Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Luiz Renato de FrancaNilo BazzoliAristobolo Mendes da SilvaCatarina Segreti PortoCleida Aparecida de OliveiraGleide Fernandes de Avelar2019-08-10T12:46:24Z2019-08-10T12:46:24Z2010-01-22http://hdl.handle.net/1843/SGGA-8ADLLZO desenvolvimento pós-natal dos testículos em mamíferos é marcado por importantes modificações na estrutura e composição deste órgão, as quais são reguladas, principalmente, pelos hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH) e também são resultantes de complexas interações essenciais para a maturação dos elementos somáticos e germinativos. Diferentemente de outras espécies de mamíferos, a maturação testicular em equinos se inicia na região central deste órgão. No entanto, estudos recentemente realizados em nosso laboratório indicaram que em suínos a maturação dos túbulos seminíferos parece não ocorrer de forma aleatória. No presente estudo, duas diferentes abordagens experimentais foram utilizadas para se investigar funcionalmente o testículo de suínos. Na primeira delas, os objetivos foram os de se avaliar o padrão de maturação dos cordões e túbulos seminíferos e as características morfológicas e funcionais das células somáticas testiculares, durante o desenvolvimento pós-natal, em três diferentes regiões do testículo, conforme segue: a) próximo a túnica albugínea (TA); b) na região de transição entre os túbulos seminíferos e o mediastino testicular/rete testis (RT); e c) na região intermediária (ID) entre TA e RT. Já os objetivos da segunda abordagem foram os de se avaliar os efeitos da inibição do eixo hipotálamo-hipófise-gônada nos níveis de gonadotrofinas (FSH, LH), testosterona (T) e 17-estradiol (E2) e na estrutura e função das três diferentes regiões mencionadas para o parênquima testicular de suínos sexualmente maduros, tratados com acetato de leuprolide, um potente agonista/antagonista sintético do GnRH, em duas diferentes idades pré-púberes. Baseado no diâmetro dos cordões/túbulos seminíferos, no tamanho do núcleo das células de Sertoli, bem como na secreção de fluido tubular, principalmente aos 90 e 120 dias de idade, os resultados encontrados na primeira etapa do estudo mostraram que o processo de maturação dos túbulos seminíferos estava mais adiantado nas regiões ID e RT. A atividade mitótica das células de Sertoli foi maior em RT que em ID e TA aos 7 e 120 dias. Exceto para o índice mitótico das células de Leydig, o qual foi menor em ID, em comparação com TA e RT aos 7, 30 e 180 dias, os demais parâmetros avaliados para esta importante célula esteroidogênica, tais como volume celular individual, volume nuclear e citoplasmático, foram sempre maiores em ID, sugerindo que a esteroidogênese é mais ativa nesta região, ao longo de todo o período investigado. Em conjunto, estes resultados acima sugerem que as células de Leydig em ID parecem desempenhar papel chave durante o desenvolvimento testicular pós-natal em suínos. Ainda, este tipo celular provavelmente esta envolvido com o desenvolvimento não-aleatório do parênquima testicular e, neste contexto, a região de transição se comportaria como zona primária de crescimento dos túbulos seminíferos. Por outro lado, os resultados obtidos com a segunda abordagem experimental mostraram que, apesar das concentrações séricas de 12 LH, FSH e T não terem apresentado, de maneira geral, alterações marcantes em decorrência dos dois períodos de tratamentos com o acetato de leuprolide, estes tratamentos foram efetivos. Particularmente em ID, no grupo que recebeu a droga aos 35 dias de idade, o tratamento promoveu alterações significativas em vários importantes parâmetros morfométricos investigados, tais como: percentual e volume nuclear das células de Leydig, lume tubular e túnica própria. Em conjunto, os resultados obtidos com esta abordagem confirmam aqueles encontrados na abordagem anterior, os quais mostraram que a região intermediária desempenha papel crucial no desenvolvimento testicular de suínos, principalmente a partir das células de Leydig, que funcionalmente se mostraram distintas daquelas localizadas nas outras duas regiões investigadas após o tratamento com leuprolide. Ainda, os resultados encontrados na última abordagem utilizada sugerem que as células de Leydig localizadas em ID foram mais susceptíveis ao tratamento realizado com leuprolide, no início do segundo mês de idade. Em conclusão, os resultados encontrados no presente trabalho mostraram que, à semelhança do observado em equinos, a maturação do testículo em suínos também ocorre de maneira regionalizada. Mais importante ainda, nossos resultados sugerem fortemente que as células de Leydig localizadas na região intermediária do parênquima testicular de suínos são funcionalmente distintas daquelas encontradas nas outras duas regiões investigadas, desempenhando papel central no desenvolvimento deste órgão. Neste aspecto em particular, o presente estudo é o primeiro a abordar este intrigante fenômeno biológico.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLeydig, Células deGonadotrofinasSertoli, Células deBiologia celularSuínoTestículosHormônios esteroidianoscélulas peritubulares mióidesdesenvolvimento testicular pós-natalmorfometriacélulas de Leydigesteróides sexuaisSuínosacetato de leuprolidecélulas de SertoliGnRHgonadotrofinasAnálises morfométrica e funcional das células somáticas do testículo de suínos durante o desenvolvimento pós-natalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_gleide.pdfapplication/pdf2930835https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SGGA-8ADLLZ/1/tese_gleide.pdfbae893651ad7cd00650ee7708bf7d05aMD51TEXTtese_gleide.pdf.txttese_gleide.pdf.txtExtracted texttext/plain206038https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SGGA-8ADLLZ/2/tese_gleide.pdf.txt147ca7c7edc7f553be99e1898f8f2cf4MD521843/SGGA-8ADLLZ2019-11-14 11:23:42.282oai:repositorio.ufmg.br:1843/SGGA-8ADLLZRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:23:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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