Prevalência da infecção pelo eritrovírus B19 e associações clínicas em crianças com anemia falciforme provenientes da triagem neonatal e acompanhadas no Hemocentro de BeloHorizonte (MG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marina dos Santos Brito Silva Furtado
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-ACJLMP
Resumo: Introdução: O eritrovírus humano B19 (B19V) causa significativa morbidade em crianças com anemia falciforme, mas há poucos estudos sobre a epidemiologia da infecção pelo B19V nessa população, principalmente no Brasil. O vírus possui tropismo por eritroblastos causando-lhes apoptose, o que em pacientes com anemia hemolítica crônica pode levar a uma aplasia medular transitória, que se caracteriza por suspensão temporária da eritropoiese, com queda abrupta dos níveis de hemoglobina e reticulócitos. Objetivos e métodos: O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e incidência da infecção pelo eritrovírus B19 em crianças com doença falciforme triadas pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais e acompanhadas no Hemocentro de Belo Horizonte, Fundação Hemominas. Foram testadas amostras de 239 pacientes por ensaios de ELISA (Biotrin, Dublin, Irlanda) para detecção de anticorpos IgG e IgM anti-B19V, e por metodologia padronizada de PCR em tempo real usando SYBR Green para detecção de DNA viral. As amostras DNA-positivas foram também testadas usando-se sondas de hidrólise (TaqMan) para identificação do genótipo viral. Resultados: A idade mediana das crianças testadas foi de 5,8 anos. Destas, 10,9% (26/239) apresentavam quadro que caracterizam infecção atual ou recente: 6 (2,5%) positivas apenas para o DNA viral, 2 (0,8%) positivas apenas para IgM, 1 (0,4%) positiva para IgM e DNA, 16 (6,7%) positivas para DNA viral e IgG, e apenas 1 (0,4%) positiva para DNA viral, IgG e IgM. Foram identificadas 37 (15,5%) amostras positivas apenas para IgG, caracterizando perfil de infecção pretérita. Mais de 70% (176/239) apresentaram resultados sorológicos e moleculares negativos para B19V. Para esse grupo, foi possível realizar acompanhamento de 51 crianças que tiveram uma segunda amostra colhida em intervalo médio de um ano. Foi possível detectar 14 (27,5%) casos de viragem sorológica e/ou molecular, caracterizando-os como casos incidentes. Das 45 amostras positivas no teste molecular utilizando SYBR Green, 32 foram confirmadas pelo sistema TaqMan. A infecção pelo genótipo 1 estava presente em todas as amostras DNA-positivas, exceto uma, na qual foram identificados os genótipos 1 e 3, concomitantemente. A análise de dados clínicos e hematológicos evidenciou associação da infecção pelo B19V com crise aplástica transitória, com o número de transfusões recebidas e com frequência mais elevada de hospitalização. Também foi observado que quanto mais elevada a idade da criança, mais elevada a probabilidade de infecção pelo vírus B19. Conclusões: Os dados encontrados no estudo permitiram estimar uma prevalência de 26,4% e incidência de 29,1 casos/100 pacientes-ano para a infecção pelo B19V nessa população. Essa infecção é, portanto, frequente em crianças com doença falciforme em Belo Horizonte e associou-se, como esperado, com crise aplástica. A associação de elevado número de internações com a infecção pelo B19V indica que esta pode levar ao agravo da doença falciforme. É possível que a transmissão viral tenha também ocorrido por transfusões sanguíneas, mas o desenho do estudo não permite inferir tal conclusão. Testes sorológicos e moleculares devem, sempre que possível, ser realizados em conjunto para melhor eficácia do diagnóstico da infecção.
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Foram testadas amostras de 239 pacientes por ensaios de ELISA (Biotrin, Dublin, Irlanda) para detecção de anticorpos IgG e IgM anti-B19V, e por metodologia padronizada de PCR em tempo real usando SYBR Green para detecção de DNA viral. As amostras DNA-positivas foram também testadas usando-se sondas de hidrólise (TaqMan) para identificação do genótipo viral. Resultados: A idade mediana das crianças testadas foi de 5,8 anos. Destas, 10,9% (26/239) apresentavam quadro que caracterizam infecção atual ou recente: 6 (2,5%) positivas apenas para o DNA viral, 2 (0,8%) positivas apenas para IgM, 1 (0,4%) positiva para IgM e DNA, 16 (6,7%) positivas para DNA viral e IgG, e apenas 1 (0,4%) positiva para DNA viral, IgG e IgM. Foram identificadas 37 (15,5%) amostras positivas apenas para IgG, caracterizando perfil de infecção pretérita. Mais de 70% (176/239) apresentaram resultados sorológicos e moleculares negativos para B19V. Para esse grupo, foi possível realizar acompanhamento de 51 crianças que tiveram uma segunda amostra colhida em intervalo médio de um ano. Foi possível detectar 14 (27,5%) casos de viragem sorológica e/ou molecular, caracterizando-os como casos incidentes. Das 45 amostras positivas no teste molecular utilizando SYBR Green, 32 foram confirmadas pelo sistema TaqMan. A infecção pelo genótipo 1 estava presente em todas as amostras DNA-positivas, exceto uma, na qual foram identificados os genótipos 1 e 3, concomitantemente. A análise de dados clínicos e hematológicos evidenciou associação da infecção pelo B19V com crise aplástica transitória, com o número de transfusões recebidas e com frequência mais elevada de hospitalização. Também foi observado que quanto mais elevada a idade da