Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Niara Gonçalves da Cruz
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Gustavo Henrique de Lima, Samuel de Oliveira Durso, Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n1a8
http://hdl.handle.net/1843/53778
https://orcid.org/0000-0003-1559-1686
https://orcid.org/0000-0001-5568-8007
https://orcid.org/0000-0003-0016-3611
https://orcid.org/0000-0003-2522-3035
Resumo: O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar as percepções de indivíduos atuantes em posições iniciais de empresas de auditoria contábil sobre as barreiras para a ascensão profissional feminina nessas instituições. Com o embasamento na teoria do sexismo e do teto de vidro, realizou-se um estudo com funcionários de três empresas pertencentes ao grupo conhecido como Big Four. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas, por Skype, telefone e presencialmente, de acordo com a disponibilidade dos entrevistados. A partir do procedimento de análise dos dados coletados, foi possível constatar que a principal barreira para a ascensão das mulheres na carreira de auditoria é o fato de o trabalho não permitir conciliar a vida profissional e a pessoal, principalmente, em razão da alta carga horária de trabalho no período de alta demanda. Contribuindo para o descontentamento com a profissão, identificaram-se possíveis casos de assédios sexual e moral. Os resultados da pesquisa contribuem para a literatura da área, ao identificar barreiras que dificultam o desenvolvimento profissional de mulheres auditoras, e, ainda, para as empresas do setor, que visam tornar o ambiente de trabalho mais justo e igualitário.
id UFMG_90021e0ba2132e0e10f46e2448934f3a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/53778
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling 2023-05-22T21:05:12Z2023-05-22T21:05:12Z2016142159https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n1a81984-3925http://hdl.handle.net/1843/53778https://orcid.org/0000-0003-1559-1686https://orcid.org/0000-0001-5568-8007https://orcid.org/0000-0003-0016-3611https://orcid.org/0000-0003-2522-3035O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar as percepções de indivíduos atuantes em posições iniciais de empresas de auditoria contábil sobre as barreiras para a ascensão profissional feminina nessas instituições. Com o embasamento na teoria do sexismo e do teto de vidro, realizou-se um estudo com funcionários de três empresas pertencentes ao grupo conhecido como Big Four. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas, por Skype, telefone e presencialmente, de acordo com a disponibilidade dos entrevistados. A partir do procedimento de análise dos dados coletados, foi possível constatar que a principal barreira para a ascensão das mulheres na carreira de auditoria é o fato de o trabalho não permitir conciliar a vida profissional e a pessoal, principalmente, em razão da alta carga horária de trabalho no período de alta demanda. Contribuindo para o descontentamento com a profissão, identificaram-se possíveis casos de assédios sexual e moral. Os resultados da pesquisa contribuem para a literatura da área, ao identificar barreiras que dificultam o desenvolvimento profissional de mulheres auditoras, e, ainda, para as empresas do setor, que visam tornar o ambiente de trabalho mais justo e igualitário.This study seeks to identify as well as analyze the perceptions of individuals working in initial positions of accounting firms regarding barriers to the professional advancement of women in these institutions. Based on the theory of sexism and glass ceiling, an in-depth study was carried out with employees from three companies belonging to the group known as Big Four. Semistructured interviews were conducted by Skype, by telephone or in person, according to interviewees’ availability. Based on the data collected, we found evidence that the main barrier to the rise of women as auditors is the fact that work does not provide for reconciliation of professional and personal life, due to the high workload during busy periods. Further data show possible cases of sexual and moral harassment and which contribute to woman’s discontent with the profession. Finally, the results of this research study contribute to literature in this field, by identifying barriers that hamper both the professional development of women auditors, as well as companies in the sector that wish to make the work environment fairer and more equitable.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISContabilidade Gestão e GovernançaMercado de trabalhoAuditoriaDesigualdade de gêneroAuditoria externaMercado de trabalhoDesigualdade de gênero em empresas de auditoria externainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/1462Niara Gonçalves da CruzGustavo Henrique de LimaSamuel de Oliveira DursoJacqueline Veneroso Alves da Cunhainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53778/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALDesigualdade de Gênero em Empresas de Auditoria Externa.pdfDesigualdade de Gênero em Empresas de Auditoria Externa.pdfapplication/pdf319309https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53778/2/Desigualdade%20de%20G%c3%aanero%20em%20Empresas%20de%20Auditoria%20Externa.pdfbbf285eba90e195c822987c82dfc3036MD521843/537782023-05-22 18:05:12.712oai:repositorio.ufmg.br:1843/53778TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-22T21:05:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
title Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
spellingShingle Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
Niara Gonçalves da Cruz
Desigualdade de gênero
Auditoria externa
Mercado de trabalho
Mercado de trabalho
Auditoria
title_short Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
title_full Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
title_fullStr Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
title_full_unstemmed Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
title_sort Desigualdade de gênero em empresas de auditoria externa
author Niara Gonçalves da Cruz
author_facet Niara Gonçalves da Cruz
Gustavo Henrique de Lima
Samuel de Oliveira Durso
Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
author_role author
author2 Gustavo Henrique de Lima
Samuel de Oliveira Durso
Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Niara Gonçalves da Cruz
Gustavo Henrique de Lima
Samuel de Oliveira Durso
Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
dc.subject.por.fl_str_mv Desigualdade de gênero
Auditoria externa
Mercado de trabalho
topic Desigualdade de gênero
Auditoria externa
Mercado de trabalho
Mercado de trabalho
Auditoria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Mercado de trabalho
Auditoria
description O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar as percepções de indivíduos atuantes em posições iniciais de empresas de auditoria contábil sobre as barreiras para a ascensão profissional feminina nessas instituições. Com o embasamento na teoria do sexismo e do teto de vidro, realizou-se um estudo com funcionários de três empresas pertencentes ao grupo conhecido como Big Four. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas, por Skype, telefone e presencialmente, de acordo com a disponibilidade dos entrevistados. A partir do procedimento de análise dos dados coletados, foi possível constatar que a principal barreira para a ascensão das mulheres na carreira de auditoria é o fato de o trabalho não permitir conciliar a vida profissional e a pessoal, principalmente, em razão da alta carga horária de trabalho no período de alta demanda. Contribuindo para o descontentamento com a profissão, identificaram-se possíveis casos de assédios sexual e moral. Os resultados da pesquisa contribuem para a literatura da área, ao identificar barreiras que dificultam o desenvolvimento profissional de mulheres auditoras, e, ainda, para as empresas do setor, que visam tornar o ambiente de trabalho mais justo e igualitário.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-22T21:05:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-22T21:05:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/53778
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n1a8
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1984-3925
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-1559-1686
https://orcid.org/0000-0001-5568-8007
https://orcid.org/0000-0003-0016-3611
https://orcid.org/0000-0003-2522-3035
url https://doi.org/10.51341/1984-3925_2018v21n1a8
http://hdl.handle.net/1843/53778
https://orcid.org/0000-0003-1559-1686
https://orcid.org/0000-0001-5568-8007
https://orcid.org/0000-0003-0016-3611
https://orcid.org/0000-0003-2522-3035
identifier_str_mv 1984-3925
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Contabilidade Gestão e Governança
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53778/1/License.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53778/2/Desigualdade%20de%20G%c3%aanero%20em%20Empresas%20de%20Auditoria%20Externa.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22
bbf285eba90e195c822987c82dfc3036
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589491714162688