2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema – Part 2: therapy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosemeire Navickas Constantino-Silva
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Jane da Silva, Sérgio Duarte Dortas-Junior, Mariana Paes Leme Ferriani, Joanemile Pacheco de Figueiredo, Pedro Giavina-Bianchi, Lais Souza Gomes, Ekaterini Goudouris, Anete Sevciovic Grumach, Faradiba Sarquis Serpa, Marina Teixeira Henriques, Antônio Abilio Motta, Therezinha Ribeiro Moyses, Fernanda Leonel Nunes, Jorge Andrade Pinto, Nelson Augusto Rosario-Filho, Almerinda Maria do Rêgo Silva, Dirceu Solé, Ana Julia Ribeiro Teixeira, Eli Mansour, Eliana Toledo, Camila Lopes Veronez, Solange Oliveira Rodrigues Valle, Maria Luiza Oliva Alonso, Luisa Karla Arruda, Marcelo Vivolo Aun, Maine Luellah Demaret Bardou, Ana Flávia Bernardes, Fernanda Lugão Campinhos, Norma de Paula M. Rubini, Régis A. Campos, Herberto Jose Chong-Neto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/62519
Resumo: O tratamento do angioedema hereditário tem início com a educação dos pacientes e familiares sobre a doença, pois é fundamental o conhecimento da imprevisibilidade das crises, assim como os seus fatores desencadeantes. O tratamento medicamentoso se divide em terapia das crises e profilaxia das manifestações clínicas. As crises devem ser tratadas o mais precocemente possível com o uso do antagonista do receptor de bradicinina, o icatibanto ou o concentrado de C1-inibidor. É necessário estabeler um plano de ação em caso de crises para todos os pacientes. A profilaxia de longo prazo dos sintomas deve ser realizada preferencialmente com medicamentos de primeira linha, como concentrado do C1-inibidor ou o anticorpo monoclonal anti-calicreína, lanadelumabe. Como segunda linha de tratamento temos os andrógenos atenuados. Na profilaxia de curto prazo, antes de procedimentos que podem desencadear crises, o uso do concentrado de C1-inibidor é preconizado. Existem algumas restrições para uso desses tratamentos em crianças e gestantes que devem ser consideradas. Novos medicamentos baseados nos avanços do conhecimento da fisiopatologia do angioedema hereditário estão em desenvolvimento, devendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O uso de ferramentas padronizadas para monitorização da qualidade de vida, do controle e da atividade da doença são fundamentais no acompanhamento destes pacientes. A criação de associações de pacientes e familiares de pacientes com angioedema hereditário tem desempenhado um papel muito importante no cuidado destes pacientes no nosso país.
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