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Maria Marta Sarquis SoaresJohn P. BilezikianLuiz Armando Cunha De MarcoCarolina KulakBeatriz Santana Soares RochaMarise Lazaretti CastroJohn P. BilezikianBarbara Campolina Carvalho Silva2019-08-12T18:35:20Z2019-08-12T18:35:20Z2012-12-14http://hdl.handle.net/1843/BUOS-97CJMTIntrodução: O hiperparatireoidismo primário (PHPT) apresenta-se, nos dias atuais, como uma doença assintomática ou oligossintomática, diagnosticado pelo achado fortuito de hipercalcemia. Nesta forma da doença, densitometria óssea revela diminuição de densidade mineral óssea areal (aBMD) em sítio cortical (rádio 33%), enquanto aBMD na coluna lombar, composta quase exclusivamente por osso trabecular, é usualmente normal. Estudos por microtomografia computadorizada (µCT) e histomorfometria de biópsia óssea de crista ilíaca confirmam preservação de osso trabecular. Esses achados contradizem o risco aumentado de fraturas vertebrais e não vertebrais no PHPT assintomático. Tecnologias emergentes, como a tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HRpQCT) e escore de osso trabecular (TBS) podem gerar informações adicionais sobre a microarquitetura e qualidade óssea em pacientes com PHPT. Além disso, análise de trabécula individual (ITS) e análise de elementos finitos (FEA) das imagens de HRpQCT fornecem dados detalhados da microestrutura trabecular e rigidez óssea, que se relacionam à competência biomecânica do esqueleto e risco de fratura. Objetivos: Avaliar os compartimentos cortical e trabecular por HRpQCT e FEA, e o compartimento trabecular através da técnica de ITS em mulheres na pós-menopausa com PHPT, comparando-as com controles saudáveis. Correlacionar TBS com medidas por HRpQCT no PHPT. Pacientes e métodos: 51 mulheres na pós menopausa portadoras de PHPT e 120 controles saudáveis foram avaliados por HRpQCT, ITS e FEA. TBS foi estimado em subgrupo de 22 mulheres com PHPT. Resultados: aBMD da coluna lombar avaliada por densitometria óssea foi similar em pacientes e controles. No entanto, resultados da HRpQCT revelaram redução importante da densidade volumétrica total, cortical e trabecular em indivíduos com PHPT. Não apenas redução da espessura cortical, mas também maior espaçamento entre as trabéculas e distribuição trabecular heterogênea foram observadas no rádio e na tíbia de pacientes com PHPT. No rádio, observou-se ainda redução da espessura e número trabecular. Alterações trabeculares foram mais evidentes no rádio do que na tíbia. ITS revelou, em ambos sítios ósseos, redução das trabéculas em placa, com consequente redução da razão placa-haste. Diminuição da densidade de junções entre placas e entre hastes e placas foram observadas no rádio e tíbia. No rádio, houve também diminuição da densidade de junções entre hastes. Essas anormalidades trabeculares e corticais resultaram em diminuição da rigidez do osso inteiro e trabecular. TBS correlacionou-se com índices determinados pela HRpQCT no rádio, com exceção de espessura trabecular (Tb.Th) e rigidez trabecular. Na tíbia, correlações foram observadas entre TBS e densidades volumétricas, espessura cortical, volume ósseo trabecular e rigidez de osso inteiro. Neste sítio ósseo, correlação de TBS com todas as medidas de microarquitetura trabecular, exceto Tb.Th, foi observada após ajuste para peso corporal. Conclusão: Anormalidades da densidade e microarquitetura esquelética são universais no PHPT, não se limitando ao compartimento cortical, explicando o achado de redução da rigidez óssea total e trabecular e, possivelmente, risco aumentado de fratura no PHPT. Uma vez que HRpQCT não é um exame amplamente disponível em nosso meio, o achado de correlação significativa entre TBS e HRpQCT indica que o TBS poderia tornar-se útil na avaliação clínica desses pacientes.Introduction: Primary hyperparathyroidism (PHPT) is predominantly an asymptomatic disease, diagnosed by the fortuitous finding of hypercalcemia. Typically, in this milder form of the disease, areal bone mineral density (aBMD) by DXA is reduced at the 1/3 radius, a site of predominantly cortical bone, while the lumbar spine, a site of predominantly cancellous bone, is generally well preserved. Histomorphometric and micro-computed tomography (µCT) analyses of iliac crest bone biopsies have confirmed these DXA results in PHPT by