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Walter Motta FerreiraCarlos Eduardo do Prado SaadLeonardo Boscoli LaraFábio Morais Hosken2019-08-14T16:00:03Z2019-08-14T16:00:03Z2013-02-28http://hdl.handle.net/1843/BUOS-98YHZVA pesquisa teve como objetivo a avaliação nutricional da levedura torula (Candida utilis) de vinhaça em dietas para coelhos (Oryctolagus cuniculus) e cutias (Dasyprocta spp.). Foram realizados três experimentos, sendo dois com coelhos e um com cutias. No Experimento I avaliou-se o desempenho produtivo, rendimento de carcaça e de parâmetros viscerais de coelhos Nova Zelândia Brancos em crescimento, alimentados com levedura torula, em substituição ao farelo de soja. Foram estudadas quatro dietas em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e repetições de 16 coelhos por dieta, alojados individualmente aos 30 dias de idade (desmama). Os tratamentos consistiram na inclusão 0; 5; 10 e 15 % de levedura torula desenvolvida sobre a vinhaça de destilaria de álcool, como substituto ao farelo de soja na ração basal. Depois de 41 dias em engorda, respectivamente, o peso vivo ao abate (2.203; 2.233, 2.193 e 2.228 g / animal), ganho de peso diário (37,49; 38,18; 37,40 e 38,03 gr / animal), o consumo total (4.912; 4.985; 4.946 e 4.944 g / animal) e a conversão alimentar ( 3,24; 3,20; 3,25 e 3,19 kg ração consumida/ kg de ganho de peso vivo) não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05). O mesmo ocorreu com o peso e rendimento de carcaça, pele, fígado, coração, rins e ceco cheio. Concluiu-se que as dietas para coelhos em crescimento que incluem levedura torula desenvolvida sobre vinhaça de destilaria de álcool, como substituto parcial ou total do farelo de soja, não causa mudanças significativas nos indicadores produtivos dos coelhos na fase de crescimento estudada e nem no peso, rendimento de carcaça e de parâmetros viscerais. No experimento II foi realizada a avaliação nutricional das dietas com diferentes níveis de levedura torula seca de vinhaça (torula) para coelhos em crescimento, e sua influência sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes. Utilizando-se 32 coelhos Nova Zelândia Branco, de ambos os sexos, foram avaliados quatro níveis de inclusão (controle ou 0%, 5 %, 10% e 15%) da torula em substituição ao farelo de soja. As dietas experimentais foram isoprotéicas e isoenergéticas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições. Este ensaio de digestibilidade determinou os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), da proteína bruta (CDPB), da fibra detergente neutro (CDFDN), do extrato etéreo (CDEE) e da energia bruta (CDEB), bem como o consumo médio diário. Os resultados foram para o consumo médio diário (113,98; 113,96; 113,22 e 115,07 g/animal/dia), CDMS (71,04; 69,98; 67,79 e 74,08 %), CDPB ( 80.17; 79,55 ; 75,10 e 78,47 %) ,CDFDN ( 66,85; 65,50; 63,31 e 70,12 %) , CDEE ( 77,83; 76,46; 78,36 e 82,07%) e CDEB (71,04; 69,98; 68,37 e 73,82%) , respectivamente. Não houve efeito significativo (P>0,05) para o consumo e os coeficientes de digestibilidade estudados nos níveis de inclusão testados não afetaram a digestibilidade das dietas para coelhos em crescimento. Também foi determinada a energia digestível (ED) e a proteína digestível (PD) do alimento teste por dois métodos diferentes (Matterson et al.,1965) e (Villamide,1995) . Os valores estimados de ED ( kcal/kg MS) da torula foram de 4212,74, quando utilizada a metodologia de Matterson et al. (1965), e de 4253,90 , quando utilizada a de Villamide (1995). Os valores estimados de PD (g/kg MS) da torula foi de 121,7, quando utilizada a metodologia de Matterson et al.