Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Igor Rismo Coelho
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35604
Resumo: Megachile Latreille é o gênero mais diversificado de Megachilidae, com mais de 1100 espécies e 58 subgêneros atualmente reconhecidos, encontradas em vários tipos de habitats. É um gênero taxonomicamente pouco conhecido e as relações filogenéticas entre os seus subgêneros são mal compreendidas. A maioria dos subgêneros ainda não foi revisada e muitas espécies não foram adequadamente associadas a nenhum dos subgêneros conhecidos. O grupo genérico Pseudocentron foi reconhecido por Mitchel (1980) e tem sido sustentado por alguns autores como um grupo natural, embora nenhum estudo filogenético tenha sido realizado até então. No primeiro capítulo dessa tese, com o objetivo de investigar as relações filogenéticas entre os subgêneros que formam esse grupo, foi confeccionada uma matriz com 74 terminais e 208 caracteres referentes à morfologia de machos e fêmeas, incluindo a genitália dos machos e esternitos associados. Os caracteres foram analisados utilizando pesos iguais e pesos implícitos com o programa TNT. Os resultados sugerem o monofiletismo do grupo Pseudocentron, com o clado formado por Leptorachis e Acentron aparecendo com grupo irmão dos demais representantes. Moureapis aparece como grupo irmão do clado formado por (Melanosarus e Pseudocentron clado 1) + Pseudocentron clado 2. Aqui, é sugerida a sinonimização de Acentron com Leptorachis; a confirmação da sinonímia, proposta por Michener, de Leptorachina, também com Leptorachis; e a validação dos subgêneros Moureapis e Melanosarus. Os resultados indicam que o subgênero Pseudocentron pode ser reconhecido como dois subgêneros distintos (tratados aqui como Pseudocentron grupo 1 e grupo 2, respectivamente). O segundo capítulo apresenta a revisão das espécies do subgênero Pseudocentron que ocorrem na região sudeste do Brasil. Foram validadas 12 espécies e descritas três novas: M. (P.) riodocesis, M. (P.) cosvera e M. (P.) ceciliae. Novas sinonímias foram propostas: M. perita Mitchell, 1930 e M. delectus Mitchell, 1930 são sinônimos juniores de M. botucatuna Schrottky, 1913. M. timida Mitchell, 1930 é sinônimo júnior de M. rubricata Smith, 1853. A partir dos resultados obtidos, propôs-se uma chave de identificação das 15 espécies com ocorrência na região Sudeste. No terceiro capítulo, realizou-se uma compilação de todos os casos de ginandromorfismo documentados para as espécies de Megachile (Pseudocentron). No estudo, descreveu-se o primeiro caso de para M. (P.) rubricata, sendo, este, o terceiro para o subgênero. O ginandromorfo apresenta o padrão de distribuição em mosaico de caracteres masculinos e femininos, o mais comum para Megachile.
id UFMG_96441e689c93e534fea4c00b5447b7ec
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/35604
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Fernando Amaral da Silveirahttp://lattes.cnpq.br/7244857293779066Adalberto José dos SantosAntônio José Camillo de AguiarKirstern Lica Folllman HaseyamaPaulo Christiano de Anchietta Garciahttp://lattes.cnpq.br/2791509605698197Igor Rismo Coelho2021-04-08T23:44:59Z2021-04-08T23:44:59Z2016-08-01http://hdl.handle.net/1843/35604Megachile Latreille é o gênero mais diversificado de Megachilidae, com mais de 1100 espécies e 58 subgêneros atualmente reconhecidos, encontradas em vários tipos de habitats. É um gênero taxonomicamente pouco conhecido e as relações filogenéticas entre os seus subgêneros são mal compreendidas. A maioria dos subgêneros ainda não foi revisada e muitas espécies não foram adequadamente associadas a nenhum dos subgêneros conhecidos. O grupo genérico Pseudocentron foi reconhecido por Mitchel (1980) e tem sido sustentado por alguns autores como um grupo natural, embora nenhum estudo filogenético tenha sido realizado até então. No primeiro capítulo dessa tese, com o objetivo de investigar as relações filogenéticas entre os subgêneros que formam esse grupo, foi confeccionada uma matriz com 74 terminais e 208 caracteres referentes à morfologia de machos e fêmeas, incluindo a genitália dos machos e esternitos associados. Os caracteres foram analisados utilizando pesos iguais e pesos implícitos com o programa TNT. Os resultados sugerem o monofiletismo do grupo Pseudocentron, com o clado formado por Leptorachis e Acentron aparecendo com grupo irmão dos demais representantes. Moureapis aparece como grupo irmão do clado formado por (Melanosarus e Pseudocentron clado 1) + Pseudocentron clado 2. Aqui, é sugerida a sinonimização de Acentron com Leptorachis; a confirmação da sinonímia, proposta por Michener, de Leptorachina, também com Leptorachis; e a validação dos subgêneros Moureapis e Melanosarus. Os resultados indicam que o subgênero