O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luíza Vignoli Campos Lacerda
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/65261
Resumo: O domínio ortográfico tem a sua consolidação prevista pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC - (Brasil, 2018a), isso deve se dar até o nono ano do Ensino Fundamental II. Todavia, muitas vezes há persistências de dúvidas quanto à ortografia, as quais não são sanadas na escola e se mantêm na fase adulta (Lacerda; Couto; Oliveira-Guimarães, 2021). Ainda, com o surgimento da pandemia do coronavírus, os centros educacionais foram fechados e foi adotado o Ensino Remoto Emergencial (ERE), o qual diminuiu o contato aluno-professor e trouxe prejuízos para a escrita discente (Skar; Graham; Huebner, 2022). Assim, surge a necessidade de se investigar se esse prejuízo pode ter gerado um aumento de erros ortográficos, uma vez que os educandos passaram a ter menos contato com a leitura e com a escrita nesse tempo de isolamento social. Nesse sentido, a pergunta central desta pesquisa é: Houve aumento de erros ortográficos nas redações do Enem por causa da adoção do ERE?. Esse questionamento se faz válido porque o cenário pré-Covid já era de persistência de dúvidas ortográficas em pessoas com idade de cursar o ensino superior (Sartori; Mendes; Costa, 2015; Castelo; Sousa, 2017; Henbest et al., 2020), por isso, cabe a avaliação da possibilidade de se piorar um quadro já deletério, mesmo porque, diante da crise médico-sanitária, há um contexto ainda mais desfavorável para esse tipo de aprendizagem, considerando o modelo educacional adotado, que tende a distanciar o professor das produções textuais do aluno, e das condições socioeducacionais às quais os aprendizes e os docentes estavam submetidos. Por isso, a pesquisa utilizou de redações do Enem de 2019 e 2021, uma vez que essas provas permitiram avaliar o quadro, comparando o desempenho do alunado no Exame antes da implementação do ERE e ao seu final, em uma perspectiva nacional. Isso foi feito objetivando avaliar se houve aumento de erros ortográficos de candidatos do Enem - já que tais candidatos são, em geral, concluintes da educação básica brasileira - e qual foi esse prejuízo. A abordagem da pesquisa é quali-quantitativa (Paiva, 2019) e ela foi desenvolvida na perspectiva da Linguística Aplicada, sob a Teoria dos Múltiplos Padrões Integrados (Treiman; Kessler, 2014; Treiman, 2018) e visa a contribuir para a melhora da escrita ortográfica de estudantes que tiveram seus estudos afetados negativamente pela adoção do Ensino Remoto Emergencial. Como resultado desta investigação, temos que (1) o Enem do ano de 2021 teve um maior número de erros ortográficos quando comparado ao de 2019; (2) a nota do candidato tem maior influência sobre os erros de ortografia do que o ano em que a redação foi escrita; (3) o aumento de erros ortográficos dos candidatos do Enem se deu em decorrência do ERE.
id UFMG_985ba81a6c001418ea117a83a702706b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/65261
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Daniela Mara Lima Oliveira Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/3932133977921090Larissa Santos CiríacoAdriane Teresinha SartoriMarcelo de Castrohttp://lattes.cnpq.br/5211484331996314Luíza Vignoli Campos Lacerda2024-03-05T13:35:18Z2024-03-05T13:35:18Z2024-01-24http://hdl.handle.net/1843/65261O domínio ortográfico tem a sua consolidação prevista pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC - (Brasil, 2018a), isso deve se dar até o nono ano do Ensino Fundamental II. Todavia, muitas vezes há persistências de dúvidas quanto à ortografia, as quais não são sanadas na escola e se mantêm na fase adulta (Lacerda; Couto; Oliveira-Guimarães, 2021). Ainda, com o surgimento da pandemia do coronavírus, os centros educacionais foram fechados e foi adotado o Ensino Remoto Emergencial (ERE), o qual diminuiu o contato aluno-professor e trouxe prejuízos para a escrita discente (Skar; Graham; Huebner, 2022). Assim, surge a necessidade de se investigar se esse prejuízo pode ter gerado um aumento de erros ortográficos, uma vez que os educandos passaram a ter menos contato com a leitura e com a escrita nesse tempo de isolamento social. Nesse sentido, a pergunta central desta pesquisa é: Houve aumento de erros ortográficos nas redações do Enem por causa da adoção do ERE?. Esse questionamento se faz válido porque o cenário pré-Covid já era de persistência de dúvidas ortográficas em pessoas com idade de cursar o ensino superior (Sartori; Mendes; Costa, 2015; Castelo; Sousa, 2017; Henbest et al., 2020), por isso, cabe a avaliação da possibilidade de se piorar um quadro já deletério, mesmo porque, diante da crise médico-sanitária, há um contexto ainda mais desfavorável para esse tipo de aprendizagem, considerando o modelo educacional adotado, que tende a distanciar o professor das produções textuais do aluno, e das condições socioeducacionais às quais os aprendizes e os