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Cláudia Maria Filgueiras Penidohttp://lattes.cnpq.br/3252942821848107Teresa Cristina da Silva KurimotoDeivisson Vianna Dantas dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/3485765082138420Marcela Ribeiro Lima Sant'Ana2024-02-06T16:29:55Z2024-02-06T16:29:55Z2022-12-14http://hdl.handle.net/1843/63800A produção de vínculos é uma importante estratégia para o cuidado na Atenção Básica (AB). Entretanto, a manutenção do modelo de assistência biomédico e a tendência às especialidades privilegiam um modelo de atendimento fragmentado, que despotencializa esses vínculos. No que se refere ao vínculo entre usuários com sofrimento psíquico grave, seus familiares e equipes de Saúde da Família (eSF), soma-se a isso os estigmas atribuídos a esses usuários, que reforçam a lógica dos especialismos. Dado que a AB é um serviço de base territorial que provê cuidado longitudinal, o que é estratégico para condições crônicas, ela é potencialmente produtora de cuidado em saúde mental, sendo estratégica para a desinstitucionalização. Assim, faz-se relevante compreender como estão sendo construídos, no cotidiano da AB, os vínculos entre usuários com sofrimento psíquico grave, seus familiares e eSF. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar como são e como se produzem os vínculos entre usuários com sofrimento psíquico grave, seus familiares e as eSF. Considerando a pouca produção sobre o assunto na literatura e a imprecisão quanto ao conceito vínculo, apesar de sua centralidade nas políticas públicas de saúde, essa pesquisa qualitativa em saúde teve um caráter exploratório e a técnica de produção de dados foi a entrevista aberta. Foram entrevistados trabalhadores das eSF, usuários com sofrimento psíquico grave que têm a AB como principal referência de cuidado em saúde mental e familiares desses usuários. A análise dos dados foi inspirada no método hermenêutico dialético proposto por Minayo e teve um caráter indutivo e aconteceu em três etapas: a) Ordenação dos dados; b) Classificação dos dados e c) Análise final. A análise dos dados foi submetida à triangulação de pesquisadores. Não foi possível estabelecer elementos que são a priori potentes ou desafiadores para a produção dos vínculos, sendo a forma como os elementos são manejados o mais importante para essa produção. As condições e recursos da rede de saúde, o uso de psicofármacos e a manutenção da lógica biomédica de cuidado são os elementos que se destacaram na produção dos vínculos. A proximidade própria aos vínculos produzidos na AB se mostrou especificamente potente para o cuidado aos usuários com sofrimento psíquico grave na AB. Essa proximidade propicia que manejos relacionais sofisticados aconteçam em situações críticas, mas, ao mesmo tempo, impõe desafios pela porosidade dos papéis assumidos e atribuídos na produção desses vínculos.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIAPsicologia - TesesCuidados primários de saúde - TesesSaúde mental - TesesFamilias - Saúde mental - TesesAtenção Primária à SaúdeSaúde mentalVínculoA produção de vínculos entre usuários com sofrimento psíquico grave, seus familiares e equipes de saúde da famíliainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação OFICIAL.pdfDissertação OFICIAL.pdfapplication/pdf1370595https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63800/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20OFICIAL.pdf308485d6e97e9dcb707365836d16f3e8MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63800/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/638002024-02-06 13:29:55.4oai:repositorio.ufmg.br:1843/63800TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-06T16:29:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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