Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guilherme Augusto Armond
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36171
Resumo: Introdução: O Brasil, nas últimas décadas, é considerado um dos países com maior ocorrência de cesariana no mundo. A cesariana, é o mais importante fator de risco para as infecções puerperais, especialmente a infecção de sítio cirúrgico (ISC). O curto período de pós-operatório após a cesariana torna difícil avaliar com precisão o risco de ISC. As ISC são geralmente subestimadas nos estudos de incidência, uma vez que muitas delas ocorrem após a alta hospitalar. A vigilância, na maioria dos hospitais, fica restrita aos pacientes até o momento de sua alta. Estudos demonstram a necessidade da realização da vigilância pós-alta em pacientes submetidas à cesariana, para obtenção de taxas de incidência de ISC mais acuradas visando reduzir a subnotificação dessas infecções. Objetivo: Validar a implantação de vigilância ativa de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) em cesariana após a alta hospitalar, utilizando metodologia de busca ativa aliada ao uso da tecnologia WhatsApp. Metodologia: Foi utilizado a base de dados do Serviço de Controle de Infecção do hospital em estudo no período de 01 de janeiro a 30 de novembro de 2019 e avaliadas todas as pacientes submetidas à cesariana que possuíam o aplicativo WhatsApp. O contato com a paciente pelo aplicativo WhatsApp foi realizado entre o 21º e 30º dia pós-operatório. Resultados: Foram realizadas 2.678 cesarianas e avaliadas 2.626 pacientes. Destas, 1.780 tinham telefone, sendo que 1.741 receberam mensagem por WhatsApp. A taxa de sucesso do uso do WhatsApp para o contato pós-alta com pacientes cirúrgicos foi de 67%. Das 64 ISC notificadas, 61% (n=39) foram diagnosticadas somente pela busca ativa realizada durante a internação e reinternação da paciente e 39% (n=25) através da utilização do WhatsApp. A taxa de incidência de ISC em cesariana foi de 2,4%. A ISC superficial representou o maior percentual (56%), seguida pela endometrite (36%) e profunda (8%). 64% das ISC superficiais foram notificadas pela vigilância pelo WhatsApp. O uso do WhatsApp na vigilância e diagnóstico de ISC em cesariana mostrou 100% de sensibilidade 99,8% de especificidade. Conclusão: O método de vigilância por WhatsApp das ISC de cesariana após a alta hospitalar demonstrou ser viável sendo uma metodologia de baixo custo, fácil manuseio e com poucos recursos financeiros e pouco tempo gasto pelos profissionais do Serviço de Controle de Infecção. Deve ser considerado como método complementar à vigilância durante a internação para a obtenção de taxas de ISC pós-cesariana com maior acurácia.
id UFMG_9343887b31e7056033405c73271af0e3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/36171
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Henrique Vitor Leitehttp://lattes.cnpq.br/5397736210706255Bráulio Roberto Gonçalves Marinho CoutoHoberdan Oliveira PereiraRoseli Calilhttp://lattes.cnpq.br/3703557562050697Guilherme Augusto Armond2021-05-28T12:00:05Z2021-05-28T12:00:05Z2021-03-26http://hdl.handle.net/1843/36171Introdução: O Brasil, nas últimas décadas, é considerado um dos países com maior ocorrência de cesariana no mundo. A cesariana, é o mais importante fator de risco para as infecções puerperais, especialmente a infecção de sítio cirúrgico (ISC). O curto período de pós-operatório após a cesariana torna difícil avaliar com precisão o risco de ISC. As ISC são geralmente subestimadas nos estudos de incidência, uma vez que muitas delas ocorrem após a alta hospitalar. A vigilância, na maioria dos hospitais, fica restrita aos pacientes até o momento de sua alta. Estudos demonstram a necessidade da realização da vigilância pós-alta em pacientes submetidas à cesariana, para obtenção de taxas de incidência de ISC mais acuradas visando reduzir a subnotificação dessas infecções. Objetivo: Validar a implantação de vigilância ativa de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) em cesariana após a alta hospitalar, utilizando metodologia de busca ativa aliada ao uso da tecnologia WhatsApp. Metodologia: Foi utilizado a base de dados do Serviço de Controle de Infecção do hospital em estudo no período de 01 de janeiro a 30 de novembro de 2019 e avaliadas todas as pacientes submetidas à cesariana que possuíam o aplicativo WhatsApp. O contato com a paciente pelo aplicativo WhatsApp foi realizado entre o 21º e 30º dia pós-operatório. Resultados: Foram realizadas 2.678 cesarianas e avaliadas 2.626 pacientes. Destas, 1.780 tinham telefone, sendo que 1.741 receberam mensagem por WhatsApp. A taxa de sucesso do uso do WhatsApp para o contato pós-alta com pacientes cirúrgicos foi de 67%. Das 64 ISC notificadas, 61% (n=39) foram diagnosticadas somente pela busca ativa realizada durante a internação e reinternação da paciente e 39% (n=25) através da utilização do WhatsApp. A taxa de incidência de ISC em cesariana foi de 2,4%. A ISC superficial representou o maior percentual (56%), seguida pela endometrite (36%) e profunda (8%). 