spelling |
Maria Candida Trindade Costa de SeabraMarcia Cristina de Brito RumeuAna Paula Mendes Alves de CarvalhoLucia Monteiro de Barros FulgencioSonia Maria de Melo QueirozZuleide Ferreira Filgueiras2019-08-13T06:21:10Z2019-08-13T06:21:10Z2016-04-04http://hdl.handle.net/1843/MGSS-AAPJ5YRealiza-se um estudo de 3.630 (três mil seiscentos e trinta) nomes de pessoas, de origem italiana, que viveram em Belo Horizonte no final do século XIX e durante o século XX, dos quais 60,17% (sessenta vírgula dezessete por cento) são nomes de imigrantes e 39,83% (trinta e nove vírgula oitenta e três por cento) são de ítalo-descendentes. Utilizam-se, para a recuperação dos dados, 7 (sete) fontes de informações distintas, das quais se destaca o primeiro volume do Livro de Registro de Sepultamento do Cemitério do Bonfim, manuscrito histórico que averba escrituras sobre os inumados da capital mineira, no período de 1898 a 1912. Apoia-se em teóricos da Lexicografia, como Andrade (1998), Biderman (1984/1998/2001a/2001b), Krieger (2006a e 2006b), Esquivel (2001), Ettinger (1982), Haensch et al. (1982), Pascual (2008), etc., apresentando o corpus como proposta de dicionário biográfico. Especificam-se os critérios que nortearam a concepção das macro, micro e medioestrutura, como, por exemplo, as regras de definição das entradas principais, secundárias e o funcionamento do sistema de remissivas. Ampara-se na técnica onomástica da Micro História, idealizada por Ginzburg (1989), cujo paradigma é indiciário. Realizam-se estatísticas descritivas, apresentando tabelas e gráficos comentados, com o intuito de extrair, dos elementos das trajetórias individuais dos biografados, informações que retratassem aspectos gerais do contexto sócio-econômico-cultural da sociedade belo-horizontina do passado. Descrevem-se ocorrências de variações linguísticas e elabora-se um quadro sinótico, pelo percurso onomasiológico, classificando os sobrenomes italianos pelo sistema de De Felice (1987), previamente descritos com base em Caffarelli e Marcato (2008). Comprova-se que os estudos de perfis, mesmo quando realizados com dados fragmentados ou incompletos, conseguem oferecer informações ou, no mínimo, indícios sobre a organização das comunidades. Constata-se, por fim, a marcante presença dos imigrantes italianos e de seus descendentes em Belo Horizonte, a começar com o legado dos seus sobrenomes.Si effettua uno studio su 3.630 (tremilaseicentotrenta) nomi di persona, di origine italiana, che hanno vissuto a Belo Horizonte alla fine del XIX secolo e durante il XX secolo, dei quali il 60,17% (sessanta virgola diciassette per cento) sono nomi di immigranti e il 39,83% (trentanove virgola ottantatré per cento) sono discendenti da italiani. Si utilizzano, per la raccolta dei dati, 7 (sette) fonti d'informazioni diverse, tra le quali spicca il primo volume del Registro Cimiteriale del Cimitero di Bonfim, manoscritto storico che registra gli atti di sepoltura dei deceduti della capitale mineraria, durante il periodo che va dal 1898 al 1912. Si basa su teorici della lessicografia, come Andrade (1998), Biderman (1984/1998/2001a/2001b), Krieger (2006a e 2006b), Esquivel (2001), Ettinger (1982), Haensch et al. (1982), Pascual (2008), etc., presentando il corpus come proposta di dizionario biografico. Si specificano i criteri che hanno orientato la concezione della macro, micro e mediostruttura, come, per esempio, le regole di definizione entrate principali, di quelle secondarie e il funzionamento del sistema di riferimenti incrociati. Si appoggia sulla tecnica onomastica della Microstoria, ideata da Ginzburg (1989), il cui paradigma è indiziario. Si eseguono statistiche descrittive, mostrando tabelle e grafici commentati, al fine di estrarre, dagli elementi dei percorsi individuali dei biografati, informazioni che ritraessero aspetti generali del contesto socio-economico-culturale della società belo-horizontina del passato. Si descrivono i casi di variazioni linguistiche e si elabora un quadro sinottico, attraverso il percorso onomasiologico, classificando i cognomi italiani tramite il sistema di De Felice (1987), previamente descritti sulla base di Caffarelli e Marcato (2008). Dimostra che i profili di studio, anche se realizzati con dati frammentari o incompleti, riescono a fornire informazioni, o almeno indizi, sull'organizzazione delle comunità. Si constata, infine, la rilevante presenza degli immigranti italiani e dei loro discendenti a Belo Horizonte, a cominciare dall'eredità dei cognomi.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasil MigraçãoLíngua portuguesa LexicografiaNomes Pessoais Belo Horizonte (MG)OnomásticaItalianos Belo Horizonte (MG)Língua portuguesa Etimologia NomesantroponomyItalian immigrationmemorycultureOnomasticsBelo Horizontelexicographyproper nounItalianos em Belo Horizonte: Estudo léxico-social e proposta de dicionárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_zuleide_filgueiras.pdfapplication/pdf27291270https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-AAPJ5Y/1/tese_zuleide_filgueiras.pdf06975562340bb0b2d937df36738d0547MD51TEXTtese_zuleide_filgueiras.pdf.txttese_zuleide_filgueiras.pdf.txtExtracted texttext/plain4551938https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-AAPJ5Y/2/tese_zuleide_filgueiras.pdf.txtf426f39d0b4e2039baaf1318d3cecfeaMD521843/MGSS-AAPJ5Y2019-11-14 21:42:35.334oai:repositorio.ufmg.br:1843/MGSS-AAPJ5YRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T00:42:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
|