Traumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana em Belo Horizonte-MG: uma análise epidemiológica e socioespacial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carlos Jose de Paula Silva
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ZMRO-9D9M4V
Resumo: A violência urbana no Brasil é uma questão de saúde pública. Ela está presente no cotidiano de cada brasileiro, produzindo um grande número de vítimas, sequelas físicas e emocionais. O traumatismo maxilofacial é um tipo de traumatismo específico que atinge as regiões da face e cabeça. Esse traumatismo pode estar associado à exposição desta região do corpo nos eventos envolvendo acidentes de trânsito ou a uma eventual tentativa de atingir a face das vítimas de agressão física. Este estudo analisou os casos de traumatismos maxilofaciais enquanto marcadores de violência urbana, caracterizando-os segundo gênero, grupos etários, tipos de violência, tipos de traumatismo, modalidades de tratamento, dias e horários de ocorrência e buscou compreender o padrão espacial dos casos associando-os ao local de residência das vítimas. Trata-se de um estudo transversal com dados coletados em três hospitais de urgência e emergência especializados no atendimento a politraumatismos em Belo Horizonte-MG. Foram incluídos os registrados de vítimas atendidas entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010. As análises envolveram estatísticas descritivas, regressão logística e análise espacial. As análises espaciais envolveram análise de multicritérios, função K de Ripley, função K12 e mapas de Kernel. Foram identificados registros de 7.063 vítimas de traumatismos maxilofaciais, sendo 55,1% decorrentes de violência interpessoal e 44,9% de acidentes com veículos de transporte terrestre. A maioria das vítimas (71,2%) era do gênero masculino, com média de idade de 29,6 anos (± 13,8, 1-92) e a maior parte estava entre 30 e 50 anos de idade. Entre os homens os casos de violência interpessoal representaram 40%. Observou-se um predomínio de agressões sem uso de arma (47,85%) e a maior parte dos traumatismos caracterizou-se por lesões em partes moles (43,21%). Nos homens, as agressões por arma de fogo, arma branca e acidentes motocilísticos foram as mais importantes quando comparadas às agressões nuas ou sem uso de armas. As fraturas múltiplas foram o tipo de traumatismo que melhor caracterizou o perfil de vitimização para o sexo masculino comparativamente às lesões de partes moles (p<0,001; OR 2,78; IC 95%; 2,31; 3,36). Os casos de violência se concentraram no período noturno (59,52%) e entre segunda e sexta feira (60,07%). Encontrou-se associação estatisticamente significativa entre o gênero masculino (p=0,016; OR 1,24; IC 95%; 1,04; 1,48), as agressões por arma de fogo (p<0,001; OR 4,18; IC 95%; 2,74; 6,40), e acidentes motociclísticos (p=0,001; OR 3,23; IC 95%; 1,16; 1,81) e a necessidade de abordagem cirúrgica dos casos. Do total de vítimas, 5.012 vítimas residiam em Belo Horizonte. Esses casos foram georreferenciados e apresentaram um padrão espacial agregado considerando um nível de confiança de 99%. Foram identificadas regiões com alta densidade de vítimas associadas a áreas com características de significativa vulnerabilidade socioespacial segundo condições socioeconômicas, de infraestrutura das residências e infraestrutura da vizinhança.
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Este estudo analisou os casos de traumatismos maxilofaciais enquanto marcadores de violência urbana, caracterizando-os segundo gênero, grupos etários, tipos de violência, tipos de traumatismo, modalidades de tratamento, dias e horários de ocorrência e buscou compreender o padrão espacial dos casos associando-os ao local de residência das vítimas. Trata-se de um estudo transversal com dados coletados em três hospitais de urgência e emergência especializados no atendimento a politraumatismos em Belo Horizonte-MG. Foram incluídos os registrados de vítimas atendidas entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010. As análises envolveram estatísticas descritivas, regressão logística e análise espacial. As análises espaciais envolveram análise de multicritérios, função K de Ripley, função K12 e mapas de Kernel. Foram identificados registros de 7.063 vítimas de traumatismos maxilofaciais, sendo 55,1% decorrentes de violência interpessoal e 44,9% de acidentes com veículos de transporte terrestre. A maioria das vítimas (71,2%) era do gênero masculino, com média de idade de 29,6 anos (± 13,8, 1-92) e a maior parte estava entre 30 e 50 anos de idade. Entre os homens os casos de violência interpessoal representaram 40%. Observou-se um predomínio de agressões sem uso de arma (47,85%) e a maior parte dos traumatismos caracterizou-se por lesões em partes moles (43,21%). Nos homens, as agressões por arma de fogo, arma branca e acidentes motocilísticos foram as mais importantes quando comparadas às agressões nuas ou sem uso de armas. As fraturas múltiplas foram o tipo de traumatismo