A biblioclastia como mecanismo de controle social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/39745 |
Resumo: | Os livros, entendidos como sistemas que representam fontes de informação e de conhecimento na sociedade, avaliam a realidade de modo a fornecer diferentes visões do que ela trata a partir de suas funções como transmissor de cultura e de contribuição para a preservação da memória coletiva. Assim, a representação de um ou mais pontos de vista parece ser a tarefa desses sistemas. Nesse sentido, a cooptação da liberdade de expressão e do acesso ao conhecimento está relacionada com a supressão de determinados pontos de opinião. Isto pode ocorrer através do método particular de queima de livros, sendo, portanto entendido como um mecanismo de controle social. Para basear essa premissa, se usará dois conceitos: o arquétipo (Jung) e o dispositivo (Foucault, Deleuze, Agamben). Conclui-se que a biblioclastia, representada pela queima de livros, tem o único propósito da supressão da cultura e da memória coletiva, objetivando a manipulação da sociedade, da liberdade de expressão e da diversidade de valores. |
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