Pseudocentron pode ser reconhecido como dois subgêneros distintos (tratados aqui como Pseudocentron grupo 1 e grupo 2, respectivamente). O segundo capítulo apresenta a revisão das espécies do subgênero Pseudocentron que ocorrem na região sudeste do Brasil. Foram validadas 12 espécies e descritas três novas: M. (P.) riodocesis, M. (P.) cosvera e M. (P.) ceciliae. Novas sinonímias foram propostas: M. perita Mitchell, 1930 e M. delectus Mitchell, 1930 são sinônimos juniores de M. botucatuna Schrottky, 1913. M. timida Mitchell, 1930 é sinônimo júnior de M. rubricata Smith, 1853. A partir dos resultados obtidos, propôs-se uma chave de identificação das 15 espécies com ocorrência na região Sudeste. No terceiro capítulo, realizou-se uma compilação de todos os casos de ginandromorfismo documentados para as espécies de Megachile (Pseudocentron). No estudo, descreveu-se o primeiro caso de para M. (P.) rubricata, sendo, este, o terceiro para o subgênero. O ginandromorfo apresenta o padrão de distribuição em mosaico de caracteres masculinos e femininos, o mais comum para Megachile.Megachile Latreille is the most diverse genus of Megachilidae bees, with more than 1100 species and 58 subgenera currently recognized; it is found in a wide diversity of habitats through the world. The genus is taxonomically poorly known and its phylogenetic relationships are barely understood. Most subgenera have not been revised and many species still needs a correct association to the valid subgenera. The Pseudocentron generic group was recognized by Mitchell (1980) and it has been supported by many authors as a natural group, although no phylogenetic studies have been carried out so far. In the first chapter of this thesis, with the aim of investigate the phylogenetic relationships of this group of subgenera, a matriz was built with 74 terminals and 208 characters of external morphology of males and females, including the male genitalia and associated sternites. The characters were analysed using equal and implied weighting with the software TNT. The results suggest the monophyly of the Pseudocentron group, with the clade consisting of Leptorachis and Acentron appearing as sister group of the remaining subgenera. Moureapis appears as sister group of the clade consisting of (Melanosarus e Pseudocentron clade 1) + Pseudocentron clade 2. Here, we suggest the synonymization of Acentron with Leptorachis; the confirmation of the synonymy, proposed by Michener (2000), of Leptorachina, also with Leptorachis; and the validation of the subgenera Moureapis and Melanosarus. The results also suggest that Pseudocentron subgenus should be recognized as two distinct subgenera (treated here as Pseudocentron clade 1 and clade 2, respectively). New combinations were proposed as follows: M. (Cressoniella) costaricesis Friese and M. (Pseudocentron) manaosensis Schrottky. The second chapter presents the review of the species of Pseudocentron subgenus that occurs in southeastern Brazil. We validated 12 species and described three new: M. (P.) riodocesis, M. (P.) cosvera and M. (P.) ceciliae. New synonyms were suggested: M. perita Mitchell, 1930 e M. delectus Mitchell, 1930 are junior synonyms of M. botucatuna Schrottky, 1913. M. timida Mitchell, 1930 is junior synonym of M. rubricata Smith, 1853. We propose an identification key to the 15 speciess occurring in southeastern region. In the last chapter, we performed a compilation of the gyandromorphism cases documented in the literature for Megachile (Pseudocentron) species. In this study, we described the first case for M. (P.) rubricata, the third for the subgenus. The ginandromorph shows a mosaic pattern of male and female characteristics, the most commom in Megachile bees.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZoologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessZoologiaAbelhasFilogeniaZoologiaFilogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese de Doutorado - Igor Rismo Coelho - 20-12-16 Biblioteca.pdfTese de Doutorado - Igor Rismo Coelho - 20-12-16 Biblioteca.pdfapplication/pdf128717253https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35604/1/Tese%20de%20Doutorado%20-%20Igor%20Rismo%20Coelho%20-%2020-12-16%20Biblioteca.pdf1cacb18a4287212b65833e97a9b90ed4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35604/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35604/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/356042021-04-08 20:44:59.286oai:repositorio.ufmg.br:1843/35604TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-04-08T23:44:59Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
title Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
spellingShingle Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
Igor Rismo Coelho
Zoologia