docentes estavam submetidos. Por isso, a pesquisa utilizou de redações do Enem de 2019 e 2021, uma vez que essas provas permitiram avaliar o quadro, comparando o desempenho do alunado no Exame antes da implementação do ERE e ao seu final, em uma perspectiva nacional. Isso foi feito objetivando avaliar se houve aumento de erros ortográficos de candidatos do Enem - já que tais candidatos são, em geral, concluintes da educação básica brasileira - e qual foi esse prejuízo. A abordagem da pesquisa é quali-quantitativa (Paiva, 2019) e ela foi desenvolvida na perspectiva da Linguística Aplicada, sob a Teoria dos Múltiplos Padrões Integrados (Treiman; Kessler, 2014; Treiman, 2018) e visa a contribuir para a melhora da escrita ortográfica de estudantes que tiveram seus estudos afetados negativamente pela adoção do Ensino Remoto Emergencial. Como resultado desta investigação, temos que (1) o Enem do ano de 2021 teve um maior número de erros ortográficos quando comparado ao de 2019; (2) a nota do candidato tem maior influência sobre os erros de ortografia do que o ano em que a redação foi escrita; (3) o aumento de erros ortográficos dos candidatos do Enem se deu em decorrência do ERE.Spelling proficiency is a right, as it is expected to be consolidated by the Base Nacional Comum Curricular - BNCC - (Brasil, 2018a) by the end of elementary school. However, spelling errors are persistent in adulthood (Castelo; Sousa, 2017), indicating that spelling proficiency is not consolidated in school. In addition, during the coronavirus pandemic, educational centers were closed and the Ensino Remoto Emergencial (ERE) was adopted, which distanced student-teacher contact and brought harm to student writing (Skar; Graham; Huebner, 2022). Therefore, there is a need to investigate whether this damage could have led to an increase in spelling errors, taking into account that students had less contact with reading and writing during this time of social isolation. With this in mind, the main question of this research is: Did ERE lead to an increase in spelling errors in Enem’s essay? These questions are valid because the pre-Covid scenario was already one of persistent spelling doubts in people of college age (Sartori; Mendes; Costa, 2015; Castelo; Sousa, 2017; Henbest et al., 2020), therefore, it is worth evaluating the possibility of worsening an already deleterious scenario, even because, taking medical-sanitary crisis into consideration, there is an even more unfavorable context for this type of learning, considering the educational model adopted, which distances the teacher from the student's textual productions, and the socio-educational conditions to which learners and teachers were subjected. The research used Enem’s essays from 2019 and 2021, as these tests allowed us to assess the situation, comparing student performance on the Exam before the implementation of ERE and at its end, from a national perspective. This was done in order to conclude whether there was an increase in spelling errors by Enem candidates - since such candidates are, in general, graduates of Brazilian basic education - and what was that damage. This study adopts a quali-quantitative approach (Paiva, 2019). The research was developed from the perspective of Applied Linguistics, under the Integration of Multiple Patterns (Treiman; Kessler, 2014; Treiman, 2018) and it aims to contribute to the improvement of the orthographic writing of students who had their studies negatively affected by the adoption of Emergency Remote Education. As a result of this project, we have that (1) the Enem of the year 2021 had a higher number of spelling errors when compared to 2019; (2) the candidate's grade has a greater influence on spelling errors than the year in which the essay was written; (3) the increase in spelling errors of Enem candidates was due to ERE.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASSilabaçãoEnsino à distânciaCOVID-19 (Doença)Exame Nacional do Ensino Médio (Brasil)RedaçãoOrtografiaEnsino MédioEnemEREO domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação (final) Luíza Vignoli Lacerda.pdfDissertação (final) Luíza Vignoli Lacerda.pdfapplication/pdf1680072https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65261/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%28final%29%20Lu%c3%adza%20Vignoli%20Lacerda.pdf9d95ffb8315b1ca8bc21aebc81327326MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65261/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/652612024-03-05 10:35:19.161oai:repositorio.ufmg.br:1843/65261TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-05T13:35:19Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
title O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
spellingShingle O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
Luíza Vignoli Campos Lacerda
Ortografia
Ensino Médio
Enem
ERE
Silabação
Ensino à distância
COVID-19 (Doença)
Exame Nacional do Ensino Médio (Brasil)
Redação
