Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniel Ezequiel Pinto
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/53287
Resumo: O SMART é um protocolo automatizado de treino baseado na Teoria das Molduras Relacionais (RFT) que permite aos participantes desenvolverem o responder relacional derivado (DRR). Além dele, há outros treinos baseados na RFT para desenvolver o DRR. Dois estudos foram realizados para explorar aspectos teóricos e empíricos de alternativas metodológicas desses protocolos de treino. O primeiro estudo consistiu em um artigo de revisão sistemática sobre os protocolos de treinos baseados na RFT, incluindo o SMART, objetivando comparar variáveis metodológicas e desempenho dos participantes no SMART e em outros treinos automatizados baseados na RFT que desenvolvem o DRR. Os artigos foram selecionados a partir de duas técnicas, a busca por palavras-chave e o uso de snowballing. Após a etapa de seleção, os 27 estudos experimentais foram comparados de acordo com a amostra; desempenho e critérios de maestria em testes de implicação combinatória (IC); uso de testes psicométricos; protocolo, estrutura e duração dos treinos; estímulos utilizados e respostas relacionais; e uso do treino de múltiplos exemplares. Os resultados da revisão sugeriram uma heterogeneidade entre os artigos encontrados que dificultou a comparação entre eles e foram destacadas uma série de variáveis independentes que podem ser manipuladas em futuros experimentos. O segundo estudo consistiu na aplicação de um jogo de computador baseado no SMART, com quatro estágios. Participaram 40 crianças entre 9 e 12 anos que foram divididas em quatro grupos experimentais de acordo com a inserção de múltiplos conjuntos de estímulos no estágio dois, estágio três, em ambos ou nenhum deles. Foram analisados os escores dos participantes nos quatro estágios e a probabilidade de acerto nos diferentes tipos de tentativas do primeiro estágio de acordo com a distância nodal da questão, tipo de relação (igualdade a/ou oposição) e direção da questão presente nas tentativas. Os resultados demonstraram que não houve diferenças significativas entre os grupos com relação ao uso de múltiplos conjuntos de estímulos. O estágio três demonstrou-se mais fácil que os demais em todos os grupos. Os tipos de tentativas demonstraram diferenças significativas a partir da probabilidade de acerto de acordo om a distância nodal e relação da questão, porém a linearidade da questão não impactou nas chances de acerto. Os resultados corroboram com a hipótese que a ordenação do treino SMART não é eficiente em termos de aumento gradual de dificuldade. Esse aspecto pode impactar no desempenho de alguns participantes no treino e pode ser crítico se pensarmos no uso do SMART para outras populações, como crianças com desenvolvimento atípico. Os achados dos dois trabalhos, o artigo de revisão e o artigo empírico, oferecem sugestões para pesquisadores interessados em estudos a partir de treinos automatizados baseados na RFT.
id UFMG_7edcfb3d0b43ad68b496ada3c1992f21
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/53287
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Thais Porlan de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4681384589017435João Henrique de AlmeidaViviane Verdu Ricohttp://lattes.cnpq.br/4236559711290510Daniel Ezequiel Pinto2023-05-14T14:46:28Z2023-05-14T14:46:28Z2021-11-30http://hdl.handle.net/1843/53287O SMART é um protocolo automatizado de treino baseado na Teoria das Molduras Relacionais (RFT) que permite aos participantes desenvolverem o responder relacional derivado (DRR). Além dele, há outros treinos baseados na RFT para desenvolver o DRR. Dois estudos foram realizados para explorar aspectos teóricos e empíricos de alternativas metodológicas desses protocolos de treino. O primeiro estudo consistiu em um artigo de revisão sistemática sobre os protocolos de treinos baseados na RFT, incluindo o SMART, objetivando comparar variáveis metodológicas e desempenho dos participantes no SMART e em outros treinos automatizados baseados na RFT que desenvolvem o DRR. Os artigos foram selecionados a partir de duas técnicas, a busca por palavras-chave e o uso de snowballing. Após a etapa de seleção, os 27 estudos experimentais foram comparados de acordo com a amostra; desempenho e critérios de maestria em testes de implicação combinatória (IC); uso de testes psicométricos; protocolo, estrutura e duração dos treinos; estímulos utilizados e respostas relacionais; e uso do treino de múltiplos exemplares. Os resultados da revisão sugeriram uma heterogeneidade entre os artigos encontrados que dificultou a comparação entre eles e foram destacadas uma série de variáveis independentes que podem ser manipuladas em futuros experimentos. O segundo estudo consistiu na aplicação de um jogo de computador baseado no SMART, com quatro estágios. Participaram 40 crianças entre 9 e 12 anos que foram divididas em quatro grupos experimentais de acordo com a inserção de múltiplos conjuntos de estímulos no estágio