017 Carla Floriana Martins dissertação TRADIÇÃO E MODERNIDADE DES ENTENDIMENTOS NO DESENVOLVIMENTO DE UM SOF~1.pdfFinal 03 05 2017 Carla Floriana Martins dissertação TRADIÇÃO E MODERNIDADE DES ENTENDIMENTOS NO DESENVOLVIMENTO DE UM SOF~1.pdfapplication/pdf2328913https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32424/1/Final%2003%2005%202017%20Carla%20Floriana%20Martins%20disserta%c3%a7%c3%a3o%20TRADI%c3%87%c3%83O%20E%20MODERNIDADE%20DES%20ENTENDIMENTOS%20NO%20DESENVOLVIMENTO%20DE%20UM%20SOF~1.pdfff38a37878f7c2cfa47f006ceed42b13MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32424/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTFinal 03 05 2017 Carla Floriana Martins dissertação TRADIÇÃO E MODERNIDADE DES ENTENDIMENTOS NO DESENVOLVIMENTO DE UM SOF~1.pdf.txtFinal 03 05 2017 Carla Floriana Martins dissertação TRADIÇÃO E MODERNIDADE DES ENTENDIMENTOS NO DESENVOLVIMENTO DE UM SOF~1.pdf.txtExtracted texttext/plain270178https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32424/3/Final%2003%2005%202017%20Carla%20Floriana%20Martins%20disserta%c3%a7%c3%a3o%20TRADI%c3%87%c3%83O%20E%20MODERNIDADE%20DES%20ENTENDIMENTOS%20NO%20DESENVOLVIMENTO%20DE%20UM%20SOF~1.pdf.txt149e2aebeff0012ec3c0d5f74a84a2d7MD531843/324242020-02-12 03:29:58.448oai:repositorio.ufmg.br:1843/32424TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-02-12T06:29:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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