A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Danilo de Carvalho Botelho Almeida
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Roberto Eustaáquio dos Santos
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42990
Resumo: A proclamação da República em 1889 foi elemento chave na articulação da mudança da capital mineira, pretendida desde a Inconfidência, cem anos antes. E essa mudança se materializou na construção de um novo centro regional, em torno da qual se forja um consenso entre forças políticas tradicionais, sediadas em Ouro Preto, e forças políticas emergentes, principalmente da Zona da Mata e do Sul de Minas, ao mesmo tempo em que se busca reorganizar a economia mineira face a nova ordem nacional. Entre os principais agentes dessa reorganização, estava um grupo com pretensão modernizante e já economicamente forte. A essa nova elite, cujo intuito era garantir poder político correspondente à sua expressão econômica (LE VEN, 1977), interessava desalojar de Ouro Preto as forças políticas tradicionais, ali instaladas desde o auge da exploração do ouro. Era primordial, portanto, a criação de um marco zero, que acabou resultando na construção de Belo Horizonte. Mas tal fato constituiu também uma grande oportunidade para o igualmente emergente grupo profissional dos engenheiros, formados nas escolas politécnicas e organizados no Club de Engenharia do Rio de Janeiro. A eles interessava tanto se aproximar do poder político por meio da oferta de conhecimento técnico, quanto se legitimar socialmente, adquirindo status e prestígio na recente república brasileira, tal como já o tinham feito na Europa (PICON, 1992). O ideário da racionalidade técnico-científica orientou os trabalhos tanto da comissão encarregada de selecionar o sítio de implantação, quanto da comissão encarregada de conceber e construir a Nova Capital a partir de 1894. O arrojo do traçado urbano inspirado na Paris de Haussmann e das teorias e tecnologias desenvolvidas na École Polytechnique foram ingredientes fundamentais na legitimação da mudança e na construção da imagem de modernidade como um símbolo do novo arranjo político. Fato é que aí se engendra um modelo (ANGOTTI-SALGUEIRO, 2001) de planejamento e gestão urbanos ainda hoje praticados apesar de muito desrespeitoso com as características do sítio natural de implantação da cidade (BOTELHO ALMEIDA, 2018). Este artigo tem o intuito de descrever tal modelo e discutir as razões de sua permanência a partir da reconstituição da História da construção da cidade, com foco nas obras públicas.
id UFMG_9d4e0a7c7dccf9e70eabdcaff81eb29a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/42990
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling 2022-07-06T21:43:18Z2022-07-06T21:43:18Z2019239786580968091http://hdl.handle.net/1843/42990A proclamação da República em 1889 foi elemento chave na articulação da mudança da capital mineira, pretendida desde a Inconfidência, cem anos antes. E essa mudança se materializou na construção de um novo centro regional, em torno da qual se forja um consenso entre forças políticas tradicionais, sediadas em Ouro Preto, e forças políticas emergentes, principalmente da Zona da Mata e do Sul de Minas, ao mesmo tempo em que se busca reorganizar a economia mineira face a nova ordem nacional. Entre os principais agentes dessa reorganização, estava um grupo com pretensão modernizante e já economicamente forte. A essa nova elite, cujo intuito era garantir poder político correspondente à sua expressão econômica (LE VEN, 1977), interessava desalojar de Ouro Preto as forças políticas tradicionais, ali instaladas desde o auge da exploração do ouro. Era primordial, portanto, a criação de um marco zero, que acabou resultando na construção de Belo Horizonte. Mas tal fato constituiu também uma grande oportunidade para o igualmente emergente grupo profissional dos engenheiros, formados nas escolas politécnicas e organizados no Club de Engenharia do Rio de Janeiro. A eles interessava tanto se aproximar do poder político por meio da oferta de conhecimento técnico, quanto se legitimar socialmente, adquirindo status e prestígio na recente república brasileira, tal como já o tinham feito na Europa (PICON, 1992). O ideário da racionalidade técnico-científica orientou os trabalhos tanto da comissão encarregada de selecionar o sítio de implantação, quanto da comissão encarregada de conceber e construir a Nova Capital a partir de 1894. O arrojo do traçado urbano inspirado na Paris de Haussmann e das teorias e tecnologias desenvolvidas na École Polytechnique foram ingredientes fundamentais na legitimação da mudança e na construção da imagem de modernidade como um símbolo do novo arranjo político. Fato é que aí se engendra um modelo (ANGOTTI-SALGUEIRO, 2001) de planejamento e gestão urbanos ainda hoje praticados apesar de muito desrespeitoso com as características do sítio natural de implantação da cidade (BOTELHO ALMEIDA, 2018). Este artigo tem o intuito de descrever tal modelo e discutir as razões de sua permanência a partir da reconstituição da História da construção da cidade, com foco nas obras públicas.