Infecção da ferida cirúrgica em pacientes após cirurgia bariátrica

• Autor(a) principal: Ramon Araújo dos Santos
• Data de Publicação: 2018
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/38607
• topic: Infecção de ferida operatória; Complicações pós-operatórias; Gastroplastia; Cirurgia bariátrica; Prevalência; Epidemiologia; Infecção da ferida cirúrgica/complicações; Cirurgia bariátrica/efeitos adversos; Infecção da ferida cirúrgica/epidemiologia; Gastroplastia/efeitos adversos; Obesidade/cirurgia; Fatores de risco; Índice glicêmico; Índice de Massa Corporal; Staphylococcus aureus; Streptococcus

A obesidade está em processo de crescimento e com isso, diminuindo a expectativa e a qualidade de vida da população. A cirurgia bariátrica nesse cenário representa uma alternativa eficaz para o tratamento da obesidade e seu crescimento como escolha terapêutica chama atenção visto que das complicações pós-operatórias a infecção da ferida operatória é uma das mais comuns, levando em consideração que a população obesa que é submetida ao procedimento operatório tem risco adicional devido a comorbidades presentes. Objetivou-se analisar a publicações científicas sobre prevalência e fatores de risco para infecção de ferida cirúrgica (ISC) em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada através de levantamento bibliográfico nas produções científicas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Sciello) e portal Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE) em janeiro e fevereiro de 2018. Foram utilizados os descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Infecção de ferida operatória. Complicações pós-operatórias. Gastroplastia. Cirurgia bariátrica. Prevalência. Epidemiologia e selecionados 19 estudos os dados extraídos apresentaram número de casos, fatores de risco e critérios diagnósticos de ISC. A taxa de ISC ficou <5% em aproximadamente metade dos estudos da amostra e os patógenos mais frequentes foram: Staphyloccocus aureus e Streptoccocus. Dentre os fatores de risco associados, a idade, índice glicêmico, e o IMC foram os mais relevantes. Chama atenção nos estudos a falta de padronização de critérios diagnósticos para determinar a ISC e a necessidade de pesquisas nessa área.