Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Kleyde Ventura de SouzaValdecyr Herdy AlvesElysangela Dittz DuarteMilene Silva Rodrigues2019-08-12T05:40:21Z2019-08-12T05:40:21Z2017-06-07http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AQCL2RO papel de protagonista das mulheres no processo de parto e nascimento implica o fortalecimento e/ou adoção de novas lógicas na assistência à saúde. Para tanto, considera-se relevante reconhecer a importância da autonomia das mulheres no processo de parto e nascimento. No que se refere ao período e à assistência pré-natal, em particular, a preparação para o parto e para a maternidade é de fundamental importância. Entre as estratégias para fortalecer sua autonomia está a elaboração pela mulher de um plano de parto, que deve ser respeitado pelos profissionais que a assistem. O plano de parto é um instrumento realizado pelas mulheres com o propósito de refletir sobre o seu parto e, baseado nisso, definir suas escolhas. Trata-se de uma recomendação da Organização Mundial da Saúde, e, no Brasil, inscreve-se como uma das ações do paradigma da humanização do parto, fundamentação teórica desse estudo. Objetivo: Analisar as contribuições da realização do plano de parto, construído em uma roda de conversa, para o fortalecimento da autonomia da mulher no processo de parto e nascimento. Método: Trata-se de pesquisa exploratória, descritiva de abordagem qualitativa, em que se utilizou o recorte da pesquisa Construindo estratégias para o fortalecimento e o resgate da autonomia das mulheres no processo de parto e nascimento", desenvolvido por meio de rodas de conversa com gestantes inscritas no sistema de pré-natal (SIS Pré-Natal) do distrito Sanitário de Venda Nova, em Belo Horizonte/Minas Gerais. O presente estudo foi realizado no período puerperal das participantes que elaboraram seu plano de parto no período pré-natal. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada, no período de janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Foram entrevistadas 30 mulheres, escolhidas de forma intencional entre as participantes do estudo principal. Para a análise dos dados, seguiram-se os passos da análise temática de conteúdo. Foram considerados como critérios de inclusão gestantes, cadastradas nas unidades pesquisadas e gestantes que participaram das rodas de conversa. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, sob o nº 462.748 e pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) com o parecer n° 508.446 e edital FAPEMIG 07/2012. A pesquisa obedeceu aos aspectos éticos, conforme Resolução nº 466/2012 CNS/MS. Resultados: Os resultados dessa pesquisa mostraram que o plano de parto influencia positivamente no processo de parto e em sua finalização. As mulheres participantes relataram ter seus desejos consentidos e/ou discutidos, além de perceberem maior respeito dos profissionais em relação ao cuidado no processo de parto e nascimento, respeito à sua individualidade e integridade corporal. Para as mulheres do estudo, esta prática permitiu-lhes sentirem-se mais confiantes e seguras, dando-lhes força e produzindo experiências de parto positivas. No entanto, sentimentos de frustração diante do não atendimento às demandas e necessidades das mulheres foram também identificadas. Considerações finais: A humanização do parto como legitimidade política da reivindicação e a defesa dos direitos das mulheres na assistência ao nascimento ainda apresenta lacunas, bem como a legitimidade referida à participação das mulheres precisa ser fortalecida na atenção ao parto e nascimento, especialmente, no cuidado durante o pré-natal.The protagonist of women in the process of childbirth and birth implies the strengthening and / or adoption of new logics in health care. Therefore, it's necessaray to recognize the importance of women's autonomy in this process. About period and prenatal care, in particular, preparation for childbirth and maternity has fundamental importance. Among the strategies to strengthen their autonomy is the elaboration by the woman of a birth plan, which must be respected by the professionals who follow her. The birth plan is an instrument performed by women, pregnant and parturient, with the purpose of reflecting on their birth and, based on it, defining their choices. It is a recommendation of the World Health Organization, and in Brazil, its one of the actions of the paradigm of the humanization of childbirth, the theoretical reference of this study. Objective: To analyze the contributions of the realization of a birth plan as an exercise of womens autonomy in the process of birth. Method: This is an exploratory research, descriptive of a qualitative approach, in which parts of the research "Building strategies to strengthen and rescue women autonomy in the process of childbirth and birth" was used, developed through conversation groups with pregnant women registered in pre natal system (SIS Pre Natal) in the district of Venda Nova, in Belo Horizonte / Minas Gerais, Brazil. This study was executed in puerperal period of the participants who prepared their delivery plan in prenatal period. For The data collection it was used a semi-structured questionnaire from January to February, 2016. The sample was consisted of 30 women, who were chosen intentionally among the participants of the larger study. For the data analysis the thematic analysis of content was followed. The inclusion criteria included pregnant women registered in the units surveyed and pregnant women who participated in the study. The project was evaluated and approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Minas Gerais under CAAE Nº 12186813.9,1001,5149 and by the Municipal Health Department of Belo Horizonte and funded by Minas Gerais Research Foundation General (FAPEMIG) with registry nº 508.446 and public notice FAPEMIG 07/2012. The research obeyed the ethical aspects, according to Resolution No. 466/2012 CNS / MS. Results: The results of the interviews showed that the delivery plan positively influences the delivery process and its finalization. And the participating women reported having their desires consented and/or discussed, in addition to perceiving the professionals' greater respect for care in the process of childbirth and birth, respect for their individuality and bodily integrity. For the women in the study, this practice allowed them to feel more confident and secure, giving them strength and producing positive delivery experiences. However, feelings of frustration at not attendance the demands and needs of women were also identified. Final considerations: the humanization of childbirth as a political legitimacy of the reclamation and defense of women's rights in the care of birth still presents gaps, as well as the legitimacy related to the participation of women needs to be strengthened in the attention to childbirth and birth, especially during prenatal care.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGGestantes/psicologiaAutonomia PessoalEnfermagemParto HumanizadoCuidado Pré-NatalHumanização da assistênciaEnfermagemEducação em saúdeAutonomia pessoalCuidado pré-natalHumanização no processo de parto e nascimento: implicações do plano de partoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmilene_silva_rodrigues.pdfapplication/pdf1476839https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AQCL2R/1/milene_silva_rodrigues.pdfbc04a91e90da2a4a7338dd7e5db56baaMD51TEXTmilene_silva_rodrigues.pdf.txtmilene_silva_rodrigues.pdf.txtExtracted texttext/plain220855https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AQCL2R/2/milene_silva_rodrigues.pdf.txtd501a3fdd3137f46c50d47b90ca61787MD521843/ANDO-AQCL2R2019-11-14 09:38:00.018oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-AQCL2RRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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