Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Glaura LucasJean-Michel BeaudetLuciana PrassLucia Pompeu de Freitas CamposWalenia Marilia SilvaLeonardo Pires Rosse2019-08-13T19:47:15Z2019-08-13T19:47:15Z2017-11-08http://hdl.handle.net/1843/AAGS-ATXMSKEsta tese é uma etnografia que trata de música e movimento entre lavradores no município de Turmalina, alto Jequitinhonha (MG). As descrições e análises se baseiam em uma forma musico-coreográfica chamada paulista e em uma maromba, evento coletivo de limpeza de roça que envolve a execução das cantigas de roça. Esse tipo de cantiga compartilha com o paulista um mesmo repertório de peças musicais. Aspectos ligados aos deslocamentos das pessoas na dança e na lida agrícola, bem como do canto realizado junto a tais exercícios cinéticos, apontam para o concurso de diferentes linguagens sensíveis em experiências festivas e de rivalidade. A estruturação formal das cantigas ditas com parte, bem como sua dinâmica de encadeamento em uma maromba, incita diferentes cantadores a se alternarem na manutenção do trabalho musical, através de um jogo de falas e respostas continuamente propostas entre eles. As próprias cantigas de roça executadas podem também provocar o acionamento de outras através do compartilhamento de elementos que, referentes a diferentes parâmetros, ligam tais peças em zonas de contato sobre um plano de desenvolvimento composicional horizontal. A importante presença de figuras cruciformes e perimétricas nos percursos cinéticos traçados tanto em meio ao paulista, quanto à maromba, revela-se ligada ao estabelecimento, ou ao rompimento de esferas de domínio antagônicas.Cette thèse est une ethnographie qui porte sur les questions de musique et mouvement chez des paysans de la commune de Turmalina, haut fleuve Jequitinhonha, Minas Gerais. Les descriptions et analyses s'appuient sur une forme musico-chorégraphique appelée « paulista » et sur la « maromba », moment collectif de ratissage qui s'accompagne de « cantigas de roça » [litt. chants agricoles]. Ce type de chant partage avec le paulista un même répertoire. À travers l'étude des parcours tracés durant la danse et le travail agricole, ainsi qu'à celle du chant concomitant à ces exercices cinétiques, nous cherchons à souligner le rôle de différents langages sensibles lors d'expériences festives et de rivalité. La structure formelle des chants dits « com parte », ainsi que leur façon de s'enchaîner pendant une « maromba », incitent certains chanteurs à se relayer au sein du travail musical, à travers un jeu de « falas » et « respostas ». Les chants agricoles eux-mêmes ont la capacité de renvoyer à d'autres chants à travers le partage d'éléments qui, concernant différents paramètres, relient les pièces entre elles sur un plan discursif horizontal. La présence centrale de figures cruciformes et périmétriques dans les parcous tracés autant pour le « paulista » que pour la « maromba », se montre liée à la mise en place, ou à la rupture de domaines antagoniques.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDanças folclóricas BrasilFolia de Reis Minas GeraisDanças BrasilMusicaDança Aspectos antropologicosMúsica e dança camponesa no Brasilantropologia do movimentomúsica e dança no Vale do Jequitinhonhacantiga de roçamarombafolia de reiscanto de trabalhoMúsica, movimento e rivalidade entre camponeses no Alto Jequitinhonha (MG).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALrosse2017_musicamovimentorivalidade_tese.pdfapplication/pdf9032862https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AAGS-ATXMSK/1/rosse2017_musicamovimentorivalidade_tese.pdff3a37817b4a1804f4d6ed66eee7d47f4MD51TEXTrosse2017_musicamovimentorivalidade_tese.pdf.txtrosse2017_musicamovimentorivalidade_tese.pdf.txtExtracted texttext/plain722688https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AAGS-ATXMSK/2/rosse2017_musicamovimentorivalidade_tese.pdf.txt545740b0ceb7ccdd301a19dd01ac0650MD521843/AAGS-ATXMSK2019-11-14 14:58:26.115oai:repositorio.ufmg.br:1843/AAGS-ATXMSKRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T17:58:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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