The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/63152 |
Resumo: | Há uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diag nóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres. |
id |
UFMG_7bdeeaed67e8d9be7581563343fc6423 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/63152 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil studyAssociação positiva entre ácido úrico sérico, glicemia em jejum alterada, tolerância glicêmica alterada e diabetes mellitus no estudo ELSA-BrasiDiabetes MellitusÁcido ÚricoIntolerância à GlucoseResistência à InsulinaDiabetes MellitusÁcido ÚricoIntolerância à GlucoseResistência à InsulinaHá uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diag nóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres.There is a conflict in the literature regarding the association between serum uric acid (SUA) levels and glycemic status. Therefore, we evaluated the as sociation between SUA level and glycemic status – impaired fasting glucose (IFG), impaired glucose tolerance (IGT), and diabetes mellitus – and insulin resistance, in a large Brazilian study. This is a cross-sectional, observational study with 13,207 participants aged 35-74 years, at baseline (2008-2010) of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). A mul tinomial regression analysis was performed to test theassociation between SUA and glycemic status (IFG, IGT, and newly diagnosed type 2 diabetes at the cohort baseline) after adjustments by age, sex, skin color, body mass index, physical activity, smoking, alcohol consumption, comorbidities, and medicines use. Logistic regression model was used to evaluate the association between SUA and insulin resistance by HOMA-IR. Stratified analyses by sex were performed. The mean age (standard deviation) was 51.4 (8.9) years, 55.2% of participants were women. There were 1,439 newly diagnosed diabetes. After all adjustments, higher SUA was associated with IFG, IGT, and diabetes, with odds ratio (OR) = 1.15 (95%CI: 1.06; 1.25), 1.23 (95%CI: 1.14; 1.33), and 1.37 (95%CI: 1.24; 1.51), respectively. There was association between SUA levels and insulin resistance with OR = 1.24 (95%CI: 1.13; 1.36). In analysis strati fied by sex, higher SUA persisted independently associated with impaired gly cemic status. Our results suggest that a higher SUA levels were significantly associated with glycemic status in a large Latin American population, mainly among women.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALMED - DEPARTAMENTO DE PROPEDÊUTICA COMPLEMENTARUFMG2024-01-19T18:22:01Z2024-01-19T18:22:01Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf10.1590/0102-311x0025592016784464http://hdl.handle.net/1843/63152engCadernos de Saúde PúblicaAline Isabel RodriguesgalvãoAlline Maria r. BeleigoliPedro Guatimosim VidigalBruce Bartholow DuncanMaria Inês SchmidtSarah l. AppletonSandhi Maria BarretoMaria de Fátima Haueisen Sander Dinizinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2024-01-19T19:56:03Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/63152Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2024-01-19T19:56:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study Associação positiva entre ácido úrico sérico, glicemia em jejum alterada, tolerância glicêmica alterada e diabetes mellitus no estudo ELSA-Brasi |
title |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study |
spellingShingle |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study Aline Isabel Rodriguesgalvão Diabetes Mellitus Ácido Úrico Intolerância à Glucose Resistência à Insulina Diabetes Mellitus Ácido Úrico Intolerância à Glucose Resistência à Insulina |
title_short |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study |
title_full |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study |
title_fullStr |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study |
title_full_unstemmed |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study |
title_sort |
The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the elsa-brasil study |
author |
Aline Isabel Rodriguesgalvão |
author_facet |
Aline Isabel Rodriguesgalvão Alline Maria r. Beleigoli Pedro Guatimosim Vidigal Bruce Bartholow Duncan Maria Inês Schmidt Sarah l. Appleton Sandhi Maria Barreto Maria de Fátima Haueisen Sander Diniz |
author_role |
author |
author2 |
Alline Maria r. Beleigoli Pedro Guatimosim Vidigal Bruce Bartholow Duncan Maria Inês Schmidt Sarah l. Appleton Sandhi Maria Barreto Maria de Fátima Haueisen Sander Diniz |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Aline Isabel Rodriguesgalvão Alline Maria r. Beleigoli Pedro Guatimosim Vidigal Bruce Bartholow Duncan Maria Inês Schmidt Sarah l. Appleton Sandhi Maria Barreto Maria de Fátima Haueisen Sander Diniz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Diabetes Mellitus Ácido Úrico Intolerância à Glucose Resistência à Insulina Diabetes Mellitus Ácido Úrico Intolerância à Glucose Resistência à Insulina |
topic |
Diabetes Mellitus Ácido Úrico Intolerância à Glucose Resistência à Insulina Diabetes Mellitus Ácido Úrico Intolerância à Glucose Resistência à Insulina |
description |
Há uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diag nóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021 2024-01-19T18:22:01Z 2024-01-19T18:22:01Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
10.1590/0102-311x00255920 16784464 http://hdl.handle.net/1843/63152 |
identifier_str_mv |
10.1590/0102-311x00255920 16784464 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/63152 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais Brasil MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL MED - DEPARTAMENTO DE PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais Brasil MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL MED - DEPARTAMENTO DE PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR UFMG |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@ufmg.br |
_version_ |
1816829602617622528 |