Avaliação da patogenicidade de bactérias de relevância clínica, com fenótipo de resistência a antimicrobianos, em modelos invertebrados alternativos, caenorhabditis elegans e pristionchus pacificus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Carolina Santos Ricoy
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/55955
Resumo: As infecções hospitalares são um fator preocupante em todo mundo devido aos altos índices de morbidade e mortalidade. Os principais agentes causadores dessas infecções são patógenos bacterianos de grande relevância clínica conhecidos pela sigla “ESKAPE” (Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp.). Dentre esses, os Gram-negativos Acinetobacter baumannii MDR (Multidroga-resistente) e Klebsiella pneumoniae (KPC - Klebsiella pneumoniae carbapenemase), são os patógenos de maior prevalência no ambiente hospitalar, causando um grande número de infecções potencialmente fatais. Dessa forma, é imperativo realizar estudos relacionados aos aspectos da patogênese e a interação microrganismo-hospedeiro. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a patogenicidade destes microrganismos, com fenótipos de resitência a antimicrobianos, através da análise da sobrevivência dos modelos invertebrados, Caenorhabditis elegans e Pristionchus pacificus. O presente estudo mostrou que todas as amostras de A. baumannii e K. pneumoniae foram patogênicas para os modelos C. elegans e P. pacificus. A amostra clínica de A. baumannii Ab05 foi mais patogênica em relação a amostra de referência A. baumannii ATCC 19606 e às amostras clínicas Ab06, Ab17, Ab18, Ab21, Ab25 e Ab26 (p<0,05), provocando a morte da população de C. elegans em 6 dias, com LT50 de 4 dias. As amostras clínicas de K. pneumoniae U4, U10, U14, V11 e P5 foram mais patogênicas do que a amostra de referência K. pneumoniae ATCC 13883, com taxa de sobrevivência, em 8 dias e LT50 igual a 4, 6, 5, 6 e 5 dias, respectivamente. A amostra U4 teve uma diferença significativa em relação a ATCC 13883, U10 e V11 (p<0,05). Nos ensaios com P. pacificus, as amostras clínicas Ab06, Ab17 e Ab25 foram mais patogênicas do que a amostra de referência de A. baumannii ATCC 19606, com morte de P. pacificus em 12 dias e LT50 de 10, 10 e 8 dias, respectivamente, porém não foi observada uma diferença significativa entre estas amostras clínicas em relação à amostra de referência. As amostras clínicas U14, V11 e P5 foram mais patogênicas do que a amostra de referência ATCC 13883 e amostras U4 e U10 (p<0,05), com morte de P. pacificus em 10 dias e LT50 de 8, 8, 10 dias, respectivamente. Em suma, foram observadas diferenças na suceptibilidade e sobrevivência destes modelos a estes patógenos bacterianos com fenótipo de resistência a antimicrobianos.
