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Junia Ferreira FurtadoJose Newton Coelho MenesesRenato Pinto VenancioValquiria Ferreira da Silva2019-08-10T21:54:54Z2019-08-10T21:54:54Z2015-09-02http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A34MQFEsta dissertação investiga alguns aspectos da história das aguardentes nas Minas Gerais setecentistas. A essas bebidas, produzidas a partir da cana-de-açúcar e que são elementos constituintes do processo histórico da capitania mineira, foram atribuídos aspectos relacionados a conflitos, desordens e descaminhos ao mesmo tempo em que eram vistas como componentes essenciais de controle social e tributário. Além disso, essas bebidas eram ainda apresentadas como fundamentais à dieta nutricional e cura para diversas enfermidades, principalmente dos cativos. As atuações dos agentes metropolitanos e dos colonos foram analisadas em conformidade com a legislação e a tributação aferidas à produção, circulação e ao consumo dessas bebidas na região. Documentos de diversos como cartas de sesmarias, requerimentos para levantamentos de engenhos, ordens, bandos, correspondências de representantes metropolitanos, manifestos das aguardentes, autos de achada, listas de almotaçarias, tratados médicos, manuais técnicos, inventários e testamentos foram analisados com o intuito de compreender o lugar social atribuídos às bebidas da terra por estes agentes. Procurou-se perceber também de que maneira a instrumentalização dos designativos atribuídos às bebidas oriundas da cana aguardente e cachaça foi capaz de ordenar o cotidiano daquela sociedade mineira setecentista. Por fim, como conclusão, verificou-se que desde os primórdios dos setecentos a produção das bebidas oriundas da cana-de-açúcar encontrava-se disseminada por toda a região das minas em unidades produtivas diversificadas com relação ao tamanho. Também percebeu-se que estas bebidas podiam ser obtidas a partir da produção do açúcar e da rapadura o melado e os sobejos ou ainda diretamente do sumo da cana. Além disso, constatou-se que ao longo do século XVIII houve uma gradativa padronização dessa produção que passou a originar estas bebidas principalmente do caldo de cana, o que, em outras palavras já eram indícios da importância que elas viriam a adquirir na região nos próximos séculos.This dissertation investigates some aspects of the history of drinkes from sugarcane in Minas Gerais at eighteenth-century. To these drinks produced, which are constituent elements of the historical process of the mining captaincy, they were assigned aspects related to conflicts, disorders, waywardness while they were seen as essential components of social control and tax, fundamental nutritional diet and cure for various diseases, especially of the captives. The performances of the metropolitan and the colonists agents were analyzed in accordance with the law and the tax assessed to the production, circulation and consumption of alcoholic beverages in the region. Several document as cartas de sesmarias, requirementos para levantamentos de engenhos, orders, bandos, metropolitan representatives correspondences, manifestos das aguardente, autos de achadas, listas de almotaçarias, medical treated, inventories and wills were analyzed in order to understand the social place, assigned to these drinks from earth from these agents. Sought to realized also how the instrumentalization of designators assigned at this drinks derived from sugarcane - aguardente and cachaça - was able to order the daily life of that mining company eighteenth century. Finally, as conclusion, it was found that since the beginning of eighteenth century the production the drinks from sugarcane were found spread throughout the region of the mines in diversified production units with respect to size. Also it was noticed that these drinks could be obtained from the sugar production and brown sugar - molasses and the leftovers - or directly from the juice of the cane. In Addition, there was along the eighteenth century a gradual standardization of this production which now lead these drinks mainly from sugarcane juice, which, in other words were already indications of the importance that they would acquire in the region over the next centuries.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMinas Gerais Comércio HistóriaAguardenteHistóriaMinas Gerais História Séc XVIIIAguardentesMinas setecentistasPráticas cotidianasDe cabeça de porco à bebida de negro: um estudo sobre a produção e o consumo da aguardente nas Minas Gerais no século XVIIIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL1._disserta__o_1.pdfapplication/pdf7191863https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A34MQF/1/1._disserta__o_1.pdf31f70a72c4b96a1a334a349c01c0c379MD51TEXT1._disserta__o_1.pdf.txt1._disserta__o_1.pdf.txtExtracted texttext/plain624093https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A34MQF/2/1._disserta__o_1.pdf.txtf1455b7ed43f4685cb9689a63e80f856MD521843/BUBD-A34MQF2019-11-14 10:41:38.457oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A34MQFRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:41:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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