Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8NPEPP |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivos levantar a perda de carga provocada pela infestação de Limnoperna fortunei em condutos forçados, avaliar a eficiência moluscicida do látex de Euphorbia splendens var. hislopii, avaliar o efeito de altas pressões e descompressões e verificar a velocidade mínima de água necessária para a soltura de L. fortunei após a incrustação em aço carbono. Os testes de escoamento em condutos forçados com diâmetros de 2in, 2 ½in, 3in e 4in foram realizados com conchas de animais mortos fixadas nestas tubulações com Araldite®. Foi mostrado que a infestação promove acréscimos significativos nas perdas de carga distribuídas, para diversos níveis de vazão. Para avaliar a toxicidade do látex, indivíduos foram expostos, em laboratório, a concentrações de 0,1 a 1000 ppm em 3 temperaturas (18oC, 20oC e 22oC) por 24 a 240 horas. O tamanho dos mexilhões e atemperatura influenciam na resposta. Entretanto, nenhuma das concentrações causou a mortalidade de 50% dos indivíduos expostos em 24 horas. Os testes de pressão foram realizados em campo através da submissão de indivíduos, por 5 minutos, a pressões que variaram de 10 a 130 mca e despressurizações instantâneas. Os resultados mostraram que essas variações não foram prejudiciais ao mexilhão. Os ensaios de velocidade também foram realizados em campo, com placas submersas por 5 a 13 meses contendo mexilhões incrustados. No interior do aparato, as vazões foram aumentadas sequencialmente até que todos os mexilhões fossem soltos. A velocidade máxima de fluxo de água necessária para a soltura do mexilhão foi 2,87 m/s. Ao final, é apresentado um conjunto de recomendações para a continuidade dos trabalhos |
id |
UFMG_8dfa0caac0b3c1f15f811cdf6bef5035 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8NPEPP |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Carlos Barreira MartinezEdna Maria de Faria VianaEduardo Von SperlingDomingo Rodriguez FernandezClelia Christina Corrêa de Mello SilvaLuiz Gustavo Martins da SilvaCláudia Marques Gonçalves Simeão2019-08-11T05:57:09Z2019-08-11T05:57:09Z2011-03-25http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8NPEPPEste trabalho teve como objetivos levantar a perda de carga provocada pela infestação de Limnoperna fortunei em condutos forçados, avaliar a eficiência moluscicida do látex de Euphorbia splendens var. hislopii, avaliar o efeito de altas pressões e descompressões e verificar a velocidade mínima de água necessária para a soltura de L. fortunei após a incrustação em aço carbono. Os testes de escoamento em condutos forçados com diâmetros de 2in, 2 ½in, 3in e 4in foram realizados com conchas de animais mortos fixadas nestas tubulações com Araldite®. Foi mostrado que a infestação promove acréscimos significativos nas perdas de carga distribuídas, para diversos níveis de vazão. Para avaliar a toxicidade do látex, indivíduos foram expostos, em laboratório, a concentrações de 0,1 a 1000 ppm em 3 temperaturas (18oC, 20oC e 22oC) por 24 a 240 horas. O tamanho dos mexilhões e atemperatura influenciam na resposta. Entretanto, nenhuma das concentrações causou a mortalidade de 50% dos indivíduos expostos em 24 horas. Os testes de pressão foram realizados em campo através da submissão de indivíduos, por 5 minutos, a pressões que variaram de 10 a 130 mca e despressurizações instantâneas. Os resultados mostraram que essas variações não foram prejudiciais ao mexilhão. Os ensaios de velocidade também foram realizados em campo, com placas submersas por 5 a 13 meses contendo mexilhões incrustados. No interior do aparato, as vazões foram aumentadas sequencialmente até que todos os mexilhões fossem soltos. A velocidade máxima de fluxo de água necessária para a soltura do mexilhão foi 2,87 m/s. Ao final, é apresentado um conjunto de recomendações para a continuidade dos trabalhosThis work describes a study developed to evaluate the impact of Limnoperna fortunei in water closed conduits and test some mechanisms for reduction of its incrustation in industrial pipelines. The main goals of this study are to estimate the hydraulic head loss in closedconduits caused by the L. fortunei incrustation, to evaluate the efficiency of the molluscicides based on the latex extracted from the Euphorbia splendens var. hislopii to control L. fortunei infestation, to assess the effects of high pressure gradients on L. fortunei incrustation, and todetermine the minimum flow speed capable of pulling away the individuals of L. fortunei incrusted in steel pipelines. Several experimental tests are performed on closed conduits with diameters of 2in, 2 ½ in, 3in, and 4in, in which shells of death individuals have been fixed with Araldite®. The experimental results show that the infestation of L. fortunei provokes significant increases in the hydraulic loss for several levels of flow rate. In the evaluation of the latex toxicity, individuals are exposed in laboratory to concentration of 0.1 to 1000 ppm, at three temperatures (18C, 20C, and 22C), during 24 and 240 hours. The results show that theindividual size and the temperature affect the response of the L. fortunei to the latex toxicity. However, no latex concentration is able to kill 50% of the exposed individuals in 24 hours. The evaluation of the pressure gradient effects is carried out in field, by exposing individuals to pressure variations of 10 and 130 mca and instantaneous depressurizations. The results show that the pressure gradients are not harmful to the L. fortunei. The flow speed tests are also performed in field, using grid plates with incrusted individuals