Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Marcos Xavier SilvaJoao Paulo Amaral HaddadJenner Karlisson Pimenta dos ReisSoraia de Araujo DinizJoao Paulo Amaral HaddadMarcos Eielson Pinheiro de SáThiago Luiz Mendes Arcebispo2019-08-12T06:28:14Z2019-08-12T06:28:14Z2016-11-25http://hdl.handle.net/1843/SMOC-AXGH32A importação de equídeos pelo Brasil constitui uma importante fonte de diversidade genética e aperfeiçoamento de raças, entretanto o risco de disseminação de enfermidades está inerentemente atrelado ao trânsito internacional de qualquer espécie animal. Diante disso, este trabalho visa avaliar as importações de equídeos feitas pelo Brasil de 2010 a 2015, e assim identificar e estimar os riscos sanitários desta atividade. Dados de três diferentes instituições foram correlacionados com este propósito: do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE); e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No período do estudo foram realizadas 7845 importações de equídeos pelo Brasil, provenientes de 27 países e admitidos por 11 portos. Este cenário foi submetido à análise de rede que permitiu identificar três doenças como perigos relevantes pela sua vasta presença nas origens dos equídeos, sendo estas: Anemia Infecciosa Equina (AIE), Arterite Viral Equina (AVE) e Metrite Contagiosa Equina (MCE). Verificamos que grande parte das importações de equídeos provém de países com presença ou infestação das doenças analisadas (AIE 40,2%; AVE 78,4%; e MCE 38,6%) e que apesar de nosso serviço veterinário oficial fazer exigências adequadas de exames negativos para as doenças reportadas nos países de origem, o risco de introdução de animaisportadores se torna significativo ao considerarmos a prevalência das doenças nos equídeos importados e a sensibilidade dos testes diagnósticos requeridos. Ao realizar a Avaliação Determinística do Risco, proposta pela OIE, estimamosque o número de equídeos infectados que entraram no Brasil foi: 17para AIE; 9 para AVE; e 22 para MCE. A probabilidade de introdução de ao menos um animal infectado durante o período foi superior a 99.99% para todas as três doenças.The importation of equids by Brazil constitutes an important source of genetic diversity and breeds improvement. However the risk of spreading diseases is inherently associated to the international transit of any animal species. In front of this, this study aims to assess the equids importations done by Brazil from 2010 to 2015, identifying and dimensioning the sanitary risks from this activity. Data from three different institutions were correlated for this purpose: from the Ministry of Development, Industry and International Trade (MDIC); from the World Organization for Animal Health (OIE); and from the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA). In the study period 7845 importations of equids were made by Brazil from 27 different countries, and admitted through 11 ports. This scenario was submitted to net analysis which allowed the identification of three diseases as major hazards for their vast presence in the equids origins, the diseases were: Equine Infectious Anemia (EIA); Equine Viral Arteritis (EVA); and Contagious Equine Metritis (CEM). We verified that a high percentage of the importations comes from countries with presence or infestation of the analyzed diseases (EIA 40.2%; EAV 78.4%; CEM 38.6%) and that in despite of the fact that the official veterinary service makes the adequate requirements of negative tests for the diseases reported by the origin countries, the risk of introducing carriersincreases as we consider the prevalence of the diseases in imported equids and the sensitivity of the of the diagnostic tests demanded. Proceeding to a Deterministic Risk Assessment, as proposed by OIE, we estimated the average number of equids infected that entered the Brazil was:17 for EIA; 9 for EAV; and 22 for CEM. The probability of introduction of at least one infected animal during the period was superior to 99.99% to all three diseases.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCiência animalAnálise de RiscoEquídeosMetrite Contagiosa EquinaArterite Viral EquinaAnemia Infecciosa EquinaRisco sanitário associado ás importações de equídeos realizados pelo Brasil de 2010-2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALthiago_luiz_mendes_arcebispo.pdfapplication/pdf2525011https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-AXGH32/1/thiago_luiz_mendes_arcebispo.pdf5007b579b71e5d889e8a3238b615c320MD51TEXTthiago_luiz_mendes_arcebispo.pdf.txtthiago_luiz_mendes_arcebispo.pdf.txtExtracted texttext/plain91878https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-AXGH32/2/thiago_luiz_mendes_arcebispo.pdf.txt710c0927840cfe2b0cb1be7cf5342671MD521843/SMOC-AXGH322019-11-14 10:55:04.572oai:repositorio.ufmg.br:1843/SMOC-AXGH32Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:55:04Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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