(1965) , e de 119,9 quando utilizada a de Villamide (1995). O experimento III teve como objetivo a avaliação nutricional da dieta controle e da inclusão de 30% de levedura torula seca de vinhaça (torula) para cutias em manutenção, estudando-se sua influência sobre a digestibilidade aparente dos princípios nutritivos. Utilizando-se 20 cutias (Dasyprocta spp.), animal da fauna silvestre brasileira, equilibradamente de ambos os sexos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com dois tratamentos e dez repetições. No ensaio de digestibilidade determinou-se os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), da proteína bruta (CDPB), da fibra detergente neutro (CDFDN), do extrato etéreo (CDEE), da matéria orgânica (CDMO), da matéria mineral (CDMM) e da energia bruta (CDEB), bem como o consumo médio diário (CMD). Os resultados para consumo médio diário (84,48 e 90,48 g/animal/dia), CDMS (67,62 e 67,06 %), CDPB (71,12 e 68, l9 %), CDFDN (72,70 e 69,89 %), CDMM (36,27 e 33,16 %) e CDMO (70,52 e 70,27%), submetidos a análise estatística não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05) , enquanto que os resultados para CDEE ( 63,39 e 48,04 %) e CDEB (68,00 e 63,73%) diferiram significativamente (P<0,05). Estes resultados demonstram uma menor capacidade digestiva energética desta espécie silvestre quando se adiciona 30% de torula na dieta de cutias em manutenção, e que níveis superiores podem comprometer o aporte de energia da dieta. O tratamento com torula foi bem consumido e a maioria dos coeficientes estudados não foram afetados pela inclusão, o que demonstra ser a torula de vinhaça um produto adequado para ser usado como ingrediente protéico de rações para cutias em manutenção. Também foi determinada a energia digestível (ED) e a proteína digestível (PD) da torula (alimento teste) por dois métodos diferentes (Matterson et al.1965) e (Villamide,1995). Os valores estimados de ED (kcal/kg MS) da torula foram de 1714,22, quando utilizada a metodologia de Matterson et al. (1965) , e de 1663,69, quando utilizada a de Villamide (1995). Os valores estimados de PD (g/kg MS) da torula foi de 259,1, quando utilizada a metodologia de Matterson et al.(1965), e de 263,2, quando utilizada a de Villamide (1995).The research aimed to make a nutritional evaluation of torula yeast (Candida utilis) from vinasse in diets for rabbits (Oryctolagus cuniculus) and agoutis (Dasyprocta spp.).Three experiments were conducted, two with rabbits and one with agoutis. Experiment I evaluated growth performance, carcass yield and visceral parameters in young New Zealand White rabbits, with torula yeast replacing soybean meal. Four diets were studied in a completely randomized design with four treatments and replications of 16 rabbits per diet, housed individually at 30 days of age (weaning). The treatments included 0, 5, 10 and 15% torula yeast grown on vinasse from alcohol destillery as a substitute for soybean meal in the basal diet. After 41 days, live weight at slaughter (2203, 2233, 2193 and 2228 g / animal), daily weight gain (37.49, 38.18, 37.40 and 38.03 g / animal ), total consumption (4912, 4985, 4946 and 4944 g / animal) and feed conversion ratio (3.24, 3.20, 3.25 and 3.19 kg feed intake / kg live weight gain), showed no significant difference between treatments (P> 0.05). The same occurred with carcass weight and yield, skin, liver, heart, kidney and full cecum. It was concluded that diets for growing rabbits which include torula yeast grown on vinasse from alcohol destillery, as partial or total replacement of soybean meal, do not cause significant changes in production indicators for this growth phase or in weight, carcass yield or visceral parameters. Experiment II evaluated nutritional diets with different levels of dry torula yeast from vinasse (torula) for growing rabbits, and its influence on apparent digestibility of nutrients. Using 32 New Zealand White rabbits of both sexes, four levels (control or 0%, 5%, 10% and 15%) of torula replacing the soybean were evaluated. The experimental diets were isocaloric and isoproteic. The experimental design was completely randomized with four treatments and eight replications. This test determined the digestibility coefficients of dry matter (CDMS), crude protein (CDPB), neutral detergent fiber (CDFDN), ethereal extract (CDEE) and gross energy (CDEB), and the daily average consumption. Results for the average daily