Influência da duração da função tardia do enxerto em transplantes renais com doador falecido
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/36411 |
Resumo: | Introdução: A função tardia do enxerto (FTE), cuja definição mais usada é a necessidade de diálise na primeira semana após transplante, é um indicador prognóstico importante após o transplante renal. A depender da gravidade da injúria de isquemia-reperfusão, podemos ter vários tipos de apresentações clínicas da FTE, com tempos de recuperação da função renal diferentes. Ao que parece, não apenas a presença de FTE mas também sua duração, podem influenciar nos desfechos dos transplantes renais. Entretanto, essa associação e sua influência no prognóstico apresentam resultados conflitantes na literatura. Objetivos: avaliar o impacto da duração da FTE nas sobrevidas de enxerto, paciente e incidência de rejeição aguda; avaliar a incidência de FTE e os fatores de risco associados, bem como a evolução da função renal nos diferentes padrões de função do enxerto. Métodos: Estudo unicêntrico de coorte retrospectiva incluindo pacientes submetidos a transplante renal com doador falecido entre novembro de 2008 a dezembro de 2015 (n=188). Os pacientes foram agrupados de acordo com o padrão de funcionamento do enxerto em função imediata do enxerto (FIE), função lenta do enxerto (FLE) e FTE. Este último foi avaliado de acordo com sua duração (< 8 dias ou ≥ 8 dias). Resultados: a incidência de FTE foi de 62,2%. O tempo de isquemia fria acima de 14,5 horas e a idade do doador acima de 39 anos foram alguns dos fatores associados à ocorrência de FTE. Maior número de mismatches foi fator de risco independente para FTE prolongada. FTE com duração acima de 8 dias impactou na ocorrência de rejeição aguda, e a rejeição aguda associou-se com pior sobrevida do paciente em 3 anos. Conclusão: FTE acima de 8 dias, associada a maior número de mismatches HLA, aumentou o risco de rejeição aguda, porém, perda de enxerto e sobrevida do paciente não foram afetados pela FTE, independente de sua duração. |
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Marcelo Dias Sanches9039210559942842Joseph Fabiano Guimarães SantosMarcus Faria LasmarKátia de Paula Farah1040216254815986Flávia Carvalho Leão Reis2021-06-09T14:56:15Z2021-06-09T14:56:15Z2019-12-19http://hdl.handle.net/1843/36411Introdução: A função tardia do enxerto (FTE), cuja definição mais usada é a necessidade de diálise na primeira semana após transplante, é um indicador prognóstico importante após o transplante renal. A depender da gravidade da injúria de isquemia-reperfusão, podemos ter vários tipos de apresentações clínicas da FTE, com tempos de recuperação da função renal diferentes. Ao que parece, não apenas a presença de FTE mas também sua duração, podem influenciar nos desfechos dos transplantes renais. Entretanto, essa associação e sua influência no prognóstico apresentam resultados conflitantes na literatura. Objetivos: avaliar o impacto da duração da FTE nas sobrevidas de enxerto, paciente e incidência de rejeição aguda; avaliar a incidência de FTE e os fatores de risco associados, bem como a evolução da função renal nos diferentes padrões de função do enxerto. Métodos: Estudo unicêntrico de coorte retrospectiva incluindo pacientes submetidos a transplante renal com doador falecido entre novembro de 2008 a dezembro de 2015 (n=188). Os pacientes foram agrupados de acordo com o padrão de funcionamento do enxerto em função imediata do enxerto (FIE), função lenta do enxerto (FLE) e FTE. Este último foi avaliado de acordo com sua duração (< 8 dias ou ≥ 8 dias). Resultados: a incidência de FTE foi de 62,2%. O tempo de isquemia fria acima de 14,5 horas e a idade do doador acima de 39 anos foram alguns dos fatores associados à ocorrência de FTE. Maior número de mismatches foi fator de risco independente para FTE prolongada. FTE com duração acima de 8 dias impactou na ocorrência de rejeição aguda, e a rejeição aguda associou-se com pior sobrevida do paciente em 3 anos. Conclusão: FTE acima de 8 dias, associada a maior número de mismatches HLA, aumentou o risco de rejeição aguda, porém, perda de enxerto e sobrevida do paciente não foram afetados pela FTE, independente de sua duração.Introduction: Delayed graft function (DGF), whose more common definition is the necessity of dialysis in the first week after transplantation, is an important prognostic indicator after kidney transplantation. Depending on the severity of the ischemia-reperfusion injury, DGF can have several clinical presentations, with different renal function recovery times. Both the presence and duration of DGF can have an impact on kidney transplantation outcomes. However, this association and its influence on prognosis show conflicting results in the literature. Objectives: Investigate the impact of DGF and its duration on patient and graft survivals, besides the incidence of acute rejection; to study the overall incidence of DGF and risk factors associated with, besides the renal function. Methods: Single center retrospective study including all deceased donors kidney transplants performed between Nov/2008 and Dec/2015 (n=188). Patients were grouped according to graft work standard in immediate graft function (IGF), slow graft function (SGF) and DGF. These patients were divided according to the duration of DGF (< 8 days or ≥ 8 days). Results: The overall incidence of DGF was 62,2%; cold ischemic time ≥ 14,5 hours and donor age ≥ 39 years-old were some of the factors associated with DGF. Higher HLA mismatches was an independent risk factor for prolonged DGF. DGF with duration of more than 8 days was associated with acute rejection and this one was associated with patient death in 3 years. Conclusion: DGF with a duration of more than 8 days, associated with higher HLA mismatches increases the risk of acute rejection but graft loss and patient survival are not affected by DGF, regardless of its duration.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIATransplante de RimFunção Retardada do EnxertoSobrevivência de EnxertoRejeição de EnxertoIsquemiaReperfusãoCadáverEstudos RetrospectivosTransplante de rimFunção tardia do enxertoSobrevida do enxertoRejeição do enxertoIsquemiaReperfusãoInfluência da duração da função tardia do enxerto em transplantes renais com doador falecidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Flávia Carvalho Leão Reis.pdfDissertação_Flávia Carvalho Leão Reis.pdfapplication/pdf1262497https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36411/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Fl%c3%a1via%20Carvalho%20Le%c3%a3o%20Reis.pdfed86a6986d1f1de3ff5f53160ce882eaMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36411/4/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD541843/364112021-06-09 11:56:15.243oai:repositorio.ufmg.br:1843/36411TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-06-09T14:56:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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