A masculinidade como fator impeditivo para o acesso aos serviços e ao auto cuidado: uma versão de literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9CRFGH |
Resumo: | Este trabalho apresenta um estudo através da Revisão Bibliográfica acerca da masculinidade como fator impeditivo para o auto cuidado entre os homens. O estudo aponta que o hábito de vida imposto à população masculina gera estresse, sedentarismo, má alimentação e práticas de comportamento não saudáveis e de risco que propiciam o desenvolvimento de doenças (cardiovasculares, neoplasias malignas), como de situações que aumentam as taxas de mortalidade por pacientes e violência, principalmente entre os homens jovens. O estudo aponta que a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres. O estudo permite identificar com clareza o descaso dos homem com a saúde, já que eles comparecem com raridade nos serviços de saúde. O estudo apresenta uma breve revisão bibliográfica acerca de gênero que possibilita compreender como a masculinidade ao longo do tempo atuou e ainda atua como um dos maiores fatores que impedem aos homens a procurarem um serviço de saúde, já que os mesmos se consideram invulneráveis aos acometimentos à saúde. Além do gênero existem outros fatores que impedem aos homens a procurarem ao serviço de saúde com o horário de funcionamento da unidade incompatível com o horário de serviço dos homens e o próprio medo de se deparar com a doença. Embora ainda existam muitas barreiras que impedem aos homens se dedicarem mais ao cuidado temos visto que discussões recentes têm colocado em evidencia a saúde do homem como um problema de saúde pública o que tem despertado o interesse dos homens e dos próprios profissionais de saúde a elaborarem estratégias que incentivem a inserção dos homens em ações de promoção e prevenção à saúde. |
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Alexandre Sampaio MouraCarla Mendes Queiroz Silva2019-08-11T16:53:45Z2019-08-11T16:53:45Z2010-07-17http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9CRFGHEste trabalho apresenta um estudo através da Revisão Bibliográfica acerca da masculinidade como fator impeditivo para o auto cuidado entre os homens. O estudo aponta que o hábito de vida imposto à população masculina gera estresse, sedentarismo, má alimentação e práticas de comportamento não saudáveis e de risco que propiciam o desenvolvimento de doenças (cardiovasculares, neoplasias malignas), como de situações que aumentam as taxas de mortalidade por pacientes e violência, principalmente entre os homens jovens. O estudo aponta que a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres. O estudo permite identificar com clareza o descaso dos homem com a saúde, já que eles comparecem com raridade nos serviços de saúde. O estudo apresenta uma breve revisão bibliográfica acerca de gênero que possibilita compreender como a masculinidade ao longo do tempo atuou e ainda atua como um dos maiores fatores que impedem aos homens a procurarem um serviço de saúde, já que os mesmos se consideram invulneráveis aos acometimentos à saúde. Além do gênero existem outros fatores que impedem aos homens a procurarem ao serviço de saúde com o horário de funcionamento da unidade incompatível com o horário de serviço dos homens e o próprio medo de se deparar com a doença. Embora ainda existam muitas barreiras que impedem aos homens se dedicarem mais ao cuidado temos visto que discussões recentes têm colocado em evidencia a saúde do homem como um problema de saúde pública o que tem despertado o interesse dos homens e dos próprios profissionais de saúde a elaborarem estratégias que incentivem a inserção dos homens em ações de promoção e prevenção à saúde.This paper presents a study from the Literature Review about masculinity as a disincentive for self-care among men. The study shows that the habit of life imposed on the male population creates stress, sedentary lifestyle, bad eating and unhealthy behavior and risk factors that favor the development of diseases (cardiovascular, cancer), and situations that increase mortality rates and violence by patients, particularly among young men. The study shows that every three deaths of elderly people, two are men. They live on average seven years less than women. The study clearly identifies the neglect of man's health, since they present with rarity in health services. The study presents a brief review about gender that allows to understand how masculinity over time served and still serves as one of the biggest factors that prevent men to seek a health service, since they consider themselves invulnerable to the affections health. In addition to gender there are other factors that prevent men to seek the health service with the opening hours of the unit incompatible with the time of service men and even the fear of facing the disease. Although there are still many barriers that prevent men devote themselves more to the care we have seen that recent discussions have put in evidence the man's health as a public health problem which has aroused the interest of men and of themselves health care professionals to develop strategies to encourage the inclusion of men on promotion and health care.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAtenção primária à saúdeAtenção Básica em Saúde da FamíliaA masculinidade como fator impeditivo para o acesso aos serviços e ao auto cuidado: uma versão de literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmonografia_carla_mendes_queiroz_silva.pdfapplication/pdf181997https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9CRFGH/1/monografia_carla_mendes_queiroz_silva.pdfd12eeb2382abf90eb0c3871aba6744e2MD51TEXTmonografia_carla_mendes_queiroz_silva.pdf.txtmonografia_carla_mendes_queiroz_silva.pdf.txtExtracted texttext/plain71004https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9CRFGH/2/monografia_carla_mendes_queiroz_silva.pdf.txt7ed43705ae248f4e3523d9c5915e04e8MD521843/BUOS-9CRFGH2019-11-14 05:03:39.865oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9CRFGHRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:03:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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