Recuperação de sulfetos em minério de zinco predominantemente silicatado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana de Souza Siqueira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9KGU2P
Resumo: Estudos desenvolvidos na mina de Vazante indicaram a presença de minerais sulfetados de zinco, cobre, chumbo e prata, sugerindo a busca de alternativas para recuperar esses minerais. Por ter como produto principal o concentrado de zinco silicatado, a preocupação em não alterar os parâmetros de processo da flotação de silicato de zinco foi uma premissa em todo o desenvolvimento dos trabalhos. Devido ao tamanho de liberação entre os minerais de zinco e chumbo sulfetados estar em torno de 16 µm e a granulometria utilizada na flotação de zinco silicatado ser em torno de 18% retido em 150 µm, na bateria de ensaios em escala piloto foi necessário realizar uma primeira etapa de flotação bulk, com o objetivo de separar os minerais sulfetados dos demais e dessa forma não gerar finos para a flotação de zinco silicatado, o que prejudicaria esta etapa de flotação. O concentrado bulk passou por um processo de remoagem para atingir o grau de liberação requerido para separação entre os minerais de chumbo e zinco sulfetados. No processo industrial o rejeito da flotação bulk segue para a flotação atual de zinco silicatado sem nenhuma alteração de granulometria. Durante os testes em escala piloto foram produzidos concentrados de chumbo/prata com recuperação mássica média de 39% e teor médio de Pb de 62% e Ag de 4815 ppm, as recuperações metalúrgicas médias para estes metais foram respectivamente 44,9% e 66,8%. O concentrado de zinco sulfetado atingiu uma recuperação mássica média de 14% e teor médio de Zn de 49%. No start-up da planta em escala industrial deparou-se com uma variável até então não estudada, a mudança no teor de chumbo e prata na alimentação. A realidade do ROM da Unidade de Vazante mostrou um teor de alimentação na usina 48,0% menor para chumbo e 41,5% a menor para a prata quando comparado aos teores médios testados em escala piloto.
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