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilARQ - ESCOLA DE ARQUITETURACongresso da Associação de Escolas e Faculdades Públicas de Arquitetura da América do SulPlanejamento urbanoEngenhariaRepúblicaRepúblicaEngenhariaBelo HorizontePoder políticoConhecimento técnicoA engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://proceedings.science/arquisur-2019/papers/a-engenharia-republicana--poder-politico-e-conhecimento-tecnico-na-concepcao-de-belo-horizonteDanilo de Carvalho Botelho AlmeidaRoberto Eustaáquio dos Santosapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42990/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALA ENGENHARIA REPUBLICANA.pdfA ENGENHARIA REPUBLICANA.pdfapplication/pdf1072254https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42990/2/A%20ENGENHARIA%20REPUBLICANA.pdf340a3b652cd738ccd580e8242d2a02d4MD521843/429902022-07-06 18:43:18.799oai:repositorio.ufmg.br:1843/42990TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-06T21:43:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
title A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
spellingShingle A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
Danilo de Carvalho Botelho Almeida
República
Engenharia
Belo Horizonte
Poder político
Conhecimento técnico
Planejamento urbano
Engenharia
República
title_short A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
title_full A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
title_fullStr A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
title_full_unstemmed A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
title_sort A engenharia republicana: poder político e conhecimento técnico na concepção de Belo Horizonte
author Danilo de Carvalho Botelho Almeida
author_facet Danilo de Carvalho Botelho Almeida
Roberto Eustaáquio dos Santos
author_role author
author2 Roberto Eustaáquio dos Santos
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Danilo de Carvalho Botelho Almeida
Roberto Eustaáquio dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv República
Engenharia
Belo Horizonte
Poder político
Conhecimento técnico
topic República
Engenharia
Belo Horizonte
Poder político
Conhecimento técnico
Planejamento urbano
Engenharia
República
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Planejamento urbano
Engenharia
República
description A proclamação da República em 1889 foi elemento chave na articulação da mudança da capital mineira, pretendida desde a Inconfidência, cem anos antes. E essa mudança se materializou na construção de um novo centro regional, em torno da qual se forja um consenso entre forças políticas tradicionais, sediadas em Ouro Preto, e forças políticas emergentes, principalmente da Zona da Mata e do Sul de Minas, ao mesmo tempo em que se busca reorganizar a economia mineira face a nova ordem nacional. Entre os principais agentes dessa reorganização, estava um grupo com pretensão modernizante e já economicamente forte. A essa nova elite, cujo intuito era garantir poder político correspondente à sua expressão econômica (LE VEN, 1977), interessava desalojar de Ouro Preto as forças políticas tradicionais, ali instaladas desde o auge da exploração do ouro. Era primordial, portanto, a criação de um marco zero, que acabou resultando na construção de Belo Horizonte. Mas tal fato constituiu também uma grande oportunidade para o igualmente emergente grupo profissional dos engenheiros, formados nas escolas politécnicas e organizados no Club de Engenharia do Rio de Janeiro. A eles interessava tanto se aproximar do poder político por meio da oferta de conhecimento técnico, quanto se legitimar socialmente, adquirindo status e prestígio na recente república brasileira, tal como já o tinham feito na Europa (PICON, 1992). O ideário da racionalidade técnico-científica orientou os trabalhos tanto da comissão encarregada de selecionar o sítio de implantação, quanto da comissão encarregada de conceber e construir a Nova Capital a partir de 1894. O arrojo do traçado urbano inspirado na Paris de Haussmann e das teorias e tecnologias desenvolvidas na École Polytechnique foram ingredientes fundamentais na legitimação da mudança e na construção da imagem de modernidade como um símbolo do novo arranjo político. Fato é que aí se engendra um modelo (ANGOTTI-SALGUEIRO, 2001) de planejamento e gestão urbanos ainda hoje praticados apesar de muito desrespeitoso com as características do sítio natural de implantação da cidade (BOTELHO ALMEIDA, 2018). Este artigo tem o intuito de descrever tal modelo e discutir as razões de sua permanência a partir da reconstituição da História da construção da cidade, com foco nas obras públicas.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-06T21:43:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-06T21:43:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/42990
dc.identifier.isbn.pt_BR.fl_str_mv 9786580968091
identifier_str_mv 9786580968091
url http://hdl.handle.net/1843/42990
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Congresso da Associação de Escolas e Faculdades Públicas de Arquitetura da América do Sul
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42990/1/License.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42990/2/A%20ENGENHARIA%20REPUBLICANA.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22
340a3b652cd738ccd580e8242d2a02d4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589200546627584