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Mario Alberto PeriniJânia Martins Ramos2019-08-10T04:34:18Z2019-08-10T04:34:18Z1983-02-25http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9DMHNLEste trabalho e uma tentativa de classificar funcionalmente as ocorrências de repetição que ocorrem na fala coloquial espon tânea. Investigou-se o modo como a repetição atua no sentido de fa cilitar a comunicação. Pôde-se desse modo definir duas classes : por um lado, as repetições que contribuem para facilitar a tarefa do ouvinte de decodificar as seqüências que ouve, e, por outro lado, as repetições que não contribuem para esse fim. Forraulou-se um conjunto de hipóteses acerca do modo pelo qual a repetição opera e o tipo de tarefa que realiza, a partir da análise do corpus examinado - cento e trinta minutos de conver sa gravada. Seria oportuno ressaltar que a verificação das tarefas realizadas pelas repetições, assim como a avaliação da contribuição dos diversos subtipos na facilitação do processamento das seqüências, ê trabalho que requer testagem. A formulação de testes e a aplicação são atividades cuja realização extrapolam os limites do presente estudo. Levando-se em conta o processo de decodificação das se qüências, que inclui o fatiamento da informação de modo a permitir o trabalho da memória de curto termo, e a articulação dos segmen - tos do discurso de modo a facilitar a tarefa de estabelecer "amarras" entre as seqüências que constituem o texto, foram identificadas oito classes (ou subtipos) de repetição. Foram detectadas 593 ocorrências, sendo 65 não classificadas (resíduo). O Icvantamen to numérico e estatístico por tipo e subtipo em cada entrevista aparece nas tabelas 1-4 (no Apêndice). O estudo da função comunicacional das repetições é corta - mente apenas uma etapa inicial na descrição dos recursos utiliza - dos para estruturar o texto falado. A identificação destes recur - sos pode contribuir na busca de solução de problemas relativos ao ensino da redação e da leitura. A aplicação na escrita de recursos que são adequados na fala pode ser responsável por erros de reda - ção. De modo análogo, o estudo dos fatores que trazem dificulda de na decodificação de textos pode certamente servir de ponto de partida para a identificação de fatores que trazem dificuldade na leitura.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLingua portuguesa Portugues faladoEstudos LinguísticosHipóteses para uma taxonomia das repetições no estilo faladoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_janiamartinsramos.pdfapplication/pdf4830311https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9DMHNL/1/dissertacao_janiamartinsramos.pdfd5f34c81d070da60169f6b63e99a5b66MD51TEXTdissertacao_janiamartinsramos.pdf.txtdissertacao_janiamartinsramos.pdf.txtExtracted texttext/plain176193https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9DMHNL/2/dissertacao_janiamartinsramos.pdf.txtdaabaae0d3a3581714de0b9d5d81abc6MD521843/BUBD-9DMHNL2019-11-14 04:47:21.866oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9DMHNLRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:47:21Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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