Identificação de hemoglobinas com corrida eletroforética semelhante à da hemoglobina S no Programa Estadual de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PETN-MG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernanda Silva Pimentel
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MEDD-8E3HEM
Resumo: Introdução: A triagem neonatal é de suma importância para a identificação de crianças com HbS. A incidência da doença falciforme em MG é 1:1.400 recém-nascidos. Há pelo menos três hemoglobinas variantes de cadeia beta e quatro de alfa, cujos pontos isoelétricos são semelhantes ao da HbS, o que pode levar ao diagnóstico falso positivo para traço ou doença falciforme. Objetivos: a) diferenciar a HbS de outras variantes com propriedades semelhantes na IEF; b) sequenciar uma variante encontrada em duas crianças homozigotas c) avaliar a relevância clínica desta variante. Métodos: Foram estudadas 126 crianças que tiveram os resultados da triagem neonatal lidos como indeterminados. Confirmação pela IEF no sexto mês de vida mostrou uma variante com mobilidade da HbS. Foram colhidas novas amostras e os géis de IEF foram lidos em duplicata, por três observadores independentes. As variantes foram classificadas, de forma tentativa, como mais rápidas (+0,5 mm), indistinguíveis ou mais lentas (-0.5 mm) do que o controle Hb S. Foi realizada PCR alelo-específica para o gene S em todos os casos; PCR multiplex para as sete deleções da Ñ-talassemia foi realizada nas duas famílias com homozigose da Hb variante. Os genes da alfa-globina foram sequenciados em ambos os casos e o gene beta, no primeiro caso. NCBI NG_000006.1 foi a sequência de referência para o gene . Resultados: 62 crianças foram inicialmente diagnosticadas pelo programa como sendo Hb AS, 62 AV e 2 VV (V = Hb "rara"). Das 756 leituras (126x3x2 = 756) das IEFs, as Hbs foram classificadas como sendo mais rápidas do que a S-controle em 56,7%, mais lentas em 5,4% e indistinguíveis em 35%. A concordância intraobservador variou entre 63,2% e 77,5%. A concordância tríplice interobservador foi de apenas 23,3%. Em 12 casos (9,5%) a PCR para o gene S foi positiva; o padrão de IEF foi mais rápido em 29% de leituras e indistinguíveis de S em 71%. Não havia parentesco conhecido entre as famílias das duas crianças homozigotas. Casamento consanguíneo estava presente em ambas as famílias. A IEF mostrou em ambas as crianças uma única banda com mobilidade da Hb S. A IEF dos pais mostrou o fenótipo AS. O teste de falcização e a PCR alelo-específica para ÒS foram negativos. O sequenciamento do gene Ò na primeira família foi normal. A PCR multiplex para as deleções da Ñ-talassemia revelou que ambas as crianças eram -3.7/-3.7 e todos os pais /-3.7. O sequenciamento do gene híbrido 3.7 revelou uma mutação no códon 78 (AAC> AAA; Asn> Lys; Hb Stanleyville-II), em homozigose para as crianças e em heterozigose para todos os pais. Foi detectada 3.7 do tipo I no gene híbrido: o crossing-over ocorreu a 5 'do sítio de restrição da ApaI, no IVS-2, do gene primitivo 1. Ambas as crianças tinham anemia hipocrômica e leve microcitose, como esperado para pacientes com -3.7 /-3.7. Conclusões: A classificação proposta para Hb S-like por IEF é inadequada. Muitos variantes "indistinguíveis" por IEF foram confirmadas como Hb não-S. Algumas Hb S verdadeiras foram lidas como mais "rápida" do que a S-controle. Contudo a Hb S verdadeira nunca foi lida como mais "lenta" e, portanto, é uma boa pista para o diagnóstico diferencial. Métodos moleculares elucidarão as variantes "raras". Duas dessas crianças, tinham homozigose para a talassemia -3.7 (tipo I) associada à Hb Stanleyville ( 78 Asn>Lys), no estado de homozigose (2Staß2). Os pais foram heterozigotos para ambas as mutações. Microcitose e hipocromia refletem o quadro típico da -talassemia-1.
