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Marco Aurelio Crocco AfonsoPedro Vasconcelos Maia do AmaralAna Maria Hermeto Camilo de OliveiraBernardo Palhares Campolina DinizMarco Aurélio CostaAndré Luis Squarize ChagasRafaella Stradiotto Vignandi2019-08-12T04:28:12Z2019-08-12T04:28:12Z2017-02-09http://hdl.handle.net/1843/FACE-AKHRKTEsta tese analisou de forma intrínseca, a implementação e a evolução do formato de políticas públicas de desenvolvimento local para o Brasil, tendo por base os Arranjos Produtivos Locais. Realizou-se, primeiramente, uma discussão sobre clusterização, Arranjos Produtivos Locais e suas interligações com a teoria das Redes, no intuito de contextualizar o funcionamento da dinâmica dos clusters e APLs na visão dos economistas e formuladores de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento local e regional. Em um segundo momento, trouxe-se uma explanação sobre as teorias de desenvolvimento local e regional, com foco na explicação sobre o significado potencial de desenvolvimento local e regional e a competitividade territorial engendradas a partir das novas teorias de desenvolvimento local e regional. Em seguida, apresentou-se a contextualização dos ambientes periféricos como condicionantes essenciais à regionalidade contemporânea, ressaltando a dubiedade centro-periferia e a equidade no desenvolvimento regional e o processo de mudança da periferia diante de uma perspectiva temporal recente dos processos de desenvolvimento econômico e regional. A proposta empírica deste estudo foi desenvolvida em duas partes, a primeira compreendeu a construção de um índice formalmente desenvolvido, tendo como objetivo a inserção do espaço na mensuração, em que se apresenta o Índice de Concentração Composto espacialmente ponderado (ICCs). A segunda parte apresentou uma descrição explanatória das variáveis selecionadas para análise da evolução da política pública dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) em um contexto nacional. Nesta, procurou-se considerar alguns condicionantes socioeconômicos mais importantes, retratados em países considerados periféricos, como é o caso do Brasil. Os resultados da primeira parte confirmaram a perda valoral dos subíndices de que compõem o (ICCs), tanto nas versões tradicionais quanto nas versões espacialmente ponderadas da especialização produtiva média (QL e QLs), concentração concorrencial média de Hirschaman-Herfindahl (HHm e HHms) e participação relativa (PR e PRs). Além disso, observou-se o comportamento dos efeitos espaciais aglomerativos, via neighboring effects, que confirmam exercer uma influência importante sobre os subíndices estudados, revelando que a dinâmica produtiva de uma localidade não depende somente do padrão produtivo das atividades econômicas exercidas por ela. Os resultados obtidos pelo cálculo do Índice de Concentração Composto espacialmente ponderado (ICCs) para as três escalas espaciais consideradas (mesorregiões, microrregiões e municípios) foram de que à medida que as escalas espaciais ficaram menos agregadas, os valores dos índices aumentaram e, em termos de concentração, passou de menos concentrada para mais concentrada, com exceção das microrregiões que apresentaram uma escala mais sensível. A localização e identificação da concentração das atividades setoriais aglomerativas dos municípios brasileiros, mensuradas pelo Índice de Concentração Composto espacialmente ponderado (ICCs) na Indústria de Transformação (seção C), para o Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (seção G) e para a a Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (seção O) também apresentaram uma desigualdade locacional, em termos de concentração composta, bastante relevante para a análise. Por fim, efetivamente através das análises dos municípios que recebem e não recebem a política não foi possível identificar claramente que a política pública de incentivo aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) no Brasil forneceu soluções eficientes para as localidades que as recebem. Os objetivos das análises possibilitaram considerar, via condicionantes socioeconômicos, as especificidades dos municípios brasileiros e compreender melhor como essa realidade local se apresentou no transcorrer dos anos. Ainda foi possível identificar uma falta de equidade territorial e espacial significativa, ausência de ações estratégicas e orientações claras que ajudem as regiões periféricas a incentivarem suas potencialidades locais e a reduzirem as desigualdades e centralidades regionais existentes.This thesis sought to intrinsically analyze the implementation and evolution of the format of local development public policies for Brazil based on Local