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Cesar Coelho XavierEduardo Carlos TavaresLeni Marcia AnchietaGlaucia Maria Moreira Galvao2019-08-09T12:15:32Z2019-08-09T12:15:32Z2007-10-04http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7F8PZ8Foram estudados, longitudinalmente, 102 recém-nascidos pré-termo (RNPT), com o objetivo de avaliar a dinâmica de crescimento do perímetro cefálico em recém-nascidos menores de 37 semanas de idade gestacional, com peso de nascimento menor que 2000 g, do nascimento à idade corrigida de 42 semanas de vida. O estudo foi realizado na Maternidade Odete Valadares/Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), no período de outubro de 2005 a março de 2006. O perímetro cefálico e o peso foram avaliados por meio de medidas semanais, permitindo construir curvas de crescimento somático, as quais foram ajustadas pelo modelo de função polinomial de Count. Através da derivada do modelo polinomial pôde-se obter avelocidade absoluta, expressa em ganho do perímetro cefálico em centímetros por semana e em ganho de peso em gramas por dia.Ao nascimento, 8,8% (9/55) dos RNPT do sexo feminino apresentavam restrição do crescimento intra-útero (abaixo de menos 2 z escore). Houve piora desse indicador de crescimento, pois, com 40 semanas de idade corrigida, 37,3% (17/55) dos RNPT estavam abaixo de menos 2 z escore (Kramer et al., 2001). Ao nascimento, 12,8% (13/47) dos RNPT do sexo masculino apresentavam restrição do crescimento intra-útero(abaixo de menos 2 z escore). Houve piora desse indicador de crescimento, pois, com 40 semanas de idade corrigida, 28,4% (18/47) dos RNPT estavam abaixo de menos 2 z escore (Kramer et al., 2001). A evolução do crescimento do perímetro cefálico mostrou que, com 40 semanas de idade corrigida, 77,8% (42/55) das crianças do sexo feminino e 72,3% (34/47) das do sexo masculino estavam com valores igual ou maior que o percentil 50 da nova referência da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2007). Apenas uma criança (1%) encontrava-se abaixo de menos 2 z escore. A evolução gráfica do perímetro cefálico mostrou que na idade corrigida de 40 semanas, as curvas de meninos e meninas adequado para a idade gestacional (AIG) coincidem com opercentil 50 da referência do National Center for Health Statistics (NCHS, 2000), e se situa entre os percentis 50 e 95 da OMS (2007). Com relação às crianças pequenas para a idade gestacional (PIG), com 40 semanas de idade corrigida, as curvas do sexo feminino e masculino encontram-se entre os percentis 3 e 50 da OMS (2007) e muitoabaixo do percentil 50 do NCHS (2000). Os achados deste estudo evidenciam a necessidade do acompanhamento do perímetrocefálico dos RNPT nos serviços hospitalares e ambulatoriais, sendo esta uma tecnologia disponível, adequada e de baixo custo, e que pode indicar mais precocemente a necessidade de novos investimentos para sua saúde e bem-estar.A hundred and two newborn infants were studied longitudinally with the purpose of evaluating the growing dynamics of the head growth in preterm newborns, younger then 37 weeks, with weight at birth less than 2000 g from birth to 42 weeks of corrected age. The study was conducted at the Maternidade Odete Valadares/ Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), between October 2005 and March 2006. Theweight and head growth were evaluated through weekly measures allowing curves of somatic growth to be developed and which were adjusted by Count's polynomial function model. Through the derivative of the polynomial model, it is possible to obtain the absolute speed expressed in cephalic perimeter gain in centimeters per week andweight gain in grams per day. At birth, 8,8% (9/55) of female preterm infants presented growth restriction intra-uterus (below negative 2 z score). This growth index was worsened, for 37,3% (17/55) ofpreterm infants were below negative 2 z score at 40 weeks of corrected age (Kramer et al., 2001). At birth, 12,8% (13/47) of male preterm infants presented growth restriction intra-uterus (below negative 2 z score). This growth index was worsened, for 28,4% (18/47) of preterm infants were below negative 2 z score at 40 weeks of corrected age (Kramer et al., 2001). The evolution of cephalic perimeter growth showed that, with 40 weeks of corrected age, 77,8% (42/55) of the female children and 72,3% (34/47) of the male children had equal or greater values than the 50 percentual reference of the World Health Organization (WHO, 2007). Only one child (1%) was below the negative 2 z score. The graphic evolution of cephalic perimeter showed that, at the corrected age of 40 weeks, the curves of boys and girls adequate to gestational age coincides with the 50 percentual of National Center for Health Statistics (NCHS, 2000), and is placed between percentual 50 and 95 of the new WHO (2007) reference. To the younger children for gestational age, with 40 weeks of corrected age, the curves of females and males were between the percentuals 3 and 50 of the new WHO (2007) reference and much lower than the 50 percentual of NCHS (2000) reference. The discoveries of this study highlight the need of accompanying the newborn infants cephalic perimeter at hospitals and ambulatory and the binding right of children to be attended with the latest, proper and affordable technology available, and which could lead precociously to the necessity of new investments on health and care.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPsicologia da nutrição do lactentePrognósticoRecém-nascido de baixo pesoRecém-nascido de muito baixo pesoEstudos longitudinaisTranstornos cognitivos/prevenção e controleCircunferência cranianaNutrição de grupos de riscoPrematuroRecém-nascido pequeno para a idade gestacional DeCsCabeça/crescimento & desenvolvimentoPediatriaa dinâmica do crescimento do perímetro cefálico em recém-nascidos pré-termo com peso ao nascer menor que 2000 gramas (do nascimento à idade corrigida de 42 semanas)A dinâmica do crescimento do perímetro cefálico em recém-nascidos pré-termo com peso ao nascer menor que 2000 gramas (do nascimento à idade corrigida de 42 semanas)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALgl_ucia_maria_moreira_galv_o.pdfapplication/pdf2937938https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7F8PZ8/1/gl_ucia_maria_moreira_galv_o.pdfa7c4037c4daceb79b2a217db71592e2aMD51TEXTgl_ucia_maria_moreira_galv_o.pdf.txtgl_ucia_maria_moreira_galv_o.pdf.txtExtracted texttext/plain118307https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7F8PZ8/2/gl_ucia_maria_moreira_galv_o.pdf.txt896186e116b0f52bdca116577ebca566MD521843/ECJS-7F8PZ82019-11-14 07:40:42.295oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7F8PZ8Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:40:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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