Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/30972 |
Resumo: | Os microrreservatórios vêm sendo implantados há várias décadas nos municípios brasileiros e em inúmeras cidades do mundo. Apesar da existência de políticas públicas sobre o uso de microrreservatórios, poucos estudos analisaram o uso da técnica quanto aos critérios recomendados nas políticas públicas, à disposição dos cidadãos em implantar essas estruturas de drenagem, à eficiência no amortecimento da vazão de pico dos microrreservatórios já implantados e à possibilidade da técnica ser aprimorada. Assim, o presente trabalho comparou as políticas públicas de Belo Horizonte e Porto Alegre com as políticas existentes nas cidades australianas de Wollongong e Sydney, criadas na década de 80. Os resultados indicaram que as municipalidades australianas exigem o amortecimento da vazão de pico para chuvas variadas (com diferentes durações e tempos de retorno), enquanto as cidades brasileiras solicitam o dimensionamento para apenas um evento com tempo de retorno de 10 anos. Entretanto, assim como as brasileiras, as municipalidades australianas possuem problemas na gestão dos sistemas, não existindo um controle da quantidade de microrreservatórios construídos nas cidades e das condições dos sistemas existentes. Para avaliar a percepção da população de Belo Horizonte, decidiu-se aplicar questionários com perguntas sobre o funcionamento do sistema de drenagem e seus problemas, o pagamento de uma taxa de drenagem e a disposição de instalar os microrreservatórios nos lotes. Os resultados indicaram que os cidadãos não têm clareza de que não pagam por uma taxa exclusiva pela prestação do serviços de drenagem urbana, mas que a maioria dos entrevistados (cerca de 83%) está disposta a implantar os microrreservatórios independentemente da existência de incentivos financeiros. Como os microrreservatórios vêm sendo construídos em Belo Horizonte desde a década de 90, decidiu-se avaliar o funcionamento de microrreservatórios existentes, comparando as alturas máximas de água no interior das estruturas com os resultados calculados com métodos teóricos. Verificou-se que as simulações teóricas apresentaram valores inferiores aos monitorados, sendo os resultados obtidos com o método Racional mais próximos aos monitorados. Por fim, foram construídos dois novos microrreservatórios, um com fundo impermeável e outro permeável. O monitoramento dos microrreservatórios indicou que a técnica pode apresentar boa eficiência no amortecimento da vazão de pico. A eficiência média no amortecimento da vazão de pico obtida no microrreservatório com fundo permeável foi de aproximadamente 87%. Após as análises realizadas com os dados dos experimentos, foi apresentada uma nova proposta para o dimensionamento dos microrreservatórios. |
id |
UFMG_7c4591e57cb0ae79f14e34efc3eb5178 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/30972 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Priscilla Macedo Mourahttp://lattes.cnpq.br/1049296252030551Márcia Maria Lara Pinto CoelhoTalita Fernanda das Graças SilvaMárcio Benedito BaptistaRutinéia TassiAdemir Paceli Barbassahttp://lattes.cnpq.br/3501884211011544Pedro de Paula Drumond2019-11-13T16:31:27Z2019-11-13T16:31:27Z2019-03-29http://hdl.handle.net/1843/30972Os microrreservatórios vêm sendo implantados há várias décadas nos municípios brasileiros e em inúmeras cidades do mundo. Apesar da existência de políticas públicas sobre o uso de microrreservatórios, poucos estudos analisaram o uso da técnica quanto aos critérios recomendados nas políticas públicas, à disposição dos cidadãos em implantar essas estruturas de drenagem, à eficiência no amortecimento da vazão de pico dos microrreservatórios já implantados e à possibilidade da técnica ser aprimorada. Assim, o presente trabalho comparou as políticas públicas de Belo Horizonte e Porto Alegre com as políticas existentes nas cidades australianas de Wollongong e Sydney, criadas na década de 80. Os resultados indicaram que as municipalidades australianas exigem o amortecimento da vazão de pico para chuvas variadas (com diferentes durações e tempos de retorno), enquanto as cidades brasileiras solicitam o dimensionamento para apenas um evento com tempo de retorno de 10 anos. Entretanto, assim como as brasileiras, as municipalidades australianas possuem problemas na gestão dos sistemas, não existindo um controle da quantidade de microrreservatórios construídos nas cidades e das condições dos sistemas existentes. Para avaliar a percepção da população de Belo Horizonte, decidiu-se aplicar questionários com perguntas sobre o funcionamento do sistema de drenagem e seus problemas, o pagamento de uma taxa de drenagem e a disposição de instalar os microrreservatórios nos lotes. Os resultados indicaram que os cidadãos não têm clareza de que não pagam por uma taxa exclusiva pela prestação do serviços de drenagem urbana, mas que a maioria dos entrevistados (cerca de 83%) está disposta a implantar os microrreservatórios independentemente da existência de incentivos financeiros. Como os microrreservatórios vêm sendo construídos