Productivity Arrangements (LPA). Firstly, a discussion was made concerning clustering, Local Productivity Arrangements and their interconnections with Network theories. This aimed contextualize the functioning of cluster dynamic and LPAs according to economists and public politics developers directed to the local and regional growth. At a second moment, an explanation about the local and regional theories was brought directed at the potential meaning of local and regional development and territory competitiveness created from the new local and regional development theories. Afterwards, the contextualization of peripheral environments were presented as essential conditions to contemporary restrictions, stressing the center-periphery dubiousness and equity of regional development and the periphery changing process upon a new recent perspective of economic and regional development processes. The analytical answers to this studied process were done twofold. The first part was a construction of an index formally developed aiming the space insertion in measuring, which presented Compound Concentration Index (CCIs). The second one is an explanatory description of the selected variables for analyses of the evolution of public policies of LPAs in a nation context, in which it was considered some social-economic conditions more important to portray the countries considered as peripheral, which is Brazils case. The results of the first part confirmed a loss in value in sub-indexes which comprise (CCIs), both in traditional versions as well as in pondered spatial versions of average productivity specialization(QL and QLs), HerfindahlHirschman Index (HHm and HHms) and relative participation (PR and PRs). Besides, it was observed the agglomerative spatial effects via neighboring effects which confirmed an important influence over the studied sub-indexes, revealing that the productive dynamic of a place depends on some productive standards of the economic activities performed by it. The obtained results through (CCIs) for the three spatial scales considered (meso-regions, micro-regions and municipalities) were that the less aggregated the spatial measures were, the higher the value indexes became, and in relation to concentration, it went from less concentrated to more concentrated, except in the case of micro-regions in which the scale is more sensitive. The localization and identification of the concentration of activities for each agglomerate sectors of Brazilian municipalities measured by the CCIs for Transformation Industry (section C), for Commerce, Automobile Vehicle and Motorcycle Repair (section G), and for Public Management, Defense and Social Security (section O) also presented great local inequality concerning compound concentration quite relevant to the analyses. Finally, through thorough analyses of the municipalities which received and the ones which did not receive the policy, it was not possible to clearly identify if the incentive public policy to LPAs in Brazil provided efficient solutions to the places which received them. The objects of analyses enabled us to consider through social-economical conditioning the Brazilian municipality specificities and understand better how this local reality presented itself throughout the years. It was also possible identify a lack of meaningful territorial and spatial equity, strategic actions and clear guidelines which help peripheral regions to foster their local potential and reduce the existing regional inequalities.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEconomia regionalPolíticas públicasArranjos produtivos locaisEspaçoÍndice de Concentração Composto espacialmente ponderado (ICCs') e Políticas PúblicasDesenvolvimento Local e RegionalArranjos Produtivos Locais (APL)Uma discussão crítica sobre ambientes periféricos e políticas públicas baseadas em arranjos produtivos locais (APLs)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_economia_rafaella_stradiotto_vignandi.pdfapplication/pdf4292132https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FACE-AKHRKT/1/tese_economia_rafaella_stradiotto_vignandi.pdff0ddc225442a576e38eeeef65f86014bMD51TEXTtese_economia_rafaella_stradiotto_vignandi.pdf.txttese_economia_rafaella_stradiotto_vignandi.pdf.txtExtracted texttext/plain440268https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FACE-AKHRKT/2/tese_economia_rafaella_stradiotto_vignandi.pdf.txt11037c463bb7005206fe301d05062094MD521843/FACE-AKHRKT2019-11-14 12:02:44.299oai:repositorio.ufmg.br:1843/FACE-AKHRKTRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:02:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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