criança, mais elevada a probabilidade de infecção pelo vírus B19. Conclusões: Os dados encontrados no estudo permitiram estimar uma prevalência de 26,4% e incidência de 29,1 casos/100 pacientes-ano para a infecção pelo B19V nessa população. Essa infecção é, portanto, frequente em crianças com doença falciforme em Belo Horizonte e associou-se, como esperado, com crise aplástica. A associação de elevado número de internações com a infecção pelo B19V indica que esta pode levar ao agravo da doença falciforme. É possível que a transmissão viral tenha também ocorrido por transfusões sanguíneas, mas o desenho do estudo não permite inferir tal conclusão. Testes sorológicos e moleculares devem, sempre que possível, ser realizados em conjunto para melhor eficácia do diagnóstico da infecção.Introduction: The human erythrovirus B19 (B19V) causes significant morbidity in children with sickle cell anemia, but there are few studies on the epidemiology of B19V infection in this population, especially in Brazil. The virus has tropism for erythroblasts causing apoptosis, which in patients with chronic hemolytic anemia can lead to a transient bone marrow aplasia, which is characterized by a temporary halt in erythropoiesis, with a sharp drop in hemoglobin concentration and reticulocyte count. Objectives and methods: The aim of this study was to estimate the prevalence and incidence of infection with erythrovirus B19 in children with sickle cell disease screened by the Newborn Screening Program of Minas Gerais and followed at Blood Center of Belo Horizonte, Hemominas Foundation. Samples from 239 patients were tested using ELISA (Biotrin, Dublin, Ireland) for detection of IgG and IgM anti-B19V, and with a standardized assay for real-time PCR using SYBR Green for detection of viral DNA. The positive DNA samples were also tested using hydrolysis probes (TaqMan) for identification of virus genotype. Results: The median age of the children tested was 5.8 years. Of these, 10.9% (26/239) presented current or recent infection characterized as follows: six (2.5%) positive only for the viral DNA, 2 (0.8%) positive only for IgM, 1 (0, 4%) positive for IgM and DNA, 16 (6.7%) positive for viral DNA and IgG, and only 1 (0.4%) positive for viral DNA, IgG, and IgM. We identified 37 (15.5%) individuals positive only for IgG, featuring a profile of past infection. More than 70% (176/239) presented negative serological and molecular results for B19V and from this group 51 children had a second sample withdrawn at a mean interval of one year. Conversion of negative to positive serological and/or molecular status was detected in 14 incident cases (27, 5%). Of the 45 positive samples tested using molecular SYBR Green, 32 were confirmed positive by the TaqMan system. Genotype 1 infection was present in all positive DNA samples, except for one, in which there was a co-infection by genotypes 1 and 3. The analysis of clinical and hematological data showed an association of B19V infection with transient aplastic crisis, higher number of transfusions, and higher rate of hospital admissions. It was also observed that the higher the child's age, the higher the probability of B19 infection. Conclusions: The findings in this study allowed us to estimate a prevalence of 26.4% and an incidence of 29.1 cases/100 patient-years for B19V infection in this population. B19 infection is thus common in children with sickle cell disease in Belo Horizonte and, as expected, is associated the with transient bone marrow aplasia. The association of the infection with high frequency of hospital admissions also indicates that viral infection can lead to worsening of sickle cell manifestations. It is possible that virus transmission has occurred through blood transfusion but the study design is inadequate to demonstrate it. Serological and molecular tests should be performed together, whenever possible, in order to increase the efficacy of the infection diagnosis.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGInfecções por parvoviridae/epidemiologiaGenótipoAnemia falciformeAnemia falciforme/epidemiologiaAnemia falciforme/diagnósticoAnemia falciforme/mortalidadeDoenças hematológicasFenótipoCélulas precursoras eritroides/parasitologiaCriançaCiências da Saúde Saúde da Criança e do AdolescentePrevalência da infecção pelo eritrovírus B19 e associações clínicas em crianças com anemia falciforme provenientes da triagem neonatal e acompanhadas no Hemocentro de BeloHorizonte (MG)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_b19_final_corrigidomarina_e_borato_revisada_pos_defesa.pdfapplication/pdf2213400https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-ACJLMP/1/dissertacao_b19_final_corrigidomarina_e_borato_revisada_pos_defesa.pdf768150d2a257e698e8d084d5309b3e2fMD51TEXTdissertacao_b19_final_corrigidomarina_e_borato_revisada_pos_defesa.pdf.txtdissertacao_b19_final_corrigidomarina_e_borato_revisada_pos_defesa.pdf.txtExtracted texttext/plain194857https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-ACJLMP/2/dissertacao_b19_final_corrigidomarina_e_borato_revisada_pos_defesa.pdf.txt8aee268d6b246fe515bc0a5f2d8bdef7MD521843/BUBD-ACJLMP2019-11-14 05:09:34.315oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-ACJLMPRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:09:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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