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spelling Marcos Borato VianaMaria Christina Lopes Araujo OliveiraClaudia BoniniFernanda Silva Pimentel2019-08-11T20:34:13Z2019-08-11T20:34:13Z2010-01-01http://hdl.handle.net/1843/MEDD-8E3HEMIntrodução: A triagem neonatal é de suma importância para a identificação de crianças com HbS. A incidência da doença falciforme em MG é 1:1.400 recém-nascidos. Há pelo menos três hemoglobinas variantes de cadeia beta e quatro de alfa, cujos pontos isoelétricos são semelhantes ao da HbS, o que pode levar ao diagnóstico falso positivo para traço ou doença falciforme. Objetivos: a) diferenciar a HbS de outras variantes com propriedades semelhantes na IEF; b) sequenciar uma variante encontrada em duas crianças homozigotas c) avaliar a relevância clínica desta variante. Métodos: Foram estudadas 126 crianças que tiveram os resultados da triagem neonatal lidos como indeterminados. Confirmação pela IEF no sexto mês de vida mostrou uma variante com mobilidade da HbS. Foram colhidas novas amostras e os géis de IEF foram lidos em duplicata, por três observadores independentes. As variantes foram classificadas, de forma tentativa, como mais rápidas (+0,5 mm), indistinguíveis ou mais lentas (-0.5 mm) do que o controle Hb S. Foi realizada PCR alelo-específica para o gene S em todos os casos; PCR multiplex para as sete deleções da Ñ-talassemia foi realizada nas duas famílias com homozigose da Hb variante. Os genes da alfa-globina foram sequenciados em ambos os casos e o gene beta, no primeiro caso. NCBI NG_000006.1 foi a sequência de referência para o gene . Resultados: 62 crianças foram inicialmente diagnosticadas pelo programa como sendo Hb AS, 62 AV e 2 VV (V = Hb "rara"). Das 756 leituras (126x3x2 = 756) das IEFs, as Hbs foram classificadas como sendo mais rápidas do que a S-controle em 56,7%, mais lentas em 5,4% e indistinguíveis em 35%. A concordância intraobservador variou entre 63,2% e 77,5%. A concordância tríplice interobservador foi de apenas 23,3%. Em 12 casos (9,5%) a PCR para o gene S foi positiva; o padrão de IEF foi mais rápido em 29% de leituras e indistinguíveis de S em 71%. Não havia parentesco conhecido entre as famílias das duas crianças homozigotas. Casamento consanguíneo estava presente em ambas as famílias. A IEF mostrou em ambas as crianças uma única banda com mobilidade da Hb S. A IEF dos pais mostrou o fenótipo AS. O teste de falcização e a PCR alelo-específica para ÒS foram negativos. O sequenciamento do gene Ò na primeira família foi normal. A PCR multiplex para as deleções da Ñ-talassemia revelou que ambas as crianças eram -3.7/-3.7 e todos os pais /-3.7. O sequenciamento do gene híbrido 3.7 revelou uma mutação no códon 78 (AAC> AAA; Asn> Lys; Hb Stanleyville-II), em homozigose para as crianças e em heterozigose para todos os pais. Foi detectada 3.7 do tipo I no gene híbrido: o crossing-over ocorreu a 5 'do sítio de restrição da ApaI, no IVS-2, do gene primitivo 1. Ambas as crianças tinham anemia hipocrômica e leve microcitose, como esperado para pacientes com -3.7 /-3.7. Conclusões: A classificação proposta para Hb S-like por IEF é inadequada. Muitos variantes "indistinguíveis" por IEF foram confirmadas como Hb não-S. Algumas Hb S verdadeiras foram lidas como mais "rápida" do que a S-controle. Contudo a Hb S verdadeira nunca foi lida como mais "lenta" e, portanto, é uma boa pista para o diagnóstico diferencial. Métodos moleculares elucidarão as variantes "raras". Duas dessas crianças, tinham homozigose para a talassemia -3.7 (tipo I) associada à Hb Stanleyville ( 78 Asn>Lys), no estado de homozigose (2Staß2). Os pais foram heterozigotos para ambas as mutações. Microcitose e hipocromia refletem o quadro típico da -talassemia-1.Introduction: Newborn screening is crucial for the identification of children with HbS. The incidence of sickle cell disease in MG is 1:1,400. There are at least 3 beta and 4 alpha globin variants whose isoeletric