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Raquel Conceicao FerreiraAndrea Maria Duarte VargasDivane Leite MatosMara VasconcelosJoao Henrique Lara do AmaralAndreza Viana Lopes Cardoso2019-08-13T12:35:48Z2019-08-13T12:35:48Z2015-07-28http://hdl.handle.net/1843/ODON-A44FQXO uso de serviços de saúde bucal não implica na resolução das necessidades apresentadas. A resolutividade do serviço caracteriza-se pelo atendimento do usuário frente a uma demanda em saúde. Este estudo transversal com dados secundários avaliou o uso e a resolutividade dos serviços públicos de saúde bucal ofertados a gestantes e crianças de até seis anos em Belo Horizonte MG. Para as gestantes, avaliou-se a frequência de primeira consulta e tratamento odontológico concluído no ano de 2013. Para as crianças, foi selecionada uma amostra representativa entre as que necessitavam de tratamento odontológico em Unidades Básicas de Saúde aleatoriamente escolhidas. Avaliou-se o uso de serviços no ano de 2014, e a situação do tratamento odontológico: concluído, em andamento, evasão e encaminhamento à atenção secundária por meio de consulta aos registros nos prontuários das crianças. Foram ainda coletados idade, sexo e etnia da criança, classificação socioeconômica de risco da família e Índice de Vulnerabilidade Social. Os dados foram submetidos à análise descritiva. A associação entre uso de serviços por crianças e variáveis socioeconômicas foi testada por meio da estimativa de Razão de Prevalência bruta e ajustada, por análise de regressão de Poisson simples e múltipla. No ano de 2013, havia 16.450 gestantes em acompanhamento pré-natal cadastradas na Estratégia Saúde da Família. Nesse período, foram realizadas 9.143 (55,6%) primeiras consultas odontológicas e 4.793 (52,4%) grávidas tiveram seu tratamento concluído. Das crianças com necessidade (2.314), houve perda de dados de 970 delas, sendo, portanto, avaliados os prontuários de 1.344 crianças. Dessas crianças, 55,7% não usaram o serviço de saúde bucal em 2014. A maioria tinha mais de quatro anos de idade (87%), era do sexo masculino (54,1%), possuía etnia parda (64,9%), residia em famílias com classificação socioeconômica de elevado e muito elevado risco (68,6%) e em áreas de médio e elevado Índice de Vulnerabilidade Social (69,4%). Houve maior prevalência de uso de serviços pelas crianças com necessidade de tratamento em 4 a 8 dentes (RP=1,48; IC95%: 1,23-1,78), e em 9 ou mais dentes (RP=1,80; IC95%: 1,32-2,46) e menor naquelas com muito elevado risco socioeconômico (RP=0,79; IC95%: 0,63-0,99). Das crianças que usaram o serviço, 49,6% tiveram seu tratamento odontológico concluído no período e 35% estão em tratamento. As situações de atendimento em tratamento (47,3%), evasão (9,1%) e encaminhamento (25,5%) foram mais frequentes nas crianças com nove ou mais dentes com necessidade. O uso de serviços odontológicos durante o pré-natal não é uma rotina na rede de atenção à saúde e a resolutividade desses serviços é baixa para esse grupo prioritário. Aproximadamente metade das crianças com necessidade usou o serviço odontológico, sendo maior naquelas com maior necessidade e menor nas com elevado risco socioeconômico. Os serviços de saúde bucal em Belo Horizonte têm dificuldades de atingir as crianças com piores classificações socioeconômicas. Um novo critério de priorização de atendimento odontológico deve ser construído, baseando-se na combinação da classificação do código INTO e do risco socioeconômico da população.Objective: To evaluate the use and resolubility of public oral health services offered to pregnant women and children up to 6 years. Methods: Cross-sectional study among pregnant women and children up to 6 years enrolled in the Family Health Strategy of Belo Horizonte - MG. The indicators of the use and resolubility for pregnant women were first dental appointment and completed dental treatment in 2013. Representative sample of children that presented need of dental treatment has been selected, their records were consulted to assess the use of services and status of dental treatment: completed, in progress, evasion and referral to secondary care. Other variables were also collected age, gender and child ethnicity, socioeconomic classification of the family and Social Vulnerability Index. Association between use of services and socioeconomic variables was assessed by single and multiple Poisson regression. Results: In 2013, there were 16,450 pregnant women in prenatal care; 9,143 (55.6%) held the first dental appointment and 4,793 (52.4%) had completed their treatment. We analyzed 1344 medical records of children up to 6 years and 70.1% had no need for dental treatment. Those in need, 55.7% did not use the service in 2014. There was a higher prevalence of use of services for children in need of treatment for 4-8 teeth (OR = 1.48; 95% CI: 1.23-1.78), and 9 or more teeth (OR = 1.80; 95% CI: 1.32-2.46) and lower in those with very high socioeconomic risk (OR = 0.79; 95% CI: 0.63-0, 99). Of those who used the service, 49.6% completed the treatment and 35% were under treatment. Conclusions: The use of dental services during prenatal care is not a routine health care network and the solving of these services is low for this priority group. Approximately half of the children in need have used dental service, being higher in those with the greatest need and the least with high socioeconomic risk. Oral health services in Belo Horizonte have difficulties to reach children with low socioeconomic conditions. A new dental care prioritization criteria should be built, based on combination of INTO code and populations socioeconomic risk.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSaúde bucal CriançasMulheres grávidas Assistência odontológicaServiços odontológicosServiços de saúde bucalGestantesCriançaSaúde bucalPré-escolarAvaliação de serviços de saúdeGestantesAtenção à saúde bucal de gestantes e crianças de até seis anos na rede pública de saúde de Belo Horizonte - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o___andreza_viana_lopes_cardoso.pdfapplication/pdf3511936https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-A44FQX/1/disserta__o___andreza_viana_lopes_cardoso.pdf728a2021d6ba839cda79ecc7a2b29d8fMD51TEXTdisserta__o___andreza_viana_lopes_cardoso.pdf.txtdisserta__o___andreza_viana_lopes_cardoso.pdf.txtExtracted texttext/plain191311https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-A44FQX/2/disserta__o___andreza_viana_lopes_cardoso.pdf.txtb5aaf417f4f062afc9323a2bbb4cf200MD521843/ODON-A44FQX2019-11-14 23:00:40.139oai:repositorio.ufmg.br:1843/ODON-A44FQXRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T02:00:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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