64% das ISC superficiais foram notificadas pela vigilância pelo WhatsApp. O uso do WhatsApp na vigilância e diagnóstico de ISC em cesariana mostrou 100% de sensibilidade 99,8% de especificidade. Conclusão: O método de vigilância por WhatsApp das ISC de cesariana após a alta hospitalar demonstrou ser viável sendo uma metodologia de baixo custo, fácil manuseio e com poucos recursos financeiros e pouco tempo gasto pelos profissionais do Serviço de Controle de Infecção. Deve ser considerado como método complementar à vigilância durante a internação para a obtenção de taxas de ISC pós-cesariana com maior acurácia.Introduction: Brazil, in recent decades, is considered one of the countries with the highest occurrence of cesarean sections in the world. Caesarean section is the most important risk factor for puerperal infections, especially surgical site infection (SSI). The short postoperative period after cesarean section makes it difficult to accurately assess the risk of SSI. SSIs are generally underestimated in incidence studies, since many of them occur after hospital discharge. Surveillance, in most hospitals, is restricted to patients until the moment of their discharge. Studies demonstrate the need to perform post-discharge surveillance in patients undergoing cesarean section, in order to obtain more accurate SSI incidence rates in order to reduce the underreporting of these infections. Objective: Validate the implementation of active surveillance of Surgical Site Infection (SSI) in cesarean section after hospital discharge, using an active search methodology combined with the use of WhatsApp technology. Methodology: The database of the Infection Control Service of the hospital under study from January 1 to November 30, 2019 was used and all patients undergoing cesarean section who had the WhatsApp application were evaluated. Contact with the patient through the WhatsApp application was made between the 21st and 30th postoperative day. Results: 2,678 cesarean sections were performed and 2,626 patients were evaluated. Of these, 1,780 had a telephone, of which 1,741 received messages via WhatsApp. The success rate of using WhatsApp for post-discharge contact with surgical patients was 67%. Of the 64 SSIs notified, 61% (n = 39) were diagnosed only by the active search performed during the patient's hospitalization and readmission and 39% (n = 25) through the use of WhatsApp. The incidence rate of SSI in cesarean section was 2.4%. Superficial SSI accounted for the highest percentage (56%), followed by endometritis (36%) and profound (8%). 64% of superficial SAIs were notified by surveillance by WhatsApp. The use of WhatsApp in the surveillance and diagnosis of SSI in cesarean section showed 100% sensitivity 99.8% specificity. Conclusion: The WhatsApp surveillance method of SSI by cesarean section after hospital discharge proved to be viable as it is a low-cost, easy-to-handle and low-cost methodology and little time spent by Infection Control Service professionals. It should be considered as a complementary method to surveillance during hospitalization to obtain post-cesarean SSI rates with greater accuracyporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saúde da MulherUFMGBrasilACI - ASSESSORIA DE COOPERACAO INTERNACIONALCesáreaInfecção da Ferida CirúrgicaInfecção da Ferida CirúrgicaMonitoramento EpidemiológicoMetodologiaCesarianaInfecção de sítio cirúrgicoVigilância EpidemiológicaMetodologiaVigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsAppinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação oficial Guilherme Armond 2021.pdfDissertação oficial Guilherme Armond 2021.pdfapplication/pdf1533421https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36171/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20oficial%20Guilherme%20Armond%202021.pdfe1c109ea94561ba17fbda1b3a3a08a0cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36171/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/361712023-05-22 15:33:43.789oai:repositorio.ufmg.br:1843/36171TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-22T18:33:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
title Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
spellingShingle Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
Guilherme Augusto Armond
Cesariana
Infecção de sítio cirúrgico
Vigilância Epidemiológica
Metodologia
Cesárea
Infecção da Ferida Cirúrgica
Infecção da Ferida Cirúrgica
Monitoramento Epidemiológico
Metodologia
