Papel do imunorreceptor CD300a na inflamação articular em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno Vinicius Santos Valiate
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/34673
Resumo: A artrite reumatoide, que acomete aproximadamente 1% da população mundial, sobretudo mulheres, é uma doença autoimune crônica, de caráter inflamatório. A manutenção da homeostase exige um refinado balanço entre sinais de ativação e inibição da resposta inflamatória, a fim de se evitar dano tecidual e inflamação crônica. Os receptores responsáveis por mediar os sinais de inibição geralmente possuem, em sua porção citoplasmática, motivos denominados ITIM que, quando fosforilados, recrutam e ativam fosfatases que vão atuar desfosforilando diversas moléculas que levam sinais de ativação. O receptor CD300a é um exemplar de receptores inibitórios e é expresso tanto em células de linhagem linfoide quanto células de linhagem mieloide. Com o intuito de se estudar a participação do CD300a na artrite, utilizou-se o modelo de artrite induzida por antígeno (AIA) e animais deficientes para o gene do CD300a. Animais selvagens e nocautes foram imunizados pela via intradérmica, cada um, com 500 μg de mBSA em 100 μL de emulsão contendo volumes iguais de solução salina e adjuvante completo de Freund. 14 dias após a imunização, os animais foram desafiados com 10 μg de mBSA em 10 μL de salina na cavidade da articulação fêmur-tibial. No tempo de 24 horas após o desafio, foram avaliados parâmetros inflamatórios. Quando comparados aos animais selvagens, os animais CD300a-/- apresentaram aumento na quantidade total de células (polimorfonucleares em sua maioria), CXCL1, IL-6 e atividade de MPO. Não foi observada participação do CD300a na resolução do modelo. Os macrófagos CD300a-/- são mais ativados que os selvagens, produzindo maiores quantidades de CXCL1 e IL-6. Os neutrófilos CD300a-/- apresentaram maior capacidade de responder a agentes quimiotáticos que neutrófilos selvagens, mas tal diferença não pôde ser explicada pelo processo de dessensibilização dos GPCRs. Além de não haver diferença na resposta de linfócitos B entre os animais selvagens e CD300a-/-, os esplenócitos dos animais nocautes são mais ativados, produzindo, basalmente, maior quantidade de IFN-γ, IL-17 e menor quantidade de IL-10. Com os resultados obtidos é possível afirmar que o CD300a possui relevância no controle da inflamação no modelo de AIA e pode ser uma importante molécula na busca de alvos que modulam a resposta inflamatória exacerbada.
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O receptor CD300a é um exemplar de receptores inibitórios e é expresso tanto em células de linhagem linfoide quanto células de linhagem mieloide. Com o intuito de se estudar a participação do CD300a na artrite, utilizou-se o modelo de artrite induzida por antígeno (AIA) e animais deficientes para o gene do CD300a. Animais selvagens e nocautes foram imunizados pela via intradérmica, cada um, com 500 μg de mBSA em 100 μL de emulsão contendo volumes iguais de solução salina e adjuvante completo de Freund. 14 dias após a imunização, os animais foram desafiados com 10 μg de mBSA em 10 μL de salina na cavidade da articulação fêmur-tibial. No tempo de 24 horas após o desafio, foram avaliados parâmetros inflamatórios. Quando comparados aos animais selvagens, os animais CD300a-/- apresentaram aumento na quantidade total de células (polimorfonucleares em sua maioria), CXCL1, IL-6 e atividade de MPO. Não foi observada participação do CD300a na resolução do modelo. Os macrófagos CD300a-/- são mais ativados que os selvagens, produzindo maiores quantidades de CXCL1 e IL-6. Os neutrófilos CD300a-/- apresentaram maior capacidade de responder a agentes quimiotáticos que neutrófilos selvagens, mas tal diferença não pôde ser explicada pelo processo de dessensibilização dos GPCRs. Além de não haver diferença na resposta de linfócitos B entre os animais selvagens e CD300a-/-, os esplenócitos dos animais nocautes são mais ativados, produzindo, basalmente, maior quantidade de IFN-γ, IL-17 e menor quantidade de IL-10. Com os resultados obtidos é possível afirmar que o CD300a possui relevância no controle da inflamação no modelo de AIA e pode ser uma importante molécula na busca de alvos que modulam a resposta inflamatória exacerbada.Rheumatoid arthritis is an inflammatory autoimmune disease that affects around 1% of the world population, and is more common in women. The maintenance of homeostasis requires balance between activation and inhibition of inflammatory signals in order to avoid tissue damage and chronic inflammation. The receptors that mediate the inhibition signals have ITIM motifs in their cytoplasmic portion, that when phosphorylated, recruit and activate phosphatases that act by dephosphorylating diverse molecules that act as activation signals. Receptor CD300a is an example of inhibitory receptor and expressed in both, lymphoid and myeloid cells. Our aim was to study receptor CD300a in arthritis. We used an antigen induced arthritis (AIA) model and mice lacking the CD300a gene. WT and KO mice were immunized intradermally with 500 g of mBSA in 100L of a saline/FCA (1:1) emulsion. After 14 days, the mice where challenged with 10 g of mBSA in 10 L of saline, directly into the tibiofemoral articular cavity. After 24 hours, the inflammatory parameters were analyzed. When compared to the WT mice, CD300a mice presented an increased number of total cells, mainly polymorphonuclear leukocytes, besides an increased level of CXCL1, IL-6 and MPO activity. We didn’t find a role for CD300a in the resolutory process of our model. CD300a macrophages were more activated than the WT ones as they produced higher quantities of CXCL1 and IL-6. CD300a neutrophils presented an increased capacity to respond to chemotactic agents compared to WT neutrophils, but it cannot be explained by GPCRs desensitization process. Besides not having any difference in the response of B cells from CD300a and WT mice, the splenocytes from the CD300a mice are more activated, thus producing an increased amount of IFN- and IL-17, while secreting less amount of IL-10. Our results show that CD300a has an important role in the control of the inflammatory response in an AIA model, and that it can be an important therapeutic target that regulates exacerbated inflammation.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e ImunologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessArtrite reumatoideArtriteInflamaçãoCD300aInflamaçãoArtriteRegulaçãoPapel do imunorreceptor CD300a na inflamação articular em camundongosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_brunovaliate.pdftese_brunovaliate.pdfapplication/pdf1253066https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34673/1/tese_brunovaliate.pdf1f4072beb76cde9ac4e6dd9bbe6e2113MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34673/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34673/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/346732021-01-12 12:00:29.479oai:repositorio.ufmg.br:1843/34673TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-12T15:00:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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