Avaliação metabólica e ventilatória de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica durante a realização de dois testes de membros superiores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Michelli Caroline de Camargo Barboza
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36204
Resumo: Introdução: Indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) geralmente apresentam dispneia progressiva aos esforços, que pode ser exacerbada em atividades simples, realizadas com os membros superiores (MMSS) sem apoio. Diante disso, a avaliação da capacidade funcional dos MMSS tem sido objeto de estudo. O Unsupported Upper Limb Exercise Test (UULEX) e o Teste de argolas de 6 minutos (TA6) foram considerados os que melhor mimetizam as AVD que utilizam os MMSS elevados e sem apoio, além de serem práticos, de baixo custo, com validade e confiabilidade adequadas. Entretanto, embora sejam utilizados como medidas de avaliação da capacidade funcional de MMSS, não existe um consenso sobre como ocorrem os mecanismos que provocam as limitações durante as atividades que utilizam os MMSS sem apoio. Objetivo geral: Investigar os possíveis mecanismos que levam à limitação de indivíduos com DPOC durante a realização de dois testes de MMSS sem apoio (UULEX e o 6PBRT). Objetivos Específicos: Verificar a existência de hiperinsuflação dinâmica (HD) durante a realização do TA6 e do UULEX, além de associa-la ao tempo de execução do UULEX e ao número de argolas movidas durante o TA6 (artigo 1) e também investigar o comportamento das variáveis metabólicas e ventilatórias de indivíduos com DPOC durante a realização do UULEX e do TA6 (artigo 2). Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em uma amostra de conveniência composta por 14 indivíduos (artigo 1) e 15 indivíduos (artigo 2) com DPOC selecionados nos ambulatórios de Pneumologia do Hospital de Messejana - Dr. Carlos Alberto Studart Gomes localizado na cidade de Fortaleza – CE entre janeiro a abril de 2019. Inicialmente os indivíduos foram submetidos a avaliação para caracterização da amostra e registro das variáveis sociodemográficas, antropométricas e clínicas, bem como aplicação do Questionário Pulmonary Functional Status and Dyspnea Questionnaires – (PFSDQ-M). Em seguida cada indivíduo realizou os dois testes de forma randomizada. A mensuração das variáveis ventilatórias e metabólicas durante a execução do UULEX e do TA6 foi realizada pelo analisador de gases expirados Cortex Metalyzer® 3B (Leipzig/Alemanha) antes, imediatamente após os testes e após dois minutos de descanso. Foram medidas também a saturação periférica de oxigênio (SpO2), a dispneia e a fadiga de MMSS pela escala de Borg modificada. A capacidade inspiratória (CI) foi medida pela manobra de capacidade vital lenta antes (repouso) e imediatamente após a conclusão dos testes. Resultados: Os resultados do artigo 1 mostraram HD no TA6 em apenas6 indivíduos (42,9%) (1,60±0,62 ml versus 1,62±0,72ml; p=0,6) e no UULEX em 9 indivíduos (64,3%) (1,58 ±0,76 ml versus 1,53±0,68 ml; p=0,2), entretanto sem significância estatística em ambos os testes. Foi observado correlação positiva entre a HD no ULLEX com o tempo do teste (r=0,576; p=0,031) e a carga máxima (r=0,617; p=0,019), entretanto não foi evidenciado a correlação entre a HD durante o TA6 com o número de argolas movidas (r= -0,088; p=0,756). Ao analisar a correlação entre a HD e as variáveis ergoespirométricas, foi evidenciado correlação positiva para o ULLEX com o VO2 pico (r=0,755; p=0,002), o %VO2 máx (r=0,587; p=0,027), a VCO2 (r=0,718; p=0,004) e o VE (r=0,722; p=0,004). Para o TA6 foi evidenciado correlação negativa com o %VO2 máx (r = -0,547; p=0,035). Os resultados do artigo 2, demonstraram que todas as variáveis ergoespirométricas foram maiores durante a realização do UULEX quando comparado ao TA6, sendo que as variáveis VO2 pico, %VO2 máx, VCO2 e o VE apresentaram diferença estatisticamente significante (p≤0,005). Ao comparar os valores do VO2 máx esperado para a população com o VO2 pico encontrado após os testes, houve diferença estatisticamente significante em ambos os grupos (p≤0,000), sendo que o UULEX apresentou maior VO2 pico. Além disso, ao correlacionar status funcional dos indivíduos com VO2 pico, observamos que somente o domínio influência das mudanças nas AVD não apresentou correlação com o TA6 e com o UULEX. Conclusão: Os dois testes de MMSS estudados (UULEX e TA6) promoveram aumento significante nas respostas metabólicas, ventilatórias e na sensação de dispneia em indivíduos com DPOC, entretanto o UULEX promoveu maiores respostas quando comparado ao TA6. Tanto o UULEX quanto o TA6 levaram a redução da CI e, portanto, a HD após o teste, porém esta redução não foi estatisticamente significativa. Além disto, observou-se que quanto maior o tempo de realização do UULEX, maior a HD. Quanto ao TA6 observamos que não existe correlação entre o número de argolas movidas com a HD.