que melhor caracterizou o perfil de vitimização para o sexo masculino comparativamente às lesões de partes moles (p<0,001; OR 2,78; IC 95%; 2,31; 3,36). Os casos de violência se concentraram no período noturno (59,52%) e entre segunda e sexta feira (60,07%). Encontrou-se associação estatisticamente significativa entre o gênero masculino (p=0,016; OR 1,24; IC 95%; 1,04; 1,48), as agressões por arma de fogo (p<0,001; OR 4,18; IC 95%; 2,74; 6,40), e acidentes motociclísticos (p=0,001; OR 3,23; IC 95%; 1,16; 1,81) e a necessidade de abordagem cirúrgica dos casos. Do total de vítimas, 5.012 vítimas residiam em Belo Horizonte. Esses casos foram georreferenciados e apresentaram um padrão espacial agregado considerando um nível de confiança de 99%. Foram identificadas regiões com alta densidade de vítimas associadas a áreas com características de significativa vulnerabilidade socioespacial segundo condições socioeconômicas, de infraestrutura das residências e infraestrutura da vizinhança.Urban violence in Brazil has become a public health issue. It is present in the daily life of brazilian people, producing a large number of victims, physical and emotional consequences. The maxillofacial injury is a type of trauma that occurred in the face and head. The number of maxillofacial injuries may be associated with the exposure of this region of the body in cases of traffic accidents or an attempt to disfigure the face of the victims of aggression. This study analyzed the maxillofacial injuries while markers of urban violence and characterize them according to gender, age groups, types of violence, days and times of occurrence and sought to understand the spatial pattern of cases by associating them with social conditions and infrastructure of the place of residence. This is a cross-sectional study with data collected in three hospitals of reference for this kind of injuries in Belo Horizonte, Brazil. Were Included the cases registered between January 2008 and December 2010. The analyzis included descriptive statistics, logistic regression and spatial analyzis. The spatial analysis involved multicriteria analysis, Ripley´s K function, K 12 function and maps of Kernel. Were identified records of 7.063 victims of maxillofacial injuries, of which 55.1 % were due to interpersonal violence and 44.9 % motor vehicle accidents. Most of the victims (71.2 %) were male, with an average age of 29.6 years (±13.8; 1-92) and the greater part had 30 to 50 years of age. Among men the cases of interpersonal violence accounted for 40 %.There was a predominance of physical aggression (47.85 %) and the greater part of injuries was characterized by lesions in the soft tissues (43.21 %). In male victims aggressions with gunshoting, stabing of knife and motorcycle crashes were more frequent them aggression without use of a weapon (slaps, punches and kicks). The multiple fractures were the type of injuries that best characterized the profile of victimization for males compared to soft tissue injuries (p<0.001; OR 2.78; IC 95 %; 2.31; 3.36). The cases of violence were concentrated during the evening (59.52 %) and between monday and friday (60.07 %). Statistically significant association was found between the male (p=0.016; OR 1.24; IC 95%; 1.04; 1.48), firearm aggression (p<0.001; OR 4.18; IC 95%; 2.74; 6.40), motorcycle accidents (p=0.001; OR 3.23; IC 95%; 1.16; 1.81) and the need for surgical approach of cases. Of total of 5.012 victims living in Belo Horizonte-MG. These cases were geo-referenced and presented a aggregate patterns in territory a confidence level of 99 %. The high densities of cases were recorded in regions characterized by areas of great socio-economic disparity. Were identified regions with high density of victims associated with regions with significant spatial vulnerability characteristics according to socioeconomic conditions, infrastructure of residence and neighborhood.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGViolência urbana Belo HorizonteTraumatismos maxilofaciais/epidemiologiaTraumatismos faciais/epidemiologiaTraumatismos dentáriosAnálise de multicritériosTraumatismo maxilofacialAnálise espacialZonas urbanasViolênciaTraumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana em Belo Horizonte-MG: uma análise epidemiológica e socioespacialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_carlos_de_paula.pdfapplication/pdf23172968https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ZMRO-9D9M4V/1/tese_carlos_de_paula.pdfedc6cd9a2c638fe12135e873473358aaMD51TEXTtese_carlos_de_paula.pdf.txttese_carlos_de_paula.pdf.txtExtracted texttext/plain394026https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ZMRO-9D9M4V/2/tese_carlos_de_paula.pdf.txt57d502dad66549c274d78eb3dcaa6f09MD521843/ZMRO-9D9M4V2019-11-14 09:52:58.331oai:repositorio.ufmg.br:1843/ZMRO-9D9M4VRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:52:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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