dois, estágio três, em ambos ou nenhum deles. Foram analisados os escores dos participantes nos quatro estágios e a probabilidade de acerto nos diferentes tipos de tentativas do primeiro estágio de acordo com a distância nodal da questão, tipo de relação (igualdade a/ou oposição) e direção da questão presente nas tentativas. Os resultados demonstraram que não houve diferenças significativas entre os grupos com relação ao uso de múltiplos conjuntos de estímulos. O estágio três demonstrou-se mais fácil que os demais em todos os grupos. Os tipos de tentativas demonstraram diferenças significativas a partir da probabilidade de acerto de acordo om a distância nodal e relação da questão, porém a linearidade da questão não impactou nas chances de acerto. Os resultados corroboram com a hipótese que a ordenação do treino SMART não é eficiente em termos de aumento gradual de dificuldade. Esse aspecto pode impactar no desempenho de alguns participantes no treino e pode ser crítico se pensarmos no uso do SMART para outras populações, como crianças com desenvolvimento atípico. Os achados dos dois trabalhos, o artigo de revisão e o artigo empírico, oferecem sugestões para pesquisadores interessados em estudos a partir de treinos automatizados baseados na RFT.SMART is an automated training protocol based on relational frame theory (RFT) that allows participants to develop derived relational responding (DRR). Besides SMART there are other RFT-based training protocols that aims the development of DRR. Two studies were carried out to explore theoretical and empirical aspects of methodological alternatives to these training protocols. The first study consisted of a systematic review on RFT-based training protocols, including SMART, aiming to compare methodological variables and participants' performance on SMART and those other automated RFT-based training protocols that develop DRR. The articles were selected based on two techniques, the search for keywords and the use of snowballing. After the selection step, the 27 experimental studies were compared according to the sample; performance and mastery criteria in combinatorial entailment (CE) tests; use of psychometric tests; training protocol, structure and duration; stimuli used and relational responses; and use of multiple- exemplar training. The results of the review suggested a heterogeneity among the articles found, which made the comparison between them difficult. A series of independent variables that can be manipulated in future experiments were highlighted. The second study consisted of the application of a computer game based on SMART, with four stages. Forty children between 9 and 12 years old participated, and were splitted into four experimental groups according to the insertion of multiple sets of stimuli in stage two, stage three, in both or none of them. Participants' scores in the four stages and the probability of success in the different types of tasks in the first stage were analyzed according to the nodal distance, type of relationship (sameness or opposition) and direction of the questions present in the tasks. The results showed that there were no significant differences between groups regarding the use of multiple sets of stimuli. Stage three proved to be easier than the others in all groups. The types of tasks showed significant differences based on the probability of success according to the nodal distance and the relation of the question, but the linearity of the question did not impact the chances of getting it right. The results support the hypothesis that the SMART training order is not efficient in terms of gradual increase in difficulty. This aspect can impact the performance of some participants in training and can be critical if we consider the use of SMART for other populations, such as children with atypical development. The findings of the two studies, the review article and the empirical article, offer suggestions for researchers interested in studies based on automated training based on RFT, highlighting the SMART protocol.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e ComportamentoUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIAPsicologia - TesesCompórtamento - TesesResponderRelacionalDerivadoTreinoSMARTMoldurasRelacionaisTreinoMúltiplosExemplaresComputadorizadosRevisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMARTinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Daniel Ezequiel.pdfDissertação_Daniel Ezequiel.pdfapplication/pdf955264https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53287/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Daniel%20Ezequiel.pdf3e89633ade36c9fba085c7d4ecfb694aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53287/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/532872023-05-15 14:12:39.695oai:repositorio.ufmg.br:1843/53287TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-15T17:12:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
title Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