showing reduced cortical elements whereas the trabecular compartment appears to be relatively well preserved. These findings, however, are inconsistent with numerous epidemiological reports showing an increased in fracture risk at both vertebral and non-vertebral sites in PHPT. Emerging technologies, such as high-resolution peripheral quantitative computed tomography (HRpQCT), and trabecular bone score (TBS) may provide additional insight into microstructural features and bone quality in PHPT. Moreover, individual trabecula segmentation (ITS) and finite element analysis (FEA) of HRpQCT images offer even more detailed information about trabecular bone and bone stiffness, estimating the biomechanical competence of bone, and fracture risk inPHPT Aims: To evaluate both cortical and trabecular compartments by HRpQCT and FEA, and the trabecular compartment by ITS analysis, in postmenopausal women with PHPT, as compared to healthy controls. To correlate TBS with HRpQCT measurements in PHPT. Patients and Methods: HRpQCT, ITS and FE analyses were performed in 51 postmenopausal women with PHPT and 120 controls. TBS was assessed in a subgroup of 22 women with PHPT. Results: aBMD at the lumbar spine by DXA was similar in cases and controls. However, women with PHPT showed, at both sites, decreased volumetric densities at trabecular and cortical compartments, thinner cortices, and more widely spaced and heterogeneously distributed trabeculae. At the radius, trabeculae were thinner and fewer in PHPT. The radius was affected to a greater extent in the trabecular compartment than the tibia. ITS analyses revealed, at both sites, that plate-like trabeculae were depleted, with a resultant reduction in the plate/rod ratio. Microarchitectural abnormalities were evident by decreased plate-rod and plate-plate junctions at the radius and tibia, and rod-rod junctions at the radius. These trabecular and cortical abnormalities resulted in decreased whole bone stiffness and trabecular stiffness. TBS was correlated with all HRpQCT and mechanical measurements except for trabecular thickness (Tb.Th), and trabecular stiffness at the radius. At the tibia, correlations were observed between TBS and volumetric densities, cortical thickness, trabecular bone volume, and whole bone stiffness. All indices of trabecular microarchitecture, except Tb.Th, correlated with TBS after adjusting for body weight. Conclusion: These results provide evidence that in PHPT, reduced volumetric densities and microstructural abnormalities are pervasive and not limited to the cortical compartment. These abnormalities seen by HRpQCT are likely to reflect reduced bone strength and may help to account for increased global fracture risk in PHPT. With significant correlations of TBS with mechanical and microstructural indices by HRpQCT, a method that is not generally available, TBS could become a helpful clinical tool in the assessment of trabecular microstructure in PHPT.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGHiperparatireoidismoTerapia por ultra-somMicrotomografia por raio-xAnálise de elemento finitoOsso e ossosHiperparatireoidismo ExperimentoTomografia computadorizada por raios XHiperparatireoidismo primárioTomografia computadorizadaAnálise de trabécula individual (ITS)Paratormônioquantitativa periférica de alta resolução (HRpQCT)Análise de elementos finitos (FEA)Escore de osso trabecular (TBS)Hiperparatireoidismo primário: novas perspectivas sobre qualidade óssea através da avaliação por tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução e escore de osso trabecularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL11_01_13_tese_barbara_silva.pdfapplication/pdf3351383https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-97CJMT/1/11_01_13_tese_barbara_silva.pdf6db93f11632e4568e52d0f15084fad22MD51TEXT11_01_13_tese_barbara_silva.pdf.txt11_01_13_tese_barbara_silva.pdf.txtExtracted texttext/plain251635https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-97CJMT/2/11_01_13_tese_barbara_silva.pdf.txt21b03b5dbdd120e18a37129874815344MD521843/BUOS-97CJMT2020-01-29 14:21:07.881oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-97CJMTRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-29T17:21:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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