em Belo Horizonte desde a década de 90, decidiu-se avaliar o funcionamento de microrreservatórios existentes, comparando as alturas máximas de água no interior das estruturas com os resultados calculados com métodos teóricos. Verificou-se que as simulações teóricas apresentaram valores inferiores aos monitorados, sendo os resultados obtidos com o método Racional mais próximos aos monitorados. Por fim, foram construídos dois novos microrreservatórios, um com fundo impermeável e outro permeável. O monitoramento dos microrreservatórios indicou que a técnica pode apresentar boa eficiência no amortecimento da vazão de pico. A eficiência média no amortecimento da vazão de pico obtida no microrreservatório com fundo permeável foi de aproximadamente 87%. Após as análises realizadas com os dados dos experimentos, foi apresentada uma nova proposta para o dimensionamento dos microrreservatórios.In recent decades On-site Stormwater Detention (OSD) systems have been implemented in Brazilian cities and many other cities around the world. Despite the existence of public policies on the use of OSD, only a few studies have evaluated the technique in relation to the criteria used to design the structure, the citizens' mood to adopt OSD in their lots, the efficiency in the peak flow damping of the OSDs already built and the possibility of technique improvement. Thus, this study compared the public policies of Belo Horizonte and Porto Alegre with current policies in the Australian cities of Wollongong and Sydney, created in the 80’s. The results indicated that Australian municipalities require the peak flow damping for several rains (with different durations and return times), while the Brazilian cities request the design for only one event with a return time of 10 years. However, as the Brazilian cities, the Australian municipalities have problems in the system management, and do not have control of the quantity of OSDs already built in the cities and their conditions. To evaluate the population perception, it was decided to apply forms to the citizens of Belo Horizonte with questions about the drainage system operation and its problems, the urban drainage tax and the disposition to build the OSDs on lots. The results indicated that citizens did not know clearly that there is no exclusive tax for urban drainage service and the majority of answers (about 83%) are favorable to build OSDs on the lots, regardless of the financial incentives possibilities. As OSDs have been built in Belo Horizonte since the 90’s, it was decided to evaluate the performance of OSDs already built, comparing the maximum water levels monitored inside the structures with the results calculated using theoretical methods. It was verified that the values of theoretical simulations were lower than those monitored, and the results obtained with the Rational method were better than those calculated with UH-SCS method. Finally, two OSDs were built, one with impermeable bottom and other with permeable bottom. The OSDs monitoring indicated that the technique could have good efficiency in the peak flow damping. The average efficiency in the peak flow damping obtained in the OSD with permeable bottom was approximately 87%. After the all analyzes with the data of the experiments, a new proposal was presented for the OSD design.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos HídricosUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTALhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia sanitáriaRecursos hídricos - DesenvolvimentoDrenagemHidrologia urbanaMicrorreservatórioTécnica compensatóriaReservatório de detençãoDrenagem urbanaAvaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatóriosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese final Pedro de Paula Drumond.pdfTese final Pedro de Paula Drumond.pdfAbertoapplication/pdf10363572https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/1/Tese%20final%20Pedro%20de%20Paula%20Drumond.pdf6a0e9e154c1814389c5176089f850e08MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTTese final Pedro de Paula Drumond.pdf.txtTese final Pedro de Paula Drumond.pdf.txtExtracted texttext/plain594729https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/4/Tese%20final%20Pedro%20de%20Paula%20Drumond.pdf.txte51bbd358fc00bd155b1f5f330d54172MD541843/309722019-11-14 13:16:47.241oai:repositorio.ufmg.br:1843/30972TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:16:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios |
title |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios |
spellingShingle |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios Pedro de Paula Drumond Microrreservatório Técnica compensatória Reservatório de detenção Drenagem urbana Engenharia sanitária Recursos hídricos - Desenvolvimento Drenagem Hidrologia urbana |
title_short |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios |
title_full |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios |
title_fullStr |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios |
title_full_unstemmed |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios |