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Entretanto, embora sejam utilizados como medidas de avaliação da capacidade funcional de MMSS, não existe um consenso sobre como ocorrem os mecanismos que provocam as limitações durante as atividades que utilizam os MMSS sem apoio. Objetivo geral: Investigar os possíveis mecanismos que levam à limitação de indivíduos com DPOC durante a realização de dois testes de MMSS sem apoio (UULEX e o 6PBRT). Objetivos Específicos: Verificar a existência de hiperinsuflação dinâmica (HD) durante a realização do TA6 e do UULEX, além de associa-la ao tempo de execução do UULEX e ao número de argolas movidas durante o TA6 (artigo 1) e também investigar o comportamento das variáveis metabólicas e ventilatórias de indivíduos com DPOC durante a realização do UULEX e do TA6 (artigo 2). Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em uma amostra de conveniência composta por 14 indivíduos (artigo 1) e 15 indivíduos (artigo 2) com DPOC selecionados nos ambulatórios de Pneumologia do Hospital de Messejana - Dr. Carlos Alberto Studart Gomes localizado na cidade de Fortaleza – CE entre janeiro a abril de 2019. Inicialmente os indivíduos foram submetidos a avaliação para caracterização da amostra e registro das variáveis sociodemográficas, antropométricas e clínicas, bem como aplicação do Questionário Pulmonary Functional Status and Dyspnea Questionnaires – (PFSDQ-M). Em seguida cada indivíduo realizou os dois testes de forma randomizada. A mensuração das variáveis ventilatórias e metabólicas durante a execução do UULEX e do TA6 foi realizada pelo analisador de gases expirados Cortex Metalyzer® 3B (Leipzig/Alemanha) antes, imediatamente após os testes e após dois minutos de descanso. 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Therefore, the evaluation of the functional capacity of the upper limbs has been on the subject of the study. The unsupported upper limb exercise test (UULEX) and the 6-minute pegboard and ring test (PBRT) were considered the most effective to mimic the ADLs using an elevated and unsupported upper limb, as well as being practical, low cost, with validity and reliability. However, even though they are used as measures to assess the functional capacity of the upper limbs, there is no consensus about the mechanisms that cause limitations during the activities that use the unsupported upper limbs. General Aim: To investigate the possible mechanisms that limit the individuals with COPD during two unsupported upper limbs tests (UULEX and 6PBRT).Specifics Aim: To verify the existence of dynamic hyperinflation (DH) during the PBRT and UULEX, in addition to associating it with the UULEX execution time and the number of rings that moved during PBRT (article 1) and also to investigate the metabolic and ventilatory variables on individuals with COPD during UULEX and PBRT (article 2). Methods: This is a cross-sectional study carried out in a convenience sample of 14 individuals (article 1) and 15 individuals (article 2) with COPD selected at the Pulmonology Outpatient Clinic of the Messejana Hospital - Dr. Carlos Alberto Studart Gomes located in the city of Fortaleza - Ceará between January and April 2019. Initially the individuals were submitted to the evaluation to characterize the sample and record sociodemographic, anthropometric and clinical variables and the Pulmonary Functional Status and Dyspnea Questionnaire - (PFSDQ-M). Then each individual performed two tests in randomized form. The evaluation of ventilatory and metabolic variables during the execution of UULEX and PBRT was performed by the expired gas analyzer Cortex Metalyzer® 3B (Leipzig / Germany) before, immediately after tests and after two minutes of rest. The peripheral oxygen saturation (SpO2), dyspnea and fatigue of the upper limbs were also measured by a modified Borg scale. Inspiratory capacity (IC) was measured