Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling 2023-11-23T11:15:10Z2023-11-23T11:15:10Z2022251162177-38661http://hdl.handle.net/1843/61299As prerrogativas que delineiam a saúde ocupacional surgem nas organizações a partir da preocupação com a higiene industrial, com uma diretriz multidisciplinar, integrando profissionais e equipes de diferentes áreas. O objetivo fim dos serviços de saúde ocupacional volta-se para promover condições laborais e proteção à saúde dos trabalhadores, implementando medidas de prevenção e controle de acidentes de trabalho e adoecimento, na busca de reduzir as condições de risco. Dessa forma, ocupa-se de promover e preservar a integridade física do trabalhador no exercício de suas funções. Reconhecidas a importância e a necessidade das organizações em criar políticas e práticas de gestão de pessoas voltadas para a saúde ocupacional, o presente trabalho questiona: como os gestores e operários de uma indústria alimentícia percebem a atenção da organização com a saúde ocupacional dos seus trabalhadores? Partindo dessa questão norteadora, esta pesquisa tem como objetivo analisar os discursos de operários e gestores de uma indústria alimentícia quanto a realidade e as expectativas em relação à atenção dada pela organização no que se refere à saúde ocupacional. A perspectiva teórica que sustenta o artigo orienta-se para um olhar mais crítico sobre o trabalho e suas relações. O estudo parte de uma revisão de literatura sobre o trabalho no contexto social (BARRETO; HELOANI, 2015; BENETTI et al., 2014 e DIAS et al. 2019), seguido de uma descrição quanto a importância das reflexões sobre saúde ocupacional e os aspectos que a envolve (BADRI et al., 2018; EVANGELISTA, 2019; SALGUEIRO-CAPARRÓS et al., 2020; SHARMA et al., 2020) e, por fim, uma discussão quanto o amparo legal e a normatização de práticas organizacionais voltadas para à saúde ocupacional. O estudo assume natureza qualitativa, desenvolvendo-se através de um estudo de caso, de cunho exploratório-descritivo, tendo como instrumentos de coleta e geração de dados a observação participante e a realização de entrevistas com oito operários e quatro gestores. A técnica de análise se baseou nos recursos teóricos-metodológicos da Análise do Discurso Crítica (CHOULIARAKI; FAIRCLOUGH, 1999; FAIRCLOUGH, 2001) considerando as categorias interdiscursividade, avaliação e modalidade. O tratamento dos dados seguiu a sistematização proposta por Dias, Siqueira e Vieira (2021). Os resultados apontam situações de negligência da organização em relação ao trato da saúde ocupacional, o que pode ser percebido nas falas que evidenciam abandono dos trabalhadores, falta de assistência e desamparo em relação a serviços de saúde ao trabalhador. As expectativas dos trabalhadores permeiam a oferta de plano de saúde e odontológico, contratação de profissionais especializados e maior assistência da empresa quando do adoecimento advindo do trabalho. Nas falas dos gestores verifica-se forte demanda por serviços voltados para a saúde mental dos operários.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIASSeminários em Administração da Universidade de São PauloDoenças profissionaisSaúde e trabalhoRealidade e expectativas de operários e gestores quanto a saúde ocupacional em indústria alimentíciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://submissao.semead.com.br/25semead/anais/resumo.php?cod_trabalho=279Cledinaldo Aparecido DiasLucas Almeida XavierJulia Salvador ArgentaKever Bruno Paradelo Gomesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61299/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALRealidade e expectativas de operários e gestores quanto a saúde ocupacional em indústria alimentícia.pdfRealidade e expectativas de operários e gestores quanto a saúde ocupacional em indústria alimentícia.pdfapplication/pdf240196https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61299/2/Realidade%20e%20expectativas%20de%20oper%c3%a1rios%20e%20gestores%20quanto%20a%20sa%c3%bade%20ocupacional%20em%20ind%c3%bastria%20aliment%c3%adcia.pdf11fc524b64f8b0626e52a4e602ee1212MD521843/612992023-11-23 19:36:09.762oai:repositorio.ufmg.br:1843/61299TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-11-23T22:36:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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