title_short Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
title_full Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
title_fullStr Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
title_full_unstemmed Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
title_sort Vigilância de infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: metodologia alternativa utilizando a tecnologia de whatsApp
author Guilherme Augusto Armond
author_facet Guilherme Augusto Armond
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Henrique Vitor Leite
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5397736210706255
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Hoberdan Oliveira Pereira
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Roseli Calil
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3703557562050697
dc.contributor.author.fl_str_mv Guilherme Augusto Armond
contributor_str_mv Henrique Vitor Leite
Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto
Hoberdan Oliveira Pereira
Roseli Calil
dc.subject.por.fl_str_mv Cesariana
Infecção de sítio cirúrgico
Vigilância Epidemiológica
Metodologia
topic Cesariana
Infecção de sítio cirúrgico
Vigilância Epidemiológica
Metodologia
Cesárea
Infecção da Ferida Cirúrgica
Infecção da Ferida Cirúrgica
Monitoramento Epidemiológico
Metodologia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Cesárea
Infecção da Ferida Cirúrgica
Infecção da Ferida Cirúrgica
Monitoramento Epidemiológico
Metodologia
description Introdução: O Brasil, nas últimas décadas, é considerado um dos países com maior ocorrência de cesariana no mundo. A cesariana, é o mais importante fator de risco para as infecções puerperais, especialmente a infecção de sítio cirúrgico (ISC). O curto período de pós-operatório após a cesariana torna difícil avaliar com precisão o risco de ISC. As ISC são geralmente subestimadas nos estudos de incidência, uma vez que muitas delas ocorrem após a alta hospitalar. A vigilância, na maioria dos hospitais, fica restrita aos pacientes até o momento de sua alta. Estudos demonstram a necessidade da realização da vigilância pós-alta em pacientes submetidas à cesariana, para obtenção de taxas de incidência de ISC mais acuradas visando reduzir a subnotificação dessas infecções. Objetivo: Validar a implantação de vigilância ativa de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) em cesariana após a alta hospitalar, utilizando metodologia de busca ativa aliada ao uso da tecnologia WhatsApp. Metodologia: Foi utilizado a base de dados do Serviço de Controle de Infecção do hospital em estudo no período de 01 de janeiro a 30 de novembro de 2019 e avaliadas todas as pacientes submetidas à cesariana que possuíam o aplicativo WhatsApp. O contato com a paciente pelo aplicativo WhatsApp foi realizado entre o 21º e 30º dia pós-operatório. Resultados: Foram realizadas 2.678 cesarianas e avaliadas 2.626 pacientes. Destas, 1.780 tinham telefone, sendo que 1.741 receberam mensagem por WhatsApp. A taxa de sucesso do uso do WhatsApp para o contato pós-alta com pacientes cirúrgicos foi de 67%. Das 64 ISC notificadas, 61% (n=39) foram diagnosticadas somente pela busca ativa realizada durante a internação e reinternação da paciente e 39% (n=25) através da utilização do WhatsApp. A taxa de incidência de ISC em cesariana foi de 2,4%. A ISC superficial representou o maior percentual (56%), seguida pela endometrite (36%) e profunda (8%). 64% das ISC superficiais foram notificadas pela vigilância pelo WhatsApp. O uso do WhatsApp na vigilância e diagnóstico de ISC em cesariana mostrou 100% de sensibilidade 99,8% de especificidade. Conclusão: O método de vigilância por WhatsApp das ISC de cesariana após a alta hospitalar demonstrou ser viável sendo uma metodologia de baixo custo, fácil manuseio e com poucos recursos financeiros e pouco tempo gasto pelos profissionais do Serviço de Controle de Infecção. Deve ser considerado como método complementar à vigilância durante a internação para a obtenção de taxas de ISC pós-cesariana com maior acurácia.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-28T12:00:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-28T12:00:05Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-03-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/36171
url http://hdl.handle.net/1843/36171
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ACI - ASSESSORIA DE COOPERACAO INTERNACIONAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36171/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20oficial%20Guilherme%20Armond%202021.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36171/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e1c109ea94561ba17fbda1b3a3a08a0c
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589171591249920