focusing point is similar to that of HbS, which may lead to false positive diagnosis of sickle cell trait or disease. Objectives: a) to discriminate HbS from variants with similar IEF properties; b) to sequence a variant found in 2 homogygous children, c) to assess the clinical meaning of thos variant. Methods: 126 children who had newborn screening results read as indeterminate and confirmation IEF at age 6 months showing a variant with HbS mobility were studied. New samples were collected and IEF gels were independently read in duplicate by 3 observers. Variants were tentatively classified as faster (+0.5mm), indistinguishable or slower (-0.5mm) than a HbS-control. Allele-specific PCR for S-gene was done in all cases and multiplex PCR for 7 Ñ-thalassemia deletions were done in homozygous cases. Alpha-globin genes were sequenced in both cases and beta-gene, in the first case. NCBI NG_000006.1 was the reference sequence for the gene. Results: 62 children were originally diagnosed by the program as AS; 62 AV, and 2 VV (V=rare Hb). From 756 readings (126x3x2=756) Hbs were classified as faster than control-S in 56.7%, slower in 5.4% and indistinguishable in 35%. The intra-observer agreements varied from 63.2-77.5%. Triple inter-observer agreement was only 23.3%. In 12 cases (9.5%) PCR S-gene was positive; blind IEF pattern was faster in 29% of readings and indistinguishable from S in 71%. Families of the two homozygous children were not related to each other. Consaguineous marriage was present in both families. IEF in both children yielded a single band with HbS mobility. Parents IEF looks like AS phenotype. Sickle preps and ÒS allele-specific PCR were all negative. Ò-gene sequencing in the first family was normal. Multiplex PCR for Ñ-thalassemia deletions disclosed that both children were -3.7/-3.7 and all parents /-3.7. Hybrid 3.7 gene sequencing showed mutation in codon 78 (AAC>AAA; Asn>Lys; Hb Stanleyville-II), homozygous for both children and heterozyzous for all parentes. Type I 3.7 hybrid gene was detected throughout: crossover had ocurred 5 of Apa-I restriction site in IVS 2 of the primitive 1-gene. Both children had mild mycrocytic and hypochromic anemia, as expected for -3.7/-3.7 patients. Conclusions: The proposed IEF classification for S-like Hb is misleading. Many IEF indistinguishable variants were proved not being Hb S. Some true Hb S were read as faster than S. True Hb S, however, was never read as a slower Hb and thus is a good hint for the differential diagnosis. Molecular methods will elucidate the rare variants. In one of these both children had homozygous Ñ3.7 thalassemia (type I) associated with Hb Stanleyville-II (Ñ78 AsnLys), in homozygous state (Ñ2Staß2). Parents were heterozygous for both mutations. Mycrocytosis and hypochromia represent the typical picture of Ñ-thalassemia-1.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEletroforese DeCsAnemia falciformeTriagem neonatalTalassemia alfaHemoglobina falciformeHemoglobinopatiasTriagem neonatalIdentificação de hemoglobinas com corrida eletroforética semelhante à da hemoglobina S no Programa Estadual de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PETN-MG)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_fernanda_silva_pimentel.pdfapplication/pdf3777349https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MEDD-8E3HEM/1/disserta__o_fernanda_silva_pimentel.pdf3f0bd11597c175a33edc976cde5e0bd2MD51TEXTdisserta__o_fernanda_silva_pimentel.pdf.txtdisserta__o_fernanda_silva_pimentel.pdf.txtExtracted texttext/plain196539https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MEDD-8E3HEM/2/disserta__o_fernanda_silva_pimentel.pdf.txt41c1f0633b4fff298422c72b244cfa25MD521843/MEDD-8E3HEM2019-11-14 05:38:07.647oai:repositorio.ufmg.br:1843/MEDD-8E3HEMRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:38:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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