Zoologia
Abelhas
Filogenia
title_short Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
title_full Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
title_fullStr Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
title_full_unstemmed Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
title_sort Filogenia e classificação de Megachile Latreille, 1802 grupo Pseudocentron, sensu Mitchell, 1980
author Igor Rismo Coelho
author_facet Igor Rismo Coelho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fernando Amaral da Silveira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7244857293779066
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Adalberto José dos Santos
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Antônio José Camillo de Aguiar
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Kirstern Lica Folllman Haseyama
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Paulo Christiano de Anchietta Garcia
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2791509605698197
dc.contributor.author.fl_str_mv Igor Rismo Coelho
contributor_str_mv Fernando Amaral da Silveira
Adalberto José dos Santos
Antônio José Camillo de Aguiar
Kirstern Lica Folllman Haseyama
Paulo Christiano de Anchietta Garcia
dc.subject.por.fl_str_mv Zoologia
topic Zoologia
Zoologia
Abelhas
Filogenia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Zoologia
Abelhas
Filogenia
description Megachile Latreille é o gênero mais diversificado de Megachilidae, com mais de 1100 espécies e 58 subgêneros atualmente reconhecidos, encontradas em vários tipos de habitats. É um gênero taxonomicamente pouco conhecido e as relações filogenéticas entre os seus subgêneros são mal compreendidas. A maioria dos subgêneros ainda não foi revisada e muitas espécies não foram adequadamente associadas a nenhum dos subgêneros conhecidos. O grupo genérico Pseudocentron foi reconhecido por Mitchel (1980) e tem sido sustentado por alguns autores como um grupo natural, embora nenhum estudo filogenético tenha sido realizado até então. No primeiro capítulo dessa tese, com o objetivo de investigar as relações filogenéticas entre os subgêneros que formam esse grupo, foi confeccionada uma matriz com 74 terminais e 208 caracteres referentes à morfologia de machos e fêmeas, incluindo a genitália dos machos e esternitos associados. Os caracteres foram analisados utilizando pesos iguais e pesos implícitos com o programa TNT. Os resultados sugerem o monofiletismo do grupo Pseudocentron, com o clado formado por Leptorachis e Acentron aparecendo com grupo irmão dos demais representantes. Moureapis aparece como grupo irmão do clado formado por (Melanosarus e Pseudocentron clado 1) + Pseudocentron clado 2. Aqui, é sugerida a sinonimização de Acentron com Leptorachis; a confirmação da sinonímia, proposta por Michener, de Leptorachina, também com Leptorachis; e a validação dos subgêneros Moureapis e Melanosarus. Os resultados indicam que o subgênero Pseudocentron pode ser reconhecido como dois subgêneros distintos (tratados aqui como Pseudocentron grupo 1 e grupo 2, respectivamente). O segundo capítulo apresenta a revisão das espécies do subgênero Pseudocentron que ocorrem na região sudeste do Brasil. Foram validadas 12 espécies e descritas três novas: M. (P.) riodocesis, M. (P.) cosvera e M. (P.) ceciliae. Novas sinonímias foram propostas: M. perita Mitchell, 1930 e M. delectus Mitchell, 1930 são sinônimos juniores de M. botucatuna Schrottky, 1913. M. timida Mitchell, 1930 é sinônimo júnior de M. rubricata Smith, 1853. A partir dos resultados obtidos, propôs-se uma chave de identificação das 15 espécies com ocorrência na região Sudeste. No terceiro capítulo, realizou-se uma compilação de todos os casos de ginandromorfismo documentados para as espécies de Megachile (Pseudocentron). No estudo, descreveu-se o primeiro caso de para M. (P.) rubricata, sendo, este, o terceiro para o subgênero. O ginandromorfo apresenta o padrão de distribuição em mosaico de caracteres masculinos e femininos, o mais comum para Megachile.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-08-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-04-08T23:44:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-04-08T23:44:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/35604
url http://hdl.handle.net/1843/35604
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Zoologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35604/1/Tese%20de%20Doutorado%20-%20Igor%20Rismo%20Coelho%20-%2020-12-16%20Biblioteca.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35604/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35604/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1cacb18a4287212b65833e97a9b90ed4
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589570205319168