consumption (113.98, 113.96, 113.22 and 115.07 g / animal / day), CDMS (71.04; 69.98, 67.79 and 74.08%), CDPB (80.17, 79.55, 75.10 and 78.47%), CDFDN (66.85, 65.50, 63.31 and 70.12%), CDEE (77.83, 76.46, 78, 36, 82.07%) and CDEB (71.04, 69.98, 68.37 and 73.82%) indicate no significant effect (P> 0.05) for intake and digestibility of diets for growing rabbits, at the four levels tested. Digestible energy (ED) and digestible protein (PD) of the test feed (torula) was also determined the by two different methods (Matterson et al.; 1965; Villamide, 1995). Estimated value of torula ED (kcal / kg DM) was 4212.74 using Matterson et al. (1965) methodology, and 4253.90, when using Villamide (1995). The estimated values of torula PD (g / kg DM) was 121.7, when using the Matterson et al. (1965) methodology, and 119.9 when using Villamide (1995). Experiment III aimed to make a nutritional evaluation of the agoutis´ maintenance diet with the inclusion of 30% torula dry yeast stillage (torula), studying its influence on apparent digestibility of the nutrients as compared to a control diet with no torula. The experiment used 20 agoutis (Dasyprocta spp.), a wildlife brazilian animal, evenly divided between both sexes. The experimental design was completely randomized with two treatments and ten replicates. The digestibility assay determined the digestibility of dry matter (CDMS), crude protein (CDPB), neutral detergent fiber (CDFDN), ethereal extract (CDEE), organic matter (CDMO), mineral matter (CDMM) and gross energy (CDEB) and the average daily consumption (CMD). The results for average daily consumption (84.48 and 90.48 g / animal / day), CDMS (67.62 and 67.06%), CDPB (71.12 and 68, l9%), CDFDN (72.70 and 69.89%), CDMM (36.27 and 33.16%) and CDMO (70.52 and 70.27%), subjected to statistical analysis showed no significant difference between treatments (P> 0.05), while the results for CDEE (63.39 and 48.04%) and CDEB (68.00 and 63.73%) differed significantly (P< 0.05). These results demonstrate a lower energy digestive capacity of this wild species when adding 30% torula to their maintenance diet, and that higher levels of inclusion may compromise intake of energy. Treatment containing torula was well consumed and the majority of coefficients studied were not affected by its inclusion, demonstrating torula vinasse to be a suitable proteic ingredient in agoutis´ maintenance diets. Digestible energy (ED) and digestible protein (PD) of torula (test food) was also estimated by two different methods (Matterson et al.; 1965) e ( Villamide, 1995). The estimated values of ED (kcal / kg DM) were 1714.22, under the Matterson et al. (1965) methodology and 1663.69, under Villamide (1995). The estimated values of PD (g / kg DM) was 259.1, for the Matterson et al. (1965) methodology and 263.2 for Villamide (1995).Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCutia Alimentação e raçõesCoelho Alimentação e raçõesDieta em veterinariaCarcaçaDigestibilidadeLevedura torula de vinhaçaCoelhoNutrienteCutiaAvaliação nutricional da levedura torula (Candida utilis) de vinhaça em dietas para coelhos (Oryctolagus cuniculus) e cutias (Dasyprocta spp.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmestrado_ok_disserta__o_f_bio_hosken_last_clarice_ok.pdfapplication/pdf3073310https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-98YHZV/1/mestrado_ok_disserta__o_f_bio_hosken_last_clarice_ok.pdfd5fd0b2e27dd1b9ba5b0f8c2358fcba9MD51TEXTmestrado_ok_disserta__o_f_bio_hosken_last_clarice_ok.pdf.txtmestrado_ok_disserta__o_f_bio_hosken_last_clarice_ok.pdf.txtExtracted texttext/plain210040https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-98YHZV/2/mestrado_ok_disserta__o_f_bio_hosken_last_clarice_ok.pdf.txt10145a0e73eaaac620073d98d5136f08MD521843/BUOS-98YHZV2019-11-14 15:03:17.765oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-98YHZVRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:03:17Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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