title_sort |
Avaliação dos aspectos das políticas públicas, socioeconômicos e hidrológicos-hidráulicos no uso de microrreservatórios |
author |
Pedro de Paula Drumond |
author_facet |
Pedro de Paula Drumond |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Priscilla Macedo Moura |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1049296252030551 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Márcia Maria Lara Pinto Coelho |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Talita Fernanda das Graças Silva |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Márcio Benedito Baptista |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Rutinéia Tassi |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Ademir Paceli Barbassa |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3501884211011544 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pedro de Paula Drumond |
contributor_str_mv |
Priscilla Macedo Moura Márcia Maria Lara Pinto Coelho Talita Fernanda das Graças Silva Márcio Benedito Baptista Rutinéia Tassi Ademir Paceli Barbassa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Microrreservatório Técnica compensatória Reservatório de detenção Drenagem urbana |
topic |
Microrreservatório Técnica compensatória Reservatório de detenção Drenagem urbana Engenharia sanitária Recursos hídricos - Desenvolvimento Drenagem Hidrologia urbana |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Engenharia sanitária Recursos hídricos - Desenvolvimento Drenagem Hidrologia urbana |
description |
Os microrreservatórios vêm sendo implantados há várias décadas nos municípios brasileiros e em inúmeras cidades do mundo. Apesar da existência de políticas públicas sobre o uso de microrreservatórios, poucos estudos analisaram o uso da técnica quanto aos critérios recomendados nas políticas públicas, à disposição dos cidadãos em implantar essas estruturas de drenagem, à eficiência no amortecimento da vazão de pico dos microrreservatórios já implantados e à possibilidade da técnica ser aprimorada. Assim, o presente trabalho comparou as políticas públicas de Belo Horizonte e Porto Alegre com as políticas existentes nas cidades australianas de Wollongong e Sydney, criadas na década de 80. Os resultados indicaram que as municipalidades australianas exigem o amortecimento da vazão de pico para chuvas variadas (com diferentes durações e tempos de retorno), enquanto as cidades brasileiras solicitam o dimensionamento para apenas um evento com tempo de retorno de 10 anos. Entretanto, assim como as brasileiras, as municipalidades australianas possuem problemas na gestão dos sistemas, não existindo um controle da quantidade de microrreservatórios construídos nas cidades e das condições dos sistemas existentes. Para avaliar a percepção da população de Belo Horizonte, decidiu-se aplicar questionários com perguntas sobre o funcionamento do sistema de drenagem e seus problemas, o pagamento de uma taxa de drenagem e a disposição de instalar os microrreservatórios nos lotes. Os resultados indicaram que os cidadãos não têm clareza de que não pagam por uma taxa exclusiva pela prestação do serviços de drenagem urbana, mas que a maioria dos entrevistados (cerca de 83%) está disposta a implantar os microrreservatórios independentemente da existência de incentivos financeiros. Como os microrreservatórios vêm sendo construídos em Belo Horizonte desde a década de 90, decidiu-se avaliar o funcionamento de microrreservatórios existentes, comparando as alturas máximas de água no interior das estruturas com os resultados calculados com métodos teóricos. Verificou-se que as simulações teóricas apresentaram valores inferiores aos monitorados, sendo os resultados obtidos com o método Racional mais próximos aos monitorados. Por fim, foram construídos dois novos microrreservatórios, um com fundo impermeável e outro permeável. O monitoramento dos microrreservatórios indicou que a técnica pode apresentar boa eficiência no amortecimento da vazão de pico. A eficiência média no amortecimento da vazão de pico obtida no microrreservatório com fundo permeável foi de aproximadamente 87%. Após as análises realizadas com os dados dos experimentos, foi apresentada uma nova proposta para o dimensionamento dos microrreservatórios. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-11-13T16:31:27Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-11-13T16:31:27Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-03-29 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/30972 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/30972 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/1/Tese%20final%20Pedro%20de%20Paula%20Drumond.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/3/license.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30972/4/Tese%20final%20Pedro%20de%20Paula%20Drumond.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6a0e9e154c1814389c5176089f850e08 cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 e51bbd358fc00bd155b1f5f330d54172 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589265390567424 |