by slow vital capacity maneuver before (rest) and immediately after the completion of tests. Results: The results of article 1 showed DH in the PBRT in only 6 subjects (42.9%) (1.60 ± 0.62 ml versus 1.62 ± 0.72 ml, p = 0.6) and in the UULEX of 9 individuals (64.3%) (1.58 ± 0.76 ml vs 1.53 ± 0.68 ml, p = 0.2), however without any statistical significance on both tests. A positive correlation was found between DH in the ULLEX, the test time (r = 0.576, p = 0.031) and the maximum load (r = 0.617, p = 0.019), however, the correlation between the DH during the PBRT and number of moved rings (r = -0.088; p = 0.756) was not evidenced. When analyzing the correlation between the DH and the ergospirometric variables, a positive correlation was found for ULLEX between DH and VO2 peak (r = 0.755, p = 0.002), %VO2 máx (r = 0.587; p = 0.027), VCO2 (r = 0.718, p = 0.004) and VE (r = 0.722, p = 0.004). Regarding the PBRT, a negative correlation with VO2 relative (r = -0.547; p = 0.035) was evidenced. The results of article 2, showed that all ergospirometric variables were higher during the UULEX when compared to the PBRT, however the variables of VO2peak, %VO2max, VCO2 and VE presented a significant statistic difference (p≤0.005). When comparing the expected value of VO2 peak in the population along with the VO2 peak after the test result, there was a significant statistic difference in both groups (p≤0,000), with the UULEX having a higher VO2 peak. Besides that, when correlating the functional status of the subjects with VO2 peak, we noticed that only the domain influence of changes in the ADL did not correlate with the PBRT and the UULEX. Conclusion: The two tests of the upper limb studied (UULEX and PBRT) promoted a significant increase in the metabolic, ventilatory and dyspnea responses in individuals with COPD, however the UULEX promoted greater responses when compared to the PBRT. Both UULEX and PBRT leads to a reduction of IC and, therefore, to the DH after the test, but this reduction was not statistically significant. In addition, it was observed that the longer the UULEX time, the greater the DH. Regarding the PBRT, we observed that there is no correlation between the number of rings moved with DH.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALDoença pulmonar obstrutiva crônicaMembros superioresTeste de esforçoPulmõesAvaliação metabólica e ventilatória de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica durante a realização de dois testes de membros superioresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE_MICHELLI_BARBOZA.pdfTESE_MICHELLI_BARBOZA.pdfAbertoapplication/pdf8049003https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36204/1/TESE_MICHELLI_BARBOZA.pdfb0437fbfc7d28ece1cdee25b7397d7d1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36204/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/362042021-05-31 12:35:23.729oai:repositorio.ufmg.br:1843/36204TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-05-31T15:35:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Teste de esforço
Pulmões
description Introdução: Indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) geralmente apresentam dispneia progressiva aos esforços, que pode ser exacerbada em atividades simples, realizadas com os membros superiores (MMSS) sem apoio. Diante disso, a avaliação da capacidade funcional dos MMSS tem sido objeto de estudo. O Unsupported Upper Limb Exercise Test (UULEX) e o Teste de argolas de 6 minutos (TA6) foram considerados os que melhor mimetizam as AVD que utilizam os MMSS elevados e sem apoio, além de serem práticos, de baixo custo, com validade e confiabilidade adequadas. Entretanto, embora sejam utilizados como medidas de avaliação da capacidade funcional de MMSS, não existe um consenso sobre como ocorrem os mecanismos que provocam as limitações durante as atividades que utilizam os MMSS sem apoio. Objetivo geral: Investigar os possíveis mecanismos que levam à limitação de indivíduos com DPOC durante a realização de dois testes de MMSS sem apoio (UULEX e o 6PBRT). Objetivos Específicos: Verificar a existência de hiperinsuflação dinâmica (HD) durante a realização do TA6 e do UULEX, além de associa-la ao tempo de execução do UULEX e ao número de argolas movidas durante o TA6 (artigo 1) e também investigar o comportamento das variáveis metabólicas e ventilatórias de indivíduos com DPOC durante a realização do UULEX e do TA6 (artigo 2). Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em uma amostra de conveniência composta por 14 indivíduos (artigo 1) e 15 indivíduos (artigo 2) com DPOC selecionados nos ambulatórios de Pneumologia do Hospital de Messejana - Dr. Carlos Alberto Studart Gomes localizado na cidade de Fortaleza – CE entre janeiro a abril de 2019. Inicialmente os indivíduos foram submetidos a avaliação para caracterização da amostra e registro das variáveis sociodemográficas, antropométricas e clínicas, bem como aplicação do Questionário Pulmonary Functional Status and Dyspnea Questionnaires – (PFSDQ-M). Em seguida cada indivíduo realizou os dois testes de forma randomizada. A mensuração das variáveis ventilatórias e metabólicas durante a execução do UULEX e do TA6 foi realizada pelo analisador de gases expirados Cortex Metalyzer® 3B (Leipzig/Alemanha) antes, imediatamente após os testes e após dois minutos de descanso. Foram medidas também a saturação periférica de oxigênio (SpO2), a dispneia e a fadiga de MMSS pela escala de Borg modificada. A capacidade inspiratória (CI) foi medida pela manobra de capacidade vital lenta antes (repouso) e imediatamente após a conclusão dos testes. Resultados: Os resultados do artigo 1 mostraram HD no TA6 em apenas6 indivíduos (42,9%) (1,60±0,62 ml versus 1,62±0,72ml; p=0,6) e no UULEX em 9 indivíduos (64,3%) (1,58 ±0,76 ml versus 1,53±0,68 ml; p=0,2), entretanto sem significância estatística em ambos os testes. Foi observado correlação positiva entre a HD no ULLEX com o tempo do teste (r=0,576; p=0,031) e a carga máxima (r=0,617; p=0,019), entretanto não foi evidenciado a correlação entre a HD durante o TA6 com o número de argolas movidas (r= -0,088; p=0,756). Ao analisar a correlação entre a HD e as variáveis ergoespirométricas, foi evidenciado correlação positiva para o ULLEX com o VO2 pico (r=0,755; p=0,002), o %VO2 máx (r=0,587; p=0,027), a VCO2 (r=0,718; p=0,004) e o VE (r=0,722; p=0,004). Para o TA6 foi evidenciado correlação negativa com o %VO2 máx (r = -0,547; p=0,035). Os resultados do artigo 2, demonstraram que todas as variáveis ergoespirométricas foram maiores durante a realização do UULEX quando comparado ao TA6, sendo que as variáveis VO2 pico, %VO2 máx, VCO2 e o VE apresentaram diferença estatisticamente significante (p≤0,005). Ao comparar os valores do VO2 máx esperado para a população com o VO2 pico encontrado após os testes, houve diferença estatisticamente significante em ambos os grupos (p≤0,000), sendo que o UULEX apresentou maior VO2 pico. Além disso, ao correlacionar status funcional dos indivíduos com VO2 pico, observamos que somente o domínio influência das mudanças nas AVD não apresentou correlação com o TA6 e com o UULEX. Conclusão: Os dois testes de MMSS estudados (UULEX e TA6) promoveram aumento significante nas respostas metabólicas, ventilatórias e na sensação de dispneia em indivíduos com DPOC, entretanto o UULEX promoveu maiores respostas quando comparado ao TA6. Tanto o UULEX quanto o TA6 levaram a redução da CI e, portanto, a HD após o teste, porém esta redução não foi estatisticamente significativa. Além disto, observou-se que quanto maior o tempo de realização do UULEX, maior a HD. Quanto ao TA6 observamos que não existe correlação entre o número de argolas movidas com a HD.
publishDate 2019
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