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Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4296821710899356http://lattes.cnpq.br/2234084375720724Ana Tereza Pires dos Santos2022-06-30T20:54:53Z2022-06-30T20:54:53Z2018-08-16http://hdl.handle.net/1843/42826O período compreendido entre 2006 e 2016 foi marcado por modificações substantivas no ritmo de crescimento da economia, incorporação de inovações através da tecnologia computacional nos processos de trabalho, deslocamentos nos eixos setoriais e alteração na oferta educacional por parte dos trabalhadores. Todos estes fatores permitiram que se estabelecesse a hipótese de que a década considerada se caracterizou por mudanças expressivas na estrutura ocupacional, o que, por sua vez, alterou a estrutura da desigualdade de renda no mercado formal brasileiro. Considerando então a centralidade das ocupações nesta investigação, fez-se uso de tipologias ocupacionais capazes de caracterizar a estrutura das ocupações quanto a quatro eixos básicos: a natureza da ocupação, seu estrato tecnológico, o gênero predominante e o envelhecimento ocupacional. Utilizando os dados da RAIS, foram estimados três modelos hierárquicos para cada um dos recortes de sexo, idade, faixa etária e setor de atividade. A partição da variância permitida por estes modelos apontou crescimento do peso da estrutura ocupacional dentre os anos considerados, sobremaneira para os serviços distributivos, governo e construção civil. Além disto, a estrutura ocupacional tem maior determinação na variabilidade de renda das mulheres, indicando a importância do estudo das condições de inserção ocupacional enfrentadas por estas. Neste sentido, os resultados apontaram para uma redução do hiato de gênero no período em contraste claro à ampliação da penalidade aplicada às ocupações femininas em face das masculinas. Mais ainda, ampliou-se a diferença salarial entre homens alocados em ocupações femininas e mulheres alocadas nas mesmas, indicando que a redução do diferencial de gênero se deu para aquelas que desempenhavam postos de trabalhos masculinos ou integrados. Quanto à educação, observou-se diminuição no prêmio salarial aos ensinos médio e superior, em consonância com o movimento de ampliação da oferta de indivíduos mais educadas. Por outro lado, quanto à natureza da ocupação e estrato tecnológico, verificou-se ampliação do prêmio salarial para as ocupações de caráter mais complexo e intensivas em tecnologia, implicando haver uma demanda latente por trabalhadores capazes de ocupar postos com maior requerimento de habilidades complexas que a ampliação no nível educacional dos indivíduos não foi capaz de suprir.The years between 2006 and 2016 were characterized by important changes in the pace of economic growth, innovative increments through the incorporation of computational technologies in the work processes, shifts in sectoral patterns and changes on the educational supply. All these factors led to the hypothesis that the referred decade featured important changes in the occupational structure, which, in turn, have modified the inequality structure of Brazilian formal labor market. Considering this background, occupational typologies were used to characterize the occupational structure in four fundamental categories: the occupational skill requirements, technological use, gender and aging. The chosen typologies allowed to focus the analysis on the supply and demand for human capital, inasmuch as it is verified a direct relationship between the typologies and the individual productivity factors. Using RAIS microdata three hierarchical estimations were conducted for each of the samples of gender, age, age group and sector of activity. The variance partition revealed the increase of the importance of the occupational structure along the considered years, especially for distributive services, government and construction. The occupational structure is found to have greater determination in the variability of women’s income, indicating the relevance of the study of the conditions for female insertion in the occupational structure. In these lines, results pointed to the reduction of the gender gap in the considered period in clear contrast to the increase of the penalties suffered by female occupations relative to male occupations. Moreover, wage differences between men and women employed in female occupations increased, suggesting that the decrease in the gender gap was pushed by those employed in male or integrated occupations. In what concerns education, a decrease in the wage premium for the secondary and tertiary education was verified, in line with the increase in the educated workforce supply. On its hand, in relation to the occupational nature and technological extract, it is verified the increase of the wage premium for the occupations more complex in character and intensive in technologies, implying a suppressed demand for workers capable of occupying work posts that require more complex abilities which are not supplied by the increased educational levels.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASSaláriosBrasilTrabalhoEstrutura ocupacionalDesigualdade de rendimentosDesigualdade de gêneroSkill biased technological changeTecnologia e trabalhoA estrutura da desvantagem e a desvantagem da estrutura: uma análise dos diferenciais de rendimentos no mercado de trabalho brasileiro no período de 2006 a 2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDisserta__o__Vers_o_Final_.pdfDisserta__o__Vers_o_Final_.pdfapplication/pdf954876https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42826/1/Disserta__o__Vers_o_Final_.pdf5b45af2f7442b599961ed88854ef5ce7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42826/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/428262022-06-30 17:54:53.874oai:repositorio.ufmg.br:1843/42826TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-30T20:54:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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