Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.18764/2236-9473.v16n32p51-68 http://hdl.handle.net/1843/37648 https://orcid.org/0000-0003-4459-4018 |
Resumo: | A partir do desastre da Samarco no Rio Doce, em curso desde 2015, o texto reflete sobre formas de produção da violência em torno de práticas institucionais e políticas que fazem o neoextrativismo possível no Brasil. Desta forma, aponta para processos como: revisão das leis e desmanche das instituições de proteção ambiental e cuidado com os direitos indígenas, quilombolas e povos tradicionais; deslocamento da política para a polícia, sinalizando as estratégias de criminalização de movimentos sociais, lideranças, mediadores e pesquisadores por parte de grupos transnacionais extrativos e do Estado. Por fim, apresenta novas gramáticas da resistência que, no caso específico, ao atualizarem elementos da tradicionalidade, como as celebrações próprias do catolicismo popular, colocam-se de forma autônoma em relação aos modelos convencionais e burocratizados de atuação política sob disciplinamento do Estado e do mercado. Para fazer esta análise, o texto aciona o princípio heurístico da variação de escalas que entrelaça processos globais, nacionais e locais na reprodução de violências históricas que, por outro lado, fazem emergir novos esforços de subjetivação nos territórios. |
id |
UFMG_965f9de48faf31d62ccf5b313c5e5a9e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/37648 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
2021-08-20T12:45:33Z2021-08-20T12:45:33Z201916325168http://dx.doi.org/10.18764/2236-9473.v16n32p51-682236-9473http://hdl.handle.net/1843/37648https://orcid.org/0000-0003-4459-4018A partir do desastre da Samarco no Rio Doce, em curso desde 2015, o texto reflete sobre formas de produção da violência em torno de práticas institucionais e políticas que fazem o neoextrativismo possível no Brasil. Desta forma, aponta para processos como: revisão das leis e desmanche das instituições de proteção ambiental e cuidado com os direitos indígenas, quilombolas e povos tradicionais; deslocamento da política para a polícia, sinalizando as estratégias de criminalização de movimentos sociais, lideranças, mediadores e pesquisadores por parte de grupos transnacionais extrativos e do Estado. Por fim, apresenta novas gramáticas da resistência que, no caso específico, ao atualizarem elementos da tradicionalidade, como as celebrações próprias do catolicismo popular, colocam-se de forma autônoma em relação aos modelos convencionais e burocratizados de atuação política sob disciplinamento do Estado e do mercado. Para fazer esta análise, o texto aciona o princípio heurístico da variação de escalas que entrelaça processos globais, nacionais e locais na reprodução de violências históricas que, por outro lado, fazem emergir novos esforços de subjetivação nos territórios.Based on the Samarco disaster, ongoing in the Rio Doce since 2015, the article reflects about forms of violence production around institutional and political practices that make neo-extractivism possible in Brazil.Thus, it points to processes such as the revision of laws and the dismantling of environmental protection institutions and agencies responsible for policies related to indigenous, quilombolas and traditional peoples rights; the displacement of politics to the police, signaling the strategies of criminalization of social movements, mediators and researchers by transnational extractive groups and the State. Finally, it presents new modalities of resistance that, in this ethnographic case, by updating elements of traditionality, such as the celebrations proper to popular Catholicism, stand for autonomy in face of the conventional models of political action under both market and State discipline. To make this analysis, the text triggers the heuristic principle of scale variation that intertwines global, national and local processes in the reproduction of historical patterns of violence that, on the other hand, give rise to new efforts of subjectivation in the territories.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIARevista Pós Ciências SociaisDegradação ambientalMineração Impacto ambientalMineração Minas GeraisDoce, Rio, Vale (MG e ES)Território, ambiente e conflitos sociaisMovimentos sociais BrasilSamarco Mineração S.A.DesastreMineraçãoViolênciaResistênciaRio DoceViolência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio DoceViolence, memory and new forms of resistance: the Samarco disaster in the Rio Doceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/13239Andréa Luisa Zhouri Laschefskiapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALandreaViolenciaMemoria.pdfandreaViolenciaMemoria.pdfapplication/pdf559233https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37648/1/andreaViolenciaMemoria.pdfc2b6dba3054d8df9b2c6c11b8e447682MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37648/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/376482021-08-20 09:45:34.13oai:repositorio.ufmg.br:1843/37648TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-20T12:45:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Violence, memory and new forms of resistance: the Samarco disaster in the Rio Doce |
title |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce |
spellingShingle |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce Andréa Luisa Zhouri Laschefski Desastre Mineração Violência Resistência Rio Doce Degradação ambiental Mineração Impacto ambiental Mineração Minas Gerais Doce, Rio, Vale (MG e ES) Território, ambiente e conflitos sociais Movimentos sociais Brasil Samarco Mineração S.A. |
title_short |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce |
title_full |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce |
title_fullStr |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce |
title_full_unstemmed |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce |
title_sort |
Violência, memória e novas gramáticas da resistência: o desastre da Samarco no Rio Doce |
author |
Andréa Luisa Zhouri Laschefski |
author_facet |
Andréa Luisa Zhouri Laschefski |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Andréa Luisa Zhouri Laschefski |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Desastre Mineração Violência Resistência Rio Doce |
topic |
Desastre Mineração Violência Resistência Rio Doce Degradação ambiental Mineração Impacto ambiental Mineração Minas Gerais Doce, Rio, Vale (MG e ES) Território, ambiente e conflitos sociais Movimentos sociais Brasil Samarco Mineração S.A. |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Degradação ambiental Mineração Impacto ambiental Mineração Minas Gerais Doce, Rio, Vale (MG e ES) Território, ambiente e conflitos sociais Movimentos sociais Brasil Samarco Mineração S.A. |
description |
A partir do desastre da Samarco no Rio Doce, em curso desde 2015, o texto reflete sobre formas de produção da violência em torno de práticas institucionais e políticas que fazem o neoextrativismo possível no Brasil. Desta forma, aponta para processos como: revisão das leis e desmanche das instituições de proteção ambiental e cuidado com os direitos indígenas, quilombolas e povos tradicionais; deslocamento da política para a polícia, sinalizando as estratégias de criminalização de movimentos sociais, lideranças, mediadores e pesquisadores por parte de grupos transnacionais extrativos e do Estado. Por fim, apresenta novas gramáticas da resistência que, no caso específico, ao atualizarem elementos da tradicionalidade, como as celebrações próprias do catolicismo popular, colocam-se de forma autônoma em relação aos modelos convencionais e burocratizados de atuação política sob disciplinamento do Estado e do mercado. Para fazer esta análise, o texto aciona o princípio heurístico da variação de escalas que entrelaça processos globais, nacionais e locais na reprodução de violências históricas que, por outro lado, fazem emergir novos esforços de subjetivação nos territórios. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-08-20T12:45:33Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-08-20T12:45:33Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/37648 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.18764/2236-9473.v16n32p51-68 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2236-9473 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0003-4459-4018 |
url |
http://dx.doi.org/10.18764/2236-9473.v16n32p51-68 http://hdl.handle.net/1843/37648 https://orcid.org/0000-0003-4459-4018 |
identifier_str_mv |
2236-9473 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista Pós Ciências Sociais |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37648/1/andreaViolenciaMemoria.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37648/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c2b6dba3054d8df9b2c6c11b8e447682 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589216660094976 |