Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/37034 |
Resumo: | Na universidade contemporânea, cursos, escolas e faculdades estão, em sua grande maioria, estabelecidas sobre um sistema que atribui prevalência aos modelos operativos da racionalidade técnica. A origem desse quadro remonta ao período compreendido entre 1850 e 1950, caracterizado por um enorme desenvolvimento do conhecimento formal de caráter técnico e científico. Coincide, também, com o período da criação de diversas universidades brasileiras e, dentro delas, cursos para a formação de profissionais especializados. Esses cursos iniciam uma natural busca por reconhecimento e legitimação. Ainda nesse momento os currículos de caráter mais normativo começam a ganhar espaço e o ideal cientificista que os preside incorpora a ideia de que a competência prática adquire maior status profissional quando é baseada num tipo de conhecimento sistematizado, reprodutível e passível de ser caracterizado como científico. Em suma, quanto maior o viés cientificista, maior o prestígio acadêmico – e profissional. Por outro lado, o trabalho do arquiteto tende a ser caracterizado como um trabalho criativo, de invenção, delimitado e estimulado por um processo permanente de negociação entre o desejo e a materialidade. Nossa premissa é que o procedimento adotado em um ateliê de projetos tende a se caracterizar como um processo baseado num tipo de saber específico constituído através de séculos de pratica profissional e pode ser fundado na pesquisa através da solução de problemas. A partir dessa constatação se pode comprovar que não há sentido em corroborar a ideia tradicional que afirma a existência de um abismo intransponível entre o saber profissional praticado nas disciplinas de um curso de arquitetura, e aquele outro posto em prática nas chamadas disciplinas científicas. Esse abismo separaria por suas margens o generalista e o especialista, como que representante de saberes distintos praticados através de métodos irreconciliáveis. |
id |
UFMG_8d7d4dd3ff9baf7413ce907a22259db5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/37034 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
2021-07-27T20:22:22Z2021-07-27T20:22:22Z2016IV Enanparq - Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo1162358-6214http://hdl.handle.net/1843/37034Na universidade contemporânea, cursos, escolas e faculdades estão, em sua grande maioria, estabelecidas sobre um sistema que atribui prevalência aos modelos operativos da racionalidade técnica. A origem desse quadro remonta ao período compreendido entre 1850 e 1950, caracterizado por um enorme desenvolvimento do conhecimento formal de caráter técnico e científico. Coincide, também, com o período da criação de diversas universidades brasileiras e, dentro delas, cursos para a formação de profissionais especializados. Esses cursos iniciam uma natural busca por reconhecimento e legitimação. Ainda nesse momento os currículos de caráter mais normativo começam a ganhar espaço e o ideal cientificista que os preside incorpora a ideia de que a competência prática adquire maior status profissional quando é baseada num tipo de conhecimento sistematizado, reprodutível e passível de ser caracterizado como científico. Em suma, quanto maior o viés cientificista, maior o prestígio acadêmico – e profissional. Por outro lado, o trabalho do arquiteto tende a ser caracterizado como um trabalho criativo, de invenção, delimitado e estimulado por um processo permanente de negociação entre o desejo e a materialidade. Nossa premissa é que o procedimento adotado em um ateliê de projetos tende a se caracterizar como um processo baseado num tipo de saber específico constituído através de séculos de pratica profissional e pode ser fundado na pesquisa através da solução de problemas. A partir dessa constatação se pode comprovar que não há sentido em corroborar a ideia tradicional que afirma a existência de um abismo intransponível entre o saber profissional praticado nas disciplinas de um curso de arquitetura, e aquele outro posto em prática nas chamadas disciplinas científicas. Esse abismo separaria por suas margens o generalista e o especialista, como que representante de saberes distintos praticados através de métodos irreconciliáveis.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilARQ - DEPARTAMENTO DE PROJETOSEstado da arte:ArquiteturaProjeto arquitetônicoEnsino de ArquiteturaCriatividadeInterdisciplinaridadeEnsino de ProjetoRacionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporâneainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://enanparq2016.files.wordpress.com/2016/09/s02-01-campomori-m.pdfMaurício José Laguardia Campomoriapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37034/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALMauricio Campomori 2.pdfMauricio Campomori 2.pdfapplication/pdf455483https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37034/2/Mauricio%20Campomori%202.pdfa28207360483bee54a32ffdcfe04e971MD521843/370342021-07-27 17:22:23.178oai:repositorio.ufmg.br:1843/37034TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-07-27T20:22:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea |
title |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea |
spellingShingle |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea Maurício José Laguardia Campomori Ensino de Arquitetura Criatividade Interdisciplinaridade Ensino de Projeto Arquitetura Projeto arquitetônico |
title_short |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea |
title_full |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea |
title_fullStr |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea |
title_full_unstemmed |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea |
title_sort |
Racionalidade técnico-científica versus criatividade, ou algumas chaves para enfrentar o desconforto da arquitetura dentro da universidade contemporânea |
author |
Maurício José Laguardia Campomori |
author_facet |
Maurício José Laguardia Campomori |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Maurício José Laguardia Campomori |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ensino de Arquitetura Criatividade Interdisciplinaridade Ensino de Projeto |
topic |
Ensino de Arquitetura Criatividade Interdisciplinaridade Ensino de Projeto Arquitetura Projeto arquitetônico |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Arquitetura Projeto arquitetônico |
description |
Na universidade contemporânea, cursos, escolas e faculdades estão, em sua grande maioria, estabelecidas sobre um sistema que atribui prevalência aos modelos operativos da racionalidade técnica. A origem desse quadro remonta ao período compreendido entre 1850 e 1950, caracterizado por um enorme desenvolvimento do conhecimento formal de caráter técnico e científico. Coincide, também, com o período da criação de diversas universidades brasileiras e, dentro delas, cursos para a formação de profissionais especializados. Esses cursos iniciam uma natural busca por reconhecimento e legitimação. Ainda nesse momento os currículos de caráter mais normativo começam a ganhar espaço e o ideal cientificista que os preside incorpora a ideia de que a competência prática adquire maior status profissional quando é baseada num tipo de conhecimento sistematizado, reprodutível e passível de ser caracterizado como científico. Em suma, quanto maior o viés cientificista, maior o prestígio acadêmico – e profissional. Por outro lado, o trabalho do arquiteto tende a ser caracterizado como um trabalho criativo, de invenção, delimitado e estimulado por um processo permanente de negociação entre o desejo e a materialidade. Nossa premissa é que o procedimento adotado em um ateliê de projetos tende a se caracterizar como um processo baseado num tipo de saber específico constituído através de séculos de pratica profissional e pode ser fundado na pesquisa através da solução de problemas. A partir dessa constatação se pode comprovar que não há sentido em corroborar a ideia tradicional que afirma a existência de um abismo intransponível entre o saber profissional praticado nas disciplinas de um curso de arquitetura, e aquele outro posto em prática nas chamadas disciplinas científicas. Esse abismo separaria por suas margens o generalista e o especialista, como que representante de saberes distintos praticados através de métodos irreconciliáveis. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-07-27T20:22:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-07-27T20:22:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/37034 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2358-6214 |
identifier_str_mv |
2358-6214 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/37034 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Estado da arte: |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ARQ - DEPARTAMENTO DE PROJETOS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37034/1/License.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37034/2/Mauricio%20Campomori%202.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22 a28207360483bee54a32ffdcfe04e971 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589161890873344 |