Degradação de madeiras por fungos: aspectos biotecnológias e de biorremediação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9RPGD5 |
Resumo: | Os microrganismos estão dispersos no meio ambiente ocupando os mais diferentes habitats, alguns mais hostis e outros mais amenos, se alimentando e estabelecendo simbiose com os mais diversos organismos. Durante o seu metabolismo os microrganismos produzem diversos metabólitos que desempenham papéis fundamentais em seu ciclo de vida. Por ocuparem alguns nichos peculiares os fungos possuem a habilidade de superar certas dificuldades na obtenção de seu alimento e na manutenção da vida. Os fungos que decompõem a madeira possuem um potente arsenal enzimático capaz de degradar a lignina e também a celulose,que são compostos bastante resistentes e necessitam de enzimas poderosas para sua decomposição. Enzimas produzidas por fungos, entre os quais o Phanerochaete chrysosporium, um dos mais estudados, podem ser utilizadas em processos industriais diversos. As lignina peroxidases e manganês peroxidases, entre outras, podem ser úteis para a descontaminação do solo e água, descontaminação por explosivos, óleo diesel, efluentes têxteis, além de sua utilização na alimentação animal, onde estas enzimas aumentam a digestibilidade do alimento, como demonstram vários estudos. A utilização de enzimas produzidas pelos fungos que realizam a degradação da madeira, e em particular da lignina, e a degradação de materiais muitas vezes recalcitrantes a métodos convencionais é tema de estudos dessa monografia. |
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