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Dessa forma, é imperativo realizar estudos relacionados aos aspectos da patogênese e a interação microrganismo-hospedeiro. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a patogenicidade destes microrganismos, com fenótipos de resitência a antimicrobianos, através da análise da sobrevivência dos modelos invertebrados, Caenorhabditis elegans e Pristionchus pacificus. O presente estudo mostrou que todas as amostras de A. baumannii e K. pneumoniae foram patogênicas para os modelos C. elegans e P. pacificus. A amostra clínica de A. baumannii Ab05 foi mais patogênica em relação a amostra de referência A. baumannii ATCC 19606 e às amostras clínicas Ab06, Ab17, Ab18, Ab21, Ab25 e Ab26 (p<0,05), provocando a morte da população de C. elegans em 6 dias, com LT50 de 4 dias. As amostras clínicas de K. pneumoniae U4, U10, U14, V11 e P5 foram mais patogênicas do que a amostra de referência K. pneumoniae ATCC 13883, com taxa de sobrevivência, em 8 dias e LT50 igual a 4, 6, 5, 6 e 5 dias, respectivamente. A amostra U4 teve uma diferença significativa em relação a ATCC 13883, U10 e V11 (p<0,05). Nos ensaios com P. pacificus, as amostras clínicas Ab06, Ab17 e Ab25 foram mais patogênicas do que a amostra de referência de A. baumannii ATCC 19606, com morte de P. pacificus em 12 dias e LT50 de 10, 10 e 8 dias, respectivamente, porém não foi observada uma diferença significativa entre estas amostras clínicas em relação à amostra de referência. As amostras clínicas U14, V11 e P5 foram mais patogênicas do que a amostra de referência ATCC 13883 e amostras U4 e U10 (p<0,05), com morte de P. pacificus em 10 dias e LT50 de 8, 8, 10 dias, respectivamente. Em suma, foram observadas diferenças na suceptibilidade e sobrevivência destes modelos a estes patógenos bacterianos com fenótipo de resistência a antimicrobianos.Hospital infections are a worrying factor worldwide due to the high rates of morbidity and mortality. The main causative agents of these substances are bacterial pathogens of great clinical production known by the acronym "ESKAPE" (Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa and Enterobacter spp.). Among these, the Gram-negative Acinetobacter baumannii MDR (Multidrug-resistant) and Klebsiella pneumoniae (KPC - Klebsiella pneumoniae carbapenemase), are the most prevalent pathogens in the hospital environment, causing a great deal of fatalities. Thus, it is imperative to conduct studies related to aspects of pathogenesis and a microorganism-host interaction. In this context, this study aimed to evaluate the pathogenicity of these microorganisms, with antimicrobial resistance phenotypes, through the analysis of the analysis of invertebrate models, Caenorhabditis elegans and Pristionchus pacificus. The present study revealed that all of them like A. baumannii and K. pneumoniae were pathogenic for the models C. elegans and P. pacificus. The clinical sample of A. baumannii Ab05 was more pathogenic in relation to a reference sample A. baumannii ATCC 19606 and to the clinics Ab06, Ab17, Ab18, Ab21, Ab25 and Ab26 (p <0.05), causing the population to die of C. elegans in 6 days, with LT50 of 4 days. The K. pneumoniae U4, U10, U14, V11 and P5 clinics were the most pathogenic than the reference sample K. pneumoniae ATCC 13883, with an urgency rate in 8 days and LT50 equal to 4, 6, 5, 6 and 5 days, respectively. The U4 sample had a significant difference in relation to ATCC 13883, U10 and V11 (p <0.05). In trials with P. pacificus, clinics Ab06, Ab17 and Ab25 were more pathogenic than a reference sample of A. baumannii ATCC 19606, with the death of P. pacificus in 12 days and LT50 in 10, 10 and 8 days, respectively , however, no difference was observed. Clinics U14, V11 and P5 were more pathogenic than a reference sample ATCC 13883 and U4 and U10 (p <0.05), with the death of P. pacificus in 10 days and LT50 in 8, 8, 10 days, respectively. In short, differences were observed in the susceptibility and survival of these models to these bacterial pathogens with antimicrobial resistance phenotype. In short, differences were observed in the susceptibility and survival of these models to these bacterial pathogens with antimicrobial resistance phenotype.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIAMicrobiologiaAcinetobacter baumanniiKlebsiella pneumoniaeCaenorhabditis elegansAcinetobacter baumannii; Klebsiella pneumoniae; Caenorhabditis elegans, Pristionchus pacificus.Avaliação da patogenicidade de bactérias de relevância clínica, com fenótipo de resistência a antimicrobianos, em modelos invertebrados alternativos, caenorhabditis elegans e pristionchus pacificusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação de Mestrado - Ana Carolina Santos Ricoy.pdfDissertação de Mestrado - Ana Carolina Santos Ricoy.pdfapplication/pdf2270164https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55955/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20Mestrado%20-%20Ana%20Carolina%20Santos%20Ricoy.pdf568d6422836e3a2a3dd31cad24496aa1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55955/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/559552023-07-07 15:30:22.321oai:repositorio.ufmg.br:1843/55955TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-07T18:30:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Ana Carolina Santos Ricoy
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