title_short O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
title_full O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
title_fullStr O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
title_full_unstemmed O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
title_sort O domínio ortográfico de candidatos do Enem e a influência do Ensino Remoto Emergencial: um estudo comparativo
author Luíza Vignoli Campos Lacerda
author_facet Luíza Vignoli Campos Lacerda
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Daniela Mara Lima Oliveira Guimarães
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3932133977921090
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Larissa Santos Ciríaco
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Adriane Teresinha Sartori
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Marcelo de Castro
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5211484331996314
dc.contributor.author.fl_str_mv Luíza Vignoli Campos Lacerda
contributor_str_mv Daniela Mara Lima Oliveira Guimarães
Larissa Santos Ciríaco
Adriane Teresinha Sartori
Marcelo de Castro
dc.subject.por.fl_str_mv Ortografia
Ensino Médio
Enem
ERE
topic Ortografia
Ensino Médio
Enem
ERE
Silabação
Ensino à distância
COVID-19 (Doença)
Exame Nacional do Ensino Médio (Brasil)
Redação
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Silabação
Ensino à distância
COVID-19 (Doença)
Exame Nacional do Ensino Médio (Brasil)
Redação
description O domínio ortográfico tem a sua consolidação prevista pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC - (Brasil, 2018a), isso deve se dar até o nono ano do Ensino Fundamental II. Todavia, muitas vezes há persistências de dúvidas quanto à ortografia, as quais não são sanadas na escola e se mantêm na fase adulta (Lacerda; Couto; Oliveira-Guimarães, 2021). Ainda, com o surgimento da pandemia do coronavírus, os centros educacionais foram fechados e foi adotado o Ensino Remoto Emergencial (ERE), o qual diminuiu o contato aluno-professor e trouxe prejuízos para a escrita discente (Skar; Graham; Huebner, 2022). Assim, surge a necessidade de se investigar se esse prejuízo pode ter gerado um aumento de erros ortográficos, uma vez que os educandos passaram a ter menos contato com a leitura e com a escrita nesse tempo de isolamento social. Nesse sentido, a pergunta central desta pesquisa é: Houve aumento de erros ortográficos nas redações do Enem por causa da adoção do ERE?. Esse questionamento se faz válido porque o cenário pré-Covid já era de persistência de dúvidas ortográficas em pessoas com idade de cursar o ensino superior (Sartori; Mendes; Costa, 2015; Castelo; Sousa, 2017; Henbest et al., 2020), por isso, cabe a avaliação da possibilidade de se piorar um quadro já deletério, mesmo porque, diante da crise médico-sanitária, há um contexto ainda mais desfavorável para esse tipo de aprendizagem, considerando o modelo educacional adotado, que tende a distanciar o professor das produções textuais do aluno, e das condições socioeducacionais às quais os aprendizes e os docentes estavam submetidos. Por isso, a pesquisa utilizou de redações do Enem de 2019 e 2021, uma vez que essas provas permitiram avaliar o quadro, comparando o desempenho do alunado no Exame antes da implementação do ERE e ao seu final, em uma perspectiva nacional. Isso foi feito objetivando avaliar se houve aumento de erros ortográficos de candidatos do Enem - já que tais candidatos são, em geral, concluintes da educação básica brasileira - e qual foi esse prejuízo. A abordagem da pesquisa é quali-quantitativa (Paiva, 2019) e ela foi desenvolvida na perspectiva da Linguística Aplicada, sob a Teoria dos Múltiplos Padrões Integrados (Treiman; Kessler, 2014; Treiman, 2018) e visa a contribuir para a melhora da escrita ortográfica de estudantes que tiveram seus estudos afetados negativamente pela adoção do Ensino Remoto Emergencial. Como resultado desta investigação, temos que (1) o Enem do ano de 2021 teve um maior número de erros ortográficos quando comparado ao de 2019; (2) a nota do candidato tem maior influência sobre os erros de ortografia do que o ano em que a redação foi escrita; (3) o aumento de erros ortográficos dos candidatos do Enem se deu em decorrência do ERE.
publishDate 2024
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-05T13:35:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-03-05T13:35:18Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2024-01-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/65261
url http://hdl.handle.net/1843/65261
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FALE - FACULDADE DE LETRAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65261/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%28final%29%20Lu%c3%adza%20Vignoli%20Lacerda.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65261/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9d95ffb8315b1ca8bc21aebc81327326
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589489452384256