Os bastidores de ‘Sobre a transitoriedade’: uma análise panorâmica de sua escrita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/54464 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo realizar uma investigação aprofundada acerca do texto cujo título original em alemão é Vergänglichkeit (Sobre a Transitoriedade), escrito a convite da Sociedade Goethe de Berlim no final de 1915, como contribuição para uma edição comemorativa a ser publicada no início de 1916. Em poucas páginas Sigmund Freud relata um suposto passeio ocorrido dois anos antes de ser transcrito – em agosto de 1913 – em uma tarde de verão nas montanhas Dolomitas, no qual estava em companhia de dois amigos acerca dos quais demonstra a intenção de manter o anonimato, descrevendo-os apenas como um “amigo taciturno” e “um jovem poeta”. Diante do estarrecimento e revolta desses, principalmente do jovem poeta, ao perceberem que a beleza da paisagem ao seu redor estaria fadada a extinção, Freud se presta a refletir a respeito do caráter transitório subjacente aos objetos e pensar sobre os mecanismos psíquicos existentes por trás de tais afetos, a ponto de, em face da constatação da efemeridade, tomados pelos sentimentos de revolta e desilusão, seus acompanhantes não mais aproveitarem a beleza e o prazer disponíveis enquanto o objeto ainda se encontra presente. |
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Os bastidores de ‘Sobre a transitoriedade’: uma análise panorâmica de sua escritaVergänglichkeitSigmund FreudFreud, Sigmund, 1856-1939. Sobre a transitoriedadePsicanáliseEste trabalho tem como objetivo realizar uma investigação aprofundada acerca do texto cujo título original em alemão é Vergänglichkeit (Sobre a Transitoriedade), escrito a convite da Sociedade Goethe de Berlim no final de 1915, como contribuição para uma edição comemorativa a ser publicada no início de 1916. Em poucas páginas Sigmund Freud relata um suposto passeio ocorrido dois anos antes de ser transcrito – em agosto de 1913 – em uma tarde de verão nas montanhas Dolomitas, no qual estava em companhia de dois amigos acerca dos quais demonstra a intenção de manter o anonimato, descrevendo-os apenas como um “amigo taciturno” e “um jovem poeta”. Diante do estarrecimento e revolta desses, principalmente do jovem poeta, ao perceberem que a beleza da paisagem ao seu redor estaria fadada a extinção, Freud se presta a refletir a respeito do caráter transitório subjacente aos objetos e pensar sobre os mecanismos psíquicos existentes por trás de tais afetos, a ponto de, em face da constatação da efemeridade, tomados pelos sentimentos de revolta e desilusão, seus acompanhantes não mais aproveitarem a beleza e o prazer disponíveis enquanto o objeto ainda se encontra presente.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIACurso de Especialização em Teoria PsicanalíticaUFMGEduardo Dias Gontijohttp://lattes.cnpq.br/5602682609741040Sidmar Venâncio de Araújo2023-06-04T23:42:23Z2023-06-04T23:42:23Z2014-05-20Monografia (especialização)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/54464porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-06-04T23:42:23Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/54464Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-06-04T23:42:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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