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Vandack Alencar Nobre Juniorhttp://lattes.cnpq.br/3345116100947099Isabela Nascimento BorgesCecilia Gomez Ravettihttp://lattes.cnpq.br/1046268615201987Guilherme Monteiro de Barros2023-02-07T12:23:01Z2023-02-07T12:23:01Z2022-11-21http://hdl.handle.net/1843/49645Introdução: A maior predisposição a infecções assim como a possibilidade de pior resposta ao tratamento pode levar ao uso excessivo de antimicrobianos em pacientes com câncer. A proteína C reativa (PCR) têm ganhado destaque como ferramenta para monitorização da resposta terapêutica e redução do tempo de antibioticoterapia, entretanto ainda é pouco estudada em população de pacientes oncológicos. A nossa hipótese é a de que pacientes oncológicos com boa resposta à terapia antibiótica apresentam queda mais rápida dos níveis séricos de PCR, o que permitiria identificar candidatos a tratamentos mais curtos. Objetivo: Avaliar o comportamento dos níveis séricos de PCR em pacientes oncológicos adultos em uso de terapia antibiótica e sua associação com a duração da terapia antibiótica, resposta terapêutica e outros desfechos clínicos e microbiológicos de interesse. Métodos: Estudo retrospectivo conduzido com pacientes oncológicos internados em centro de referência para alta complexidade. Foram incluídos adultos (idade ≥18 anos), internados entre setembro de 2018 e dezembro de 2019, submetidos a pelo menos um curso de antibioticoterapia para tratamento de infecção bacteriana, suspeita ou confirmada. Foram coletados dados clínicos e laboratoriais nos primeiros sete dias de uso de antibiótico, incluindo os níveis séricos de PCR e formação de grupos de acordo com comportamento do biomarcador e tempo de antibioticoterapia. O comportamento da PCR foi classificado como: i) boa resposta: quando valor da PCR ao longo do seguimento atingiu 40% ou menos do valor de pico detectado nas primeiras 48h de tratamento ou queda contínua da PCR mais lenta, porém atingindo menos de 80% do pico. ii) má resposta: manutenção ao longo do seguimento de valor de PCR > 80% do valor de pico nas primeiras 48h ou queda inicial para < 80% em relação ao valor de pico seguida de novo aumento > 80%. Também foram avaliados a duração do curso de antibioticoterapia (até sete dias ou acima disso). Os desfechos primários foram avaliados ao longo de 30 dias de internação ou até a alta hospitalar: i) óbito por qualquer causa; ii) recorrência clínica da infecção índice; iii) persistência de positividade em culturas; iv) resposta terapêutica. Como desfechos secundários, avaliou-se i) Colite associada ao Clostridioides. difficile; ii) isolamento de bactérias multirresistentes, seja em amostra clínica ou de vigilância; iii) duração da internação; Resultados: A análise final compreendeu 215 pacientes, com média de idade (DP) de 57,8 (13,7) e predomínio do sexo feminino (64%), hipertensos (35%), tabagistas (20,9%) e diabéticos (17,7%). Observou-se menor mortalidade em 30 dias no grupo de boa resposta da PCR (43,8% vs 12,6%; p <0,001) bem como maior frequência de resposta terapêutica favorável (83,4 vs 35,9; p=0,038) quando comparados ao de má resposta deste marcador. Também foi observada menor proporção de recorrência clínica no grupo de boa resposta (17,2% vs 7,3%; p 0,046). Apesar de tendência de menor ocorrência dos demais desfechos primários e secundários no grupo de boa resposta, estas diferenças não foram estatisticamente significativas. Conclusão: Dentre os pacientes oncológicos infectados com boa resposta da PCR durante a terapia antibiótica houve menor mortalidade e maior proporção de resposta terapêutica satisfatória. A PCR pode ser uma ferramenta útil quando aliada a outras informações clínicas na otimização do tempo de tratamento antimicrobiano em população oncológica hospitalizada.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilProteína C-ReativaAnti-InfecciososTerapêuticaOncologiaDissertação AcadêmicaProteína c reativaAnti-infecciososTerapêuticaOncologiaComportamento da proteína c reativa e duração da terapia antimicrobiana em pacientes oncológicos com infecçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação.PCR.Guilherme.pdfDissertação.PCR.Guilherme.pdfapplication/pdf3349424https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49645/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o.PCR.Guilherme.pdfc075da1a31687359dee3496f3701f9a1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49645/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/496452023-02-07 09:23:01.986oai:repositorio.ufmg.br:1843/49645TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-07T12:23:01Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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