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Juliana Gurgel GiannettiLaura Maria de Lima Belizario Facury LasmarZilda Maria Alves MeiraUmbertina Conti ReedGabriela Palhares Campolina Diniz2019-08-10T17:09:17Z2019-08-10T17:09:17Z2010-03-03http://hdl.handle.net/1843/ECJS-85JJKJAs doenças neuromusculares (DNM) são afecções de origem genética ou adquirida que podem acometer o corno anterior da medula, os nervos periféricos, a junção mioneural ou o músculo. Estima-se que afetem proporção em torno de um em cada 3.500 indivíduos, em todo o mundo. Tem sido frequente na literatura a procura por um método de avaliação que possa quantificar e acompanhar a evolução da força e função muscular dos pacientes com DNM. Com esta finalidade, vários métodos vêm sendo propostos, porém mostram-se complexos ou são frequentemente utilizados para doenças neuromusculares específicas, o que dificulta sua aplicação na prática clínica. Em 2005, foi elaborada e validada por um grupo de pesquisadores franceses a escala denominada Medida da Função Motora (MFM). Essa escala permite avaliar e acompanhar a função motora de pacientes com idades acima de seis anos e portadores de diferentes formas de doenças neuromusculares. O objetivo deste estudo foi investigar longitudinalmente a função motora de portadores de doenças neuromusculares, acompanhados no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital das Clínicas da UFMG, utilizando as escalas MFM, Medical Research Council (MRC) e a goniometria, além de comparar os resultados da MFM com os achados da escala MRC. Foram incluídos nesta pesquisa 34 crianças e adolescentes portadores de doenças neuromusculares. Todos foram submetidos à avaliação da força muscular por meio da escala MRC, dos graus de amplitude articular pela goniometria e à aplicação da escala MFM. As análises foram feitas em dois momentos, inicial e final, com intervalo de seis meses entre eles. O tempo médio gasto para a aplicação da escala MFM foi de 20 minutos, sem variação significativa entre o momento inicial e final. Os resultados foram comparados entre momento inicial e momento final. Houve perda estatisticamente significante de força muscular proximal de membros superiores (t=-3,13, p=0,04) e inferiores (t=-2,47, p=0,02). Em relação à goniometria, no momento final, alta porcentagem de pacientes apresentou contratura em flexão plantar à esquerda (p=0,02). A MFM demonstrou perdas em relação à dimensão 1 da escala (t=-2,81, p=0,01). No grupo de portadores de distrofia muscular de Duchenne (DMD), composto de 20 indivíduos, verificou-se correlação média a forte entre os escores de força muscular e as dimensões da MFM. Este resultado indica que, na prática clínica, o seguimento aos pacientes com DMD pode ser feito apenas com a MFM. Constatou-se que em seis meses os portadores de doenças neuromusculares apresentaram perda motora. Desta forma, ressalta-se que a utilização da escala MFM é útil no seguimento a esses indivíduos, pois permite a precoce identificação e quantificação das perdas motoras.Neuromuscular diseases (NMD) are genetic or acquired affections, which may affect the anterior horn of the spinal cord, peripheral nerves, the myoneural junction or the muscle. The estimate is that these diseases affect around 1 among each 3.500 individuals in the world. The search for an assessment method that can identify and monitor the evolution of the NMD patients muscular strength and function is frequent in the literature. With this purpose several assessment methods have been proposed, however they are complex or are often used for specific neuromuscular disease, which complicate their application in the clinical practice. In 2005, the scale named Motor Function Measure (MFM) was created and validated by a group of French researchers. This scale allows the motor function assessment and monitoring of patients aged over six years old, with different forms of neuromuscular diseases. The objective of this study was to assess the longitudinal motor function in patients with neuromuscular diseases, under medical assistance at the UFMG Hospital das Clinicas, Outpatient Clinic for Neuromuscular Diseases, using scales MFM, MRC, and goniometry, and to compare the results of the MFM with the MRC findings. This study included 34 children and adolescents with neuromuscular diseases. All patients underwent the muscular strength assessment through the Medical Research Council (MRC) scale, the degrees of the articular range, through goniometry, and the application of the Motor Function Measure (MFM). The evaluation was done in two times, initial and final, with six month interval. The average time spend for the application of the MFM scale was 20 minutes, with no significant variation between the initial and final times. The results were compared between the initial time and the final time. There was significant statistic loss of the proximal muscular strength of the upper members (t=-3,13, p= 0,04) and limbs (t=-2,47,p= 0,02). With regards to the goniometry, in the final time a higher percentage of patients had plantar flexion in the left (p=0,02). The MFM showed losses related to the dimension 1 of the scale (t=-2,81, p=0,01). In the patients group with Duchenne (DMD) muscular dystrophy, with 20 individuals, it was noted average strong correlation between the scores of muscular strength and the MFM dimension. This result indicates that in the clinical practice, DMD patients monitoring can be done only with the MFM. It was noted that in six months the patients with neuromuscular diseases had motor loss. Therefore, it is highlighted that the use of the MFM scale is useful for monitoring these patients as it allows the early identification and quantification of motor losses.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEstudos longitudinaisArtrometria articularCriançaAdolescenteDoença NeuromuscularGoniometriaMedical Research Council(MRC)Medida da Função MotoraAvaliação motora de pacientes portadores de doenças neuromusculares: um estudo longitudinalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALgabriela_palhares_campolina_diniz.pdfapplication/pdf1316950https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-85JJKJ/1/gabriela_palhares_campolina_diniz.pdfd502b3c8843b9fc43dc77619881e7083MD51TEXTgabriela_palhares_campolina_diniz.pdf.txtgabriela_palhares_campolina_diniz.pdf.txtExtracted texttext/plain167173https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-85JJKJ/2/gabriela_palhares_campolina_diniz.pdf.txt3d74d42d51877a1ead671d19e89e0612MD521843/ECJS-85JJKJ2019-11-14 12:03:54.868oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-85JJKJRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:03:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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