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Rodney Rezende Saldanhahttp://lattes.cnpq.br/6139200689397504Adriano Chaves LisboaDouglas Alexandre Gomes VieiraErlon Cristian FinardiJose Wanderley Marangon LimaPetr Iakovlevitch EkelWadaed Uturbey da Costahttp://lattes.cnpq.br/7179053570724980Fellipe Fernandes Goulart dos Santos2024-02-15T18:26:25Z2024-02-15T18:26:25Z2023-10-31http://hdl.handle.net/1843/63986https://orcid.org/0000-0002-8962-6872O processo de sazonalização de energia consiste em definir a alocação mensal da Garantia Física (GF) das usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que é um mecanismo que possibilita o compartilhamento dos riscos hidrológicos entre seus participantes. As GFs são definidas pelo poder concedente, através do Ministério das Minas e Energia (MME), e compõem o lastro de energia que cada usina hidrelétrica pode comercializar. De acordo com as regras de compartilhamento de risco do MRE, a energia que cada gerador irá receber, para o cálculo de sua exposição no Mercado de Curto Prazo (MCP), não depende apenas da sua decisão de sazonalização e, sim, da proporção mensal entre sua decisão e a decisão dos demais agentes participantes do mecanismo. Neste processo de alocação mensal das GFs, os agentes geradores têm a oportunidade de definir uma estratégia de sazonalização que busca minimizar os riscos de exposição ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e, portanto, buscam obter melhores resultados financeiros no MCP. Frequentemente, as alocações mensais das garantias físicas são realizadas considerando os meses em que as probabilidades dos valores de PLDs serem maiores, de modo a buscar resultados maximizados no MCP. No entanto, uma grande alocação de GF nesses meses, levará a um menor rateio da GF para os agentes que tomaram essa decisão. Portanto, o processo de sazonalização poderá ser encarado como um jogo entre os participantes do MRE, ou seja, a decisão estratégica deverá ser tomada levando em consideração a decisão dos demais agentes. Essa análise pode ser feita a partir de ferramentas matemáticas como, por exemplo, a Teoria de Jogos. Dessa forma, este estudo propõe um novo método para encontrar o Equilíbrio de Nash para calcular o impacto da decisão individual dos agentes no resultado financeiro no MCP. O método proposto apresenta como destaque ser mais rápido e robusto que os dos métodos tradicionais avaliados. Foram analisadas as decisões históricas das sazonalizações das garantias físicas das usinas do MRE comparando-as com uma decisão coletiva competitiva do Equilíbrio de Nash, mostrando que a utilização de decisões baseadas neste Equilíbrio é benéfica para o MRE. Além dessa análise coletiva, a ferramenta também foi capaz de propor estratégias de sazonalizações criando alternativas mais robustas para esses agentes. Esse ferramental desenvolvido pode ser utilizado pelos agentes de mercado para auxiliar na tomada de decisão de cada um deles, e também auxiliar o regulador na avaliação dos impactos no MRE com propostas de regulação, contribuindo para a evolução do mecanismo e de todo mercado brasileiro de energia elétrica.The energy certificates seasonalization process consists of the monthly allocation of the physical guarantee (GF) of the hydro plants participating in the Energy Reallocation Mechanism (MRE), which is a mechanism that allows the sharing of hydrological risks among its participants. The GFs are defined by the concessioning authority, through the Ministry of Mines and Energy (MME), and make up the energy base that each hydroelectric plant can market. According to the MRE risk-sharing rules, the energy that each generator will receive, for the calculation of its exposure in the Short-Term Market (MCP), does not depend only on its seasonality decision, but on the monthly proportion between its decision and the decision of the other agents participating in the mechanism. In this process of monthly allocation of GFs, generating agents have the opportunity to define a seasonality strategy that seeks to minimize the risks of exposure to the Differences Settlement Price (PLD) and, therefore, seeking better financial results in the MCP. Frequently, monthly allocations of physical guarantees are made considering the months in which the probabilities of PLD values being higher are greater, in order to seek maximized results in the MCP. However, a large allocation of GF in these months will lead to a lower allocation of GF for the agents who made that decision. Therefore, the seasonality process can be seen as a game between MRE participants, that is, the strategic decision must be made taking into account the decision of the other agents. This analysis can be done using mathematical tools such as Game Theory. In this way, this study proposes a new method to find the Nash Equilibrium to calculate the impact of the individual decisions of agents on the financial result in the MCP. The proposed method stands out for being faster and more robust than the traditional methods evaluated. The historical decisions of the seasonalizations of the physical guarantees of the MRE plants were analyzed comparing them with a competitive collective decision of the Nash Equilibrium, showing that the use of decisions based on this Equilibrium is beneficial for the MRE. In addition to this collective analysis, the tool was also able to propose seasonality strategies creating more robust alternatives for these agents. This developed tool can be used by market agents to assist in the decision-making of each of them, and also to assist the regulator in evaluating the impacts on the MRE with regulatory proposals, contributing to the evolution of the mechanism and of the entire Brazilian electricity market.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Engenharia ElétricaUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICAEngenharia elétricaTeoria dos jogosEnergia elétrica - ComercializaçãoEquilíbrio de NashSazonalização de energiaMercado brasileiro de energia elétricaEquilíbrio de NashTeoria dos jogosMétodo do gradienteEquilíbrio de Nash aplicado à estratégia da sazonalização da garantia física dos agentes que atuam no mercado brasileiro de energia elétricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63986/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD54ORIGINALTese_Fellipe_F_G_Santos_Revisao_Final PDFA.pdfTese_Fellipe_F_G_Santos_Revisao_Final PDFA.pdfTexto finalapplication/pdf4714359https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63986/3/Tese_Fellipe_F_G_Santos_Revisao_Final%20PDFA.pdf3d4353bd3fe8ea3d38d4f1bc422a7a51MD531843/639862024-02-15 15:26:25.416oai:repositorio.ufmg.br:1843/63986TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-15T18:26:25Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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