spellingShingle Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
Daniel Ezequiel Pinto
Responder
Relacional
Derivado
Treino
SMART
Molduras
Relacionais
Treino
Múltiplos
Exemplares
Computadorizados
Psicologia - Teses
Compórtamento - Teses
title_short Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
title_full Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
title_fullStr Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
title_full_unstemmed Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
title_sort Revisão de treinos automatizados baseados na RFT e alterações metodológicas no treino SMART
author Daniel Ezequiel Pinto
author_facet Daniel Ezequiel Pinto
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Thais Porlan de Oliveira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4681384589017435
dc.contributor.referee1.fl_str_mv João Henrique de Almeida
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Viviane Verdu Rico
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4236559711290510
dc.contributor.author.fl_str_mv Daniel Ezequiel Pinto
contributor_str_mv Thais Porlan de Oliveira
João Henrique de Almeida
Viviane Verdu Rico
dc.subject.por.fl_str_mv Responder
Relacional
Derivado
Treino
SMART
Molduras
Relacionais
Treino
Múltiplos
Exemplares
Computadorizados
topic Responder
Relacional
Derivado
Treino
SMART
Molduras
Relacionais
Treino
Múltiplos
Exemplares
Computadorizados
Psicologia - Teses
Compórtamento - Teses
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Psicologia - Teses
Compórtamento - Teses
description O SMART é um protocolo automatizado de treino baseado na Teoria das Molduras Relacionais (RFT) que permite aos participantes desenvolverem o responder relacional derivado (DRR). Além dele, há outros treinos baseados na RFT para desenvolver o DRR. Dois estudos foram realizados para explorar aspectos teóricos e empíricos de alternativas metodológicas desses protocolos de treino. O primeiro estudo consistiu em um artigo de revisão sistemática sobre os protocolos de treinos baseados na RFT, incluindo o SMART, objetivando comparar variáveis metodológicas e desempenho dos participantes no SMART e em outros treinos automatizados baseados na RFT que desenvolvem o DRR. Os artigos foram selecionados a partir de duas técnicas, a busca por palavras-chave e o uso de snowballing. Após a etapa de seleção, os 27 estudos experimentais foram comparados de acordo com a amostra; desempenho e critérios de maestria em testes de implicação combinatória (IC); uso de testes psicométricos; protocolo, estrutura e duração dos treinos; estímulos utilizados e respostas relacionais; e uso do treino de múltiplos exemplares. Os resultados da revisão sugeriram uma heterogeneidade entre os artigos encontrados que dificultou a comparação entre eles e foram destacadas uma série de variáveis independentes que podem ser manipuladas em futuros experimentos. O segundo estudo consistiu na aplicação de um jogo de computador baseado no SMART, com quatro estágios. Participaram 40 crianças entre 9 e 12 anos que foram divididas em quatro grupos experimentais de acordo com a inserção de múltiplos conjuntos de estímulos no estágio dois, estágio três, em ambos ou nenhum deles. Foram analisados os escores dos participantes nos quatro estágios e a probabilidade de acerto nos diferentes tipos de tentativas do primeiro estágio de acordo com a distância nodal da questão, tipo de relação (igualdade a/ou oposição) e direção da questão presente nas tentativas. Os resultados demonstraram que não houve diferenças significativas entre os grupos com relação ao uso de múltiplos conjuntos de estímulos. O estágio três demonstrou-se mais fácil que os demais em todos os grupos. Os tipos de tentativas demonstraram diferenças significativas a partir da probabilidade de acerto de acordo om a distância nodal e relação da questão, porém a linearidade da questão não impactou nas chances de acerto. Os resultados corroboram com a hipótese que a ordenação do treino SMART não é eficiente em termos de aumento gradual de dificuldade. Esse aspecto pode impactar no desempenho de alguns participantes no treino e pode ser crítico se pensarmos no uso do SMART para outras populações, como crianças com desenvolvimento atípico. Os achados dos dois trabalhos, o artigo de revisão e o artigo empírico, oferecem sugestões para pesquisadores interessados em estudos a partir de treinos automatizados baseados na RFT.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-11-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-14T14:46:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-14T14:46:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/53287
url http://hdl.handle.net/1843/53287
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53287/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Daniel%20Ezequiel.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53287/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3e89633ade36c9fba085c7d4ecfb694a
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589321466314752