submersed during 5 and 13 months. In the experimental apparatus the flow rates are increased until all individuals are pulled away from the grids. The maximum flow speed for the L. fortunei release is about 2.87 m/s. At the end of this work, several recommendations and suggestions are presented aiming at the research continuityUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGMeio ambienteRecursos hídricos DesenvolvimentoEngenharia sanitáriaMexilhãoSaneamentoRecursos hídricosMeio AmbienteSaneamentoInfluência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécieinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_cl_udia_sime_o.pdfapplication/pdf33138347https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8NPEPP/1/tese_cl_udia_sime_o.pdf07ed59d105b0a0a4744bdfa3aa9c7c3bMD51TEXTtese_cl_udia_sime_o.pdf.txttese_cl_udia_sime_o.pdf.txtExtracted texttext/plain398410https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8NPEPP/2/tese_cl_udia_sime_o.pdf.txt0940d234a789a9f337cece6d41b1dc47MD521843/BUOS-8NPEPP2019-11-14 10:08:34.809oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8NPEPPRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:08:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie |
title |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie |
spellingShingle |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie Cláudia Marques Gonçalves Simeão Recursos hídricos Meio Ambiente Saneamento Meio ambiente Recursos hídricos Desenvolvimento Engenharia sanitária Mexilhão Saneamento |
title_short |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie |
title_full |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie |
title_fullStr |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie |
title_full_unstemmed |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie |
title_sort |
Influência da variação de velocidade e pressão sobre Limnoperna fortunei Dunker, 1857 (Bivalvia, Mytilidae) e verificação dos efeitos da toxicidade do látex de Euphorbia Splendens var. hislopii N.E.B. (Euphorbiaceae) para esta espécie |
author |
Cláudia Marques Gonçalves Simeão |
author_facet |
Cláudia Marques Gonçalves Simeão |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Carlos Barreira Martinez |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Edna Maria de Faria Viana |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Eduardo Von Sperling |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Domingo Rodriguez Fernandez |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Clelia Christina Corrêa de Mello Silva |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Luiz Gustavo Martins da Silva |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cláudia Marques Gonçalves Simeão |
contributor_str_mv |
Carlos Barreira Martinez Edna Maria de Faria Viana Eduardo Von Sperling Domingo Rodriguez Fernandez Clelia Christina Corrêa de Mello Silva Luiz Gustavo Martins da Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Recursos hídricos Meio Ambiente Saneamento |
topic |
Recursos hídricos Meio Ambiente Saneamento Meio ambiente Recursos hídricos Desenvolvimento Engenharia sanitária Mexilhão Saneamento |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Meio ambiente Recursos hídricos Desenvolvimento Engenharia sanitária Mexilhão Saneamento |
description |
Este trabalho teve como objetivos levantar a perda de carga provocada pela infestação de Limnoperna fortunei em condutos forçados, avaliar a eficiência moluscicida do látex de Euphorbia splendens var. hislopii, avaliar o efeito de altas pressões e descompressões e verificar a velocidade mínima de água necessária para a soltura de L. fortunei após a incrustação em aço carbono. Os testes de escoamento em condutos forçados com diâmetros de 2in, 2 ½in, 3in e 4in foram realizados com conchas de animais mortos fixadas nestas tubulações com Araldite®. Foi mostrado que a infestação promove acréscimos significativos nas perdas de carga distribuídas, para diversos níveis de vazão. Para avaliar a toxicidade do látex, indivíduos foram expostos, em laboratório, a concentrações de 0,1 a 1000 ppm em 3 temperaturas (18oC, 20oC e 22oC) por 24 a 240 horas. O tamanho dos mexilhões e atemperatura influenciam na resposta. Entretanto, nenhuma das concentrações causou a mortalidade de 50% dos indivíduos expostos em 24 horas. Os testes de pressão foram realizados em campo através da submissão de indivíduos, por 5 minutos, a pressões que variaram de 10 a 130 mca e despressurizações instantâneas. Os resultados mostraram que essas variações não foram prejudiciais ao mexilhão. Os ensaios de velocidade também foram realizados em campo, com placas submersas por 5 a 13 meses contendo mexilhões incrustados. No interior do aparato, as vazões foram aumentadas sequencialmente até que todos os mexilhões fossem soltos. A velocidade máxima de fluxo de água necessária para a soltura do mexilhão foi 2,87 m/s. Ao final, é apresentado um conjunto de recomendações para a continuidade dos trabalhos |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-03-25 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-11T05:57:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-11T05:57:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8NPEPP |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8NPEPP |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8NPEPP/1/tese_cl_udia_sime_o.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8NPEPP/2/tese_cl_udia_sime_o.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
07ed59d105b0a0a4744bdfa3aa9c7c3b 0940d234a789a9f337cece6d41b1dc47 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589421603225600 |