Avaliação de biomarcadores em pacientes pediátricos com refluxo vesicoureteral

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Autor(a) principal: Flávia Cordeiro Valério
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/44907
Resumo: O refluxo vesicoureteral (RVU) é a quarta causa mais comum de doença renal crônica (DRC) na infância. O manejo dos pacientes com RVU inclui o uso de antibioticoprofilaxia contínua, tratamento da disfunção do trato urinário inferior e, em casos selecionados, intervenção cirúrgica, de forma a evitar ou ao menos adiar a progressão para DRC. O grande desafio na condução dos pacientes com RVU é discernir quais pacientes irão evoluir para DRC em estágio final. Estudos sobre a fisiopatologia da nefropatia do refluxo são escassos e biomarcadores clinicamente significativos ainda não foram determinados. Existem inúmeros achados clínicos e experimentais sobre o papel da inflamação nas doenças renais. Avaliar os efeitos de citocinas, quimiocinas, fatores de crescimento e moléculas de adesão celular sobre o início e progressão da lesão renal é, portanto, primordial para o desenvolvimento de novos marcadores prognósticos e de novos alvos terapêuticos. Os dados existentes na literatura até o momento evidenciam que a citocina fibrogênica TGF-β, a citocina anti-inflamatória IL-10 e as citocinas pró-inflamatórias IL-6, IL-8 e TNF devem ser melhor estudadas como potenciais biomarcadores para cicatriz renal e para o desenvolvimento de DRC na nefropatia do refluxo. IL-1β também deve ser melhor investigada em pacientes com RVU, uma vez que essa citocina parece exercer um importante papel na fase aguda da pielonefrite, ao mesmo tempo em que pode prevenir a formação de cicatrizes renais. CCL2/MCP-1 pode se tornar um biomarcador útil em fases iniciais da progressão da lesão renal, além de predizer o risco de lesão renal a longo prazo. Fatores de crescimento e moléculas de adesão celular também estão envolvidos na fisiopatologia da nefropatia do refluxo. A respeito dessas moléculas conclui-se que a molécula de adesão celular ICAM-1 e os fatores de crescimento, FGF e VEGF, são potenciais biomarcadores para nefropatia do refluxo. Por outro lado, a molécula VCAM parece estar associada à gravidade do refluxo, independentemente de sua progressão para lesão renal. O objetivo desse estudo foi identificar biomarcadores não invasivos clinicamente relevantes em pacientes pediátricos com RVU primário. Fatores inflamatórios foram dosados na urina de pacientes com RVU em comparação a controles saudáveis. As dosagens de todos os biomarcadores foram obtidas simultaneamente através de citometria de fluxo. Foi possível demonstrar que os biomarcadores MCP-1, IL-12p70, TNF, VEGF e IL-10 encontram-se significativamente elevados na urina de pacientes com RVU. Além disso, naqueles pacientes com DRC estágio ≥ 3 observou-se também níveis urinários elevados de CXCL9/MIG, IL-8, FGF e VCAM-1. Novos estudos são necessários para identificar dentro desse grupo de proteínas e polipeptídeos aquelas moléculas com potencial de se transformar em biomarcadores capazes de auxiliar em decisões clínicas. Além disso, acreditamos que um painel de biomarcadores, composto por uma combinação de fatores pró-inflamatórios e anti-inflamatórios, poderia apresentar maior acurácia em predizer o risco de progressão para DRC em comparação a avaliação de um único biomarcador.
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Avaliar os efeitos de citocinas, quimiocinas, fatores de crescimento e moléculas de adesão celular sobre o início e progressão da lesão renal é, portanto, primordial para o desenvolvimento de novos marcadores prognósticos e de novos alvos terapêuticos. Os dados existentes na literatura até o momento evidenciam que a citocina fibrogênica TGF-β, a citocina anti-inflamatória IL-10 e as citocinas pró-inflamatórias IL-6, IL-8 e TNF devem ser melhor estudadas como potenciais biomarcadores para cicatriz renal e para o desenvolvimento de DRC na nefropatia do refluxo. IL-1β também deve ser melhor investigada em pacientes com RVU, uma vez que essa citocina parece exercer um importante papel na fase aguda da pielonefrite, ao mesmo tempo em que pode prevenir a formação de cicatrizes renais. CCL2/MCP-1 pode se tornar um biomarcador útil em fases iniciais da progressão da lesão renal, além de predizer o risco de lesão renal a longo prazo. Fatores de crescimento e moléculas de adesão celular também estão envolvidos na fisiopatologia da nefropatia do refluxo. A respeito dessas moléculas conclui-se que a molécula de adesão celular ICAM-1 e os fatores de crescimento, FGF e VEGF, são potenciais biomarcadores para nefropatia do refluxo. Por outro lado, a molécula VCAM parece estar associada à gravidade do refluxo, independentemente de sua progressão para lesão renal. O objetivo desse estudo foi identificar biomarcadores não invasivos clinicamente relevantes em pacientes pediátricos com RVU primário. Fatores inflamatórios foram dosados na urina de pacientes com RVU em comparação a controles saudáveis. As dosagens de todos os biomarcadores foram obtidas simultaneamente através de citometria de fluxo. Foi possível demonstrar que os biomarcadores MCP-1, IL-12p70, TNF, VEGF e IL-10 encontram-se significativamente elevados na urina de pacientes com RVU. Além disso, naqueles pacientes com DRC estágio ≥ 3 observou-se também níveis urinários elevados de CXCL9/MIG, IL-8, FGF e VCAM-1. Novos estudos são necessários para identificar dentro desse grupo de proteínas e polipeptídeos aquelas moléculas com potencial de se transformar em biomarcadores capazes de auxiliar em decisões clínicas. Além disso, acreditamos que um painel de biomarcadores, composto por uma combinação de fatores pró-inflamatórios e anti-inflamatórios, poderia apresentar maior acurácia em predizer o risco de progressão para DRC em comparação a avaliação de um único biomarcador.Vesicoureteral reflux (VUR) is the fourth most common cause of chronic kidney disease (CKD) in children. The management of VUR patients involves the use of continuous antibiotic prophylaxis, treatment of lower urinary tract dysfunction and, in selected cases, surgical approach, to avoid or at least delay progression to CKD. The great challenge in the management of VUR patients is to identify those at potential risk of end-stage renal disease. Studies on the pathophysiology of reflux nephropathy are scarce and clinically significant biomarkers have not yet been determined. There are several clinical and experimental findings on the role of inflammation in kidney disease. Assessing the effects of cytokines, chemokines, growth factors, and cell adhesion molecules on the onset and progression of kidney injury is therefore essential for the development of new prognostic markers and new therapeutic targets. An extensive review of the literature showed that the fibrogenic cytokine, TGF-β, the anti-inflammatory cytokine, IL-10, and the proinflammatory cytokines, IL-6, IL-8, and TNF, should be more intensively evaluated as potential biomarkers for renal scarring and for progression to CKD in reflux nephropathy. IL-1β should also be further investigated in VUR patients, since this cytokine seems to play an important role in acute phase of pyelonephritis and might prevent the formation of renal scarring. CCL2/MCP-1 might be an early biomarker of progressive renal damage and might have a potential role in predicting the long-term renal outcome. Growth factors and cellular adhesion molecules are also involved in the physiopathology of reflux nephropathy. In this regard, the cellular adhesion molecules ICAM-1 and the growth factors, FGF and VEGF, should be assessed as potential biomarkers for reflux nephropathy. Whereas VCAM appears to be associated with reflux severity, independent of progression to renal scarring. The objective of this study was to identify clinically relevant non-invasive biomarkers in pediatric patients with primary VUR. Inflammatory factors were investigated in the urine of VUR patients compared to healthy controls. All biomarkers were assessed simultaneously by flow cytometry method. It was showed that the inflammatory molecules MCP-1, IL-12p70, TNF, VEGF, and the anti-inflammatory IL-10 were highly increased in urine samples of VUR patients. In those VUR patients with CKD ≥ 3, we also observed elevated urinary levels of CXCL9/MIG, IL-8, FGF, and VCAM-1. Further studies are needed to identify within this group of proteins and polypeptides those molecules with the potential to become biomarkers capable of assisting in clinical decisions. Moreover, perhaps a panel of biomarkers composed of a combination of pro-inflammatory and anti-inflammatory factors would have greater accuracy in predicting the risk of progression to CKD than the measurement of a single marker.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do AdolescenteUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINABiomarcadoresCitocinasFatores de Crescimento EndotelialInflamaçãoMoléculas de Adesão CelularNefropatiasQuimiocinasRefluxo VesicoureteralBiomarcadoresCitocinasFatores de crescimento celularInflamaçãoMoléculas de adesão celularNefropatia de refluxoQuimiocinasRefluxo vesicoureteralAvaliação de biomarcadores em pacientes pediátricos com refluxo vesicoureteralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação...Flávia.pdfDissertação...Flávia.pdfapplication/pdf1944867https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44907/1/Dissertac%cc%a7a%cc%83o...Fla%cc%81via.pdff79946713e99b6788bd85b035eca4ea1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44907/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/449072022-09-05 11:42:02.132oai:repositorio.ufmg.br:1843/44907TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-09-05T14:42:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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