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Alexandre de Padua CarrieriAna Paula Paes de PaulaVirgílio de MattosLeonardo Balbino Mascarenhas2019-08-13T16:19:30Z2019-08-13T16:19:30Z2011-06-27http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8MZH2UTudo bem, vou facilitar as coisas pra você: eis aqui algumas poucas experiências de trabalho e de loucura, não necessariamente interligadas, de pessoas que vivem (ou seja: que não estão mortas). Juntando essas três coisas as pessoas que vivem, as suas loucuras e os seus ofícios temos uma série de composições a desnovelar. Composições, prolongamentos, revezamentos, sobreposições. Até mesmo um servindo de fundo para o outro, em alguns momentos. Trabalho-apolíneo com loucura-dionisíaca, essa a questão.De um lado, um pertencer ao mundo tornado embargado pelos deslizes da linguagem, pela ditadura da razão e pelas nebulosidades do viver. De outro, a transformação da natureza, a criação de laços sociais, a criação de resistências e subjetividades, e também a colocação dedilemas materiais e faltas concretas, a impermanência do sentido, as flutuações inexatas transformadas em angústias. Viver. Tudo isso examinado sem qualquer pretensão de acerto, de encontrar bons resultados no final. É só mesmo uma maneira meio besta de viver também aliás, besta não, trágica. Além disso, algumas obscuras relações parecem se travar entre a loucura e o trabalho, a primeira interditando o segundo, com requintes de suavidade: Foucault(2005; 1992; 2001; 2002b) desvelou bem essas safadezas. Mostrou como essa interdição se coloca a serviço de determinadas formas de dominação, reveste-se de um saber e de um poder que atuam a um só tempo intensificados e escamoteados por uma certa ideia inventada deverdade. Mas que, todavia, continuam a produzir seus efeitos: somos interrogados por esses arranjos cotidianamente. Daí que rever essa estranha relação, tida como natural, requer escavar as entranhas de certa ideia de Razão, fazer a sua biopsia, ver onde se escondeu e comose manteve escaldada qualquer outra forma distinta, tida como naturalmente desarrazoada. Fui em busca dessas outras formas. Encontrei. Pareceram-me um tanto melhores e um tanto piores do que eu esperava. Relato-as aqui. E nada mais.Todo bien, le voy a facilitar las cosas: he aquí algunas pocas experiencias de trabajo y de locura, no necesariamente interconectadas, de personas que viven (o sea: que no están muertas). Juntando esas tres cosas personas que viven, sus locuras y sus oficios- tenemosuna serie de composiciones a des-novelar. Composiciones, prolongaciones, reversos, sobre posiciones. Hasta a veces uno sirve de fondo para el otro. Trabaj-apolíneo con locuradionisíaca,esa es la cuestión. De un lado, uno pertenece a otro mundo que se torna embargado por los deslices de la lengua, por la dictadura de la razón y por las nubosidades de vivir. Del otro, la transformación de la naturaleza, la creación de lazos sociales, la creación de resistencias y subjetividades, y también la colocación de dilemas materiales y faltas concretas, la no permanecía del sentido, las fluctuaciones inexactas transformadas en angustias. Vivir. Todo eso examinado sinninguna pretensión de acierto, de encontrar buenos resultados en el final. Es solo una manera medio bestia de vivir también alias, bestia no, trágica. Además de eso, algunas oscuras relaciones parecen trabarse entre la locura y el trabajo, la primera padecida por la segunda,con refinamiento de suavidad: Foucault (2005; 1992; 2001; 2002b) develó bien esas mierdas. Muestró como esa interacción se coloca al servicio de determinadas formas de dominación revestidas de un saber y de un poder que actúan a un sólo tiempo intensificados y escamoteados por una cierta idea inventada de verdad. Pero que, aún, continúan produciendo efectos: somos cuestionados por esas disposiciones cotidianamente. De ahí que tornarmos a ver esa extraña relación, tenida como natural, requiere escavar las entrañas de cierta idea de razón, hacer su biopsia, ver donde se esconde y como se mantiene caldeada toda forma distinta, tenida como naturalmente desrazonada Me fue en busca de estas formas. Las encontré. Me salieron un tanto mejores y un tanto peores de lo que yo esperaba. Relato aquí. Y nada más.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGTrabalhadores Saúde mentalTrabalho Aspectos psicológicosPsicologia industrialAdministraçãotrabalholoucurasubjetividadeEntre vagabundear por ai e embutir o insólito no café da manhã eu fico com o almoço(que eu mesmo esquentei): o que fazem estes dois pontos no meio do título?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_leo_secretaria.pdfapplication/pdf35578940https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8MZH2U/1/dissertacao_leo_secretaria.pdf64a3698baddda8dbdc079aa17fd2a6deMD51TEXTdissertacao_leo_secretaria.pdf.txtdissertacao_leo_secretaria.pdf.txtExtracted texttext/plain702531https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8MZH2U/2/dissertacao_leo_secretaria.pdf.txtc929e59109faed0960eb620e58ea95b3MD521843/BUOS-8MZH2U2019-11-14 15:06